Terça, 29 de agosto de 2017
Na Operação Genebra, o ex-presidente
do PPS-DF também é investigado por direcionar contratação. Neste caso,
para a filial da Cruz Vermelha de Petrópolis, com objetivo de
administrar duas UPAs.
Por Ana Maria Campos-Correio Braziliense/Reprodução
Blog do Sombra
Investigado na Operação Genebra, o ex-secretário adjunto de Gestão da
Saúde Fernando Antunes foi condenado a três anos de detenção por ter
dispensado licitação e escolhido de forma direcionada e com
superfaturamento a empresa Toesa Service Ltda., para transporte de
pacientes em ambulâncias e vans. Foram dois contratos fechados em 2009. A
justificativa para a escolha, sem concorrência, se baseou em suposta
emergência. Havia na época um receio de aumento do número de pacientes
provocado pela epidemia de H1N1. A juíza Maria Augusta de Albuquerque
Melo Diniz, da 3ª Vara Criminal de Brasília, considerou que o surto da
doença foi utilizado, “de forma oportunista e artificial”, para a
contratação da empresa sem licitação. Em depoimento à Justiça, Antunes
afirmou que o receio de uma situação crítica na época se deveu, entre
outras coisas, ao fato de Brasília abrigar todo o corpo diplomático e
ser, por isso, um centro de visitantes do mundo inteiro que entram e
saem todo o tempo. Antunes poderá aguardar o julgamento do recurso em
liberdade. A sentença foi proferida na semana passada. Na Operação
Genebra, o ex-presidente do PPS-DF também é investigado por direcionar
contratação. Neste caso, para a filial da Cruz Vermelha de Petrópolis,
com objetivo de administrar duas UPAs.