Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
O
Comando Militar do Leste informou que é indevido o uso de máscaras com
desenhos de caveira, por militares das Forças Armadas, nas operações
diárias na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio, contra o crime
organizado, e que a prática está sendo coibida. Os soldados que
utilizaram o acessório podem ser responsabilizados. Nesta semana,
circularam imagens e fotos com soldados que participam da operação na
Rocinha usando máscaras com desenhos de caveira.
De acordo com o
porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, essas
peças se chamam balaclavas, espécies de toucas, e estão previstas no
regulamento do uso de uniformes das Forças Armadas, nas cores preta e
azul, mas lisas, sem qualquer inscrição ou desenho.
O coronel
disse que por ser algo simples, os envolvidos não devem sofrer sanção,
mas apenas uma advertência pelo uso do equipamento, nas cores diferentes
das previstas no regulamento militar.
“O uso indevido de uma
peça do uniforme já está sendo corrigida e vai ser chamada a atenção de
quem a usou. A própria chamada de atenção já resolve o problema”, disse o
porta-voz do CML.
As balaclavas, como são chamadas as máscaras,
têm a finalidade de proteger os soldados de situações do clima e do meio
ambiente, como o sol, vento e frio, entre outras.