Sábado, 29 de julho de 2017
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
Comitê que gere a Biosfera do Cerrado denuncia que a Reserva não foi levada em consideração no texto da nova lei.
Por Chico Sant’Anna
O conflito em torno da elaboração pelo GDF da Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS ganha contorno internacionais. Não são só moradores que questionam a proposta. Agora, os questionamentos são feitos por um comitê que representa no Brasil a Unesco, órgão das Nações Unidas, e o seu Programa “O Homem e a Biosfera” – MaB.
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A importância do Cerrado é reconhecida internacionalmente como a savana de maior biodiversidade do Planeta. Em 1992, em Paris, a Unesco, por meio da Coordenação do MaB, aprovou a criação da Reserva da Biosfera do Cerrado – RBC. O MaB é um programa de cooperação científica internacional sobre as interações entre o homem e seu meio e as Reservas da Biosfera (RBs) são a sua principal linha de ação para combater os efeitos dos processos de degradação ambiental. Grande parcela do Distrito Federal está inserida nessa Biosfera. Para assegurar a sua preservação, foi criado pela lei distrital nº 742/1994, o Comitê Distrital da Reserva da Biosfera do Cerrado – CDRBC.