Quarta, 16 de agosto de 2017
Aécio Amado - Repórter da Agência Brasil
Mais de 50 policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão
em Porto Alegre, Canoas e Glorinha, no Rio Grande do Sul, e em Brasília.
Também foram autorizados pela Justiça Federal o sequestro de bens e a
quebra de sigilo dos investigados.
“Com dados obtidos a partir do
compartilhamento das informações da 26ª fase da Operação Lava Jato
(Operação Xepa), foi possível aprofundar as investigações sobre esquema
envolvendo a lavagem de dinheiro por meio de entidade associativa ligada
a grandes empreiteiras”, diz a nota da PF.
De acordo com as
investigações, a entidade associativa recebia das empreiteiras um
percentual do valor de obras públicas feitas no Rio Grande do Sul. Os
contratos de assessoria entre a entidade e as empresas de fachada eram
usados para dar aparência de legalidade às operações financeiras de
retirada de valores.
“O nome da operação é uma referência à
origem das informações que possibilitaram o aprofundamento das
investigações. Étimo é um termo que exprime a ideia de origem, que serve
de base para uma palavra, a partir da qual se formam outras”.