Dois diretores que devem ser nomeados para gerir o instituto possuem ligações controversas com empresas particulares; um conselheiro encontra-se na mesma situação.
Coincidências nebulosas cercam as nomeações dos gestores do Instituto do Hospital de Base, ‘menina dos olhos’ do governador Rollemberg e seu fiel escudeiro, o secretário de Saúde Humberto Lucena. O SindSaúde obteve a informação de que dentre os cotados para a gestão da maior unidade de saúde do DF, curiosamente constam os nomes de dois donos de empresas relacionadas a serviços de saúde. Há ainda um conselheiro administrativo que também é empresário do ramo.
Ismael Alexandrino, atual secretário-adjunto de Gestão em Saúde, assumirá a direção geral do instituto. A ele, pesa o vínculo com a Exame Medicina Diagnóstica, na Asa Sul.
Coincidências nebulosas cercam as nomeações dos gestores do Instituto do Hospital de Base, ‘menina dos olhos’ do governador Rollemberg e seu fiel escudeiro, o secretário de Saúde Humberto Lucena. O SindSaúde obteve a informação de que dentre os cotados para a gestão da maior unidade de saúde do DF, curiosamente constam os nomes de dois donos de empresas relacionadas a serviços de saúde. Há ainda um conselheiro administrativo que também é empresário do ramo.
Ismael Alexandrino, atual secretário-adjunto de Gestão em Saúde, assumirá a direção geral do instituto. A ele, pesa o vínculo com a Exame Medicina Diagnóstica, na Asa Sul.
Outro que também tem seu nome atrelado a não uma, mas duas empresas na área de saúde é Rodrigo Caselli, que deverá ser nomeado diretor de Atenção à Saúde do IHBDF. Caselli é sócio da EMS - Cosultoria e Treinamento em Emergência e da Climed, ambas descritas como atividades de atenção à saúde e de medicina ambulatorial, respectivamente.
Já consta no Diário Oficial (2/8) a designação de Fernando Uzuelli como conselheiro administrativo do Serviço Social Autônomo do IHBDF. Ele é sócio da Clima Clínica dos Médicos Associados S/S Ltda.
Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, a ligação direta de gestores com empresas deixa clara a intenção do governo em usar o Hospital de Base como moeda de troca. “É no mínimo estranho que donos de empresas da área da saúde exerçam funções de gestor em um instituto no qual será possível fazer compras sem licitação. Quem conhece e indica as empresas ganhará com isso e está mais do que claro que são os apadrinhados políticos de Rollemberg quem vão lucrar. A criação desse instituto não visa nenhuma melhoria no atendimento, é apenas um balcão de negócios. O sindicato jamais pactuará com essa situação”, garantiu.
