Segunda, 4 de setembro de 2017
De acordo com a diretora do Sinpro Rosilene Corrêa, foram produzidas “mensagens” para cada um dos 24 distritais.
Metrópoles / Blog do Sombra
O Sindicato dos Professores do Distrito Federal abriu o mês de setembro
com uma nova campanha publicitária. Nas peças, divulgadas por rádio, TV
e redes sociais, e estrategicamente espalhadas pelas principais regiões
administrativas do DF, a entidade pressiona os deputados distritais a
não aprovarem o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 122/2017. De
autoria do Poder Executivo, o texto pode ser votado nesta terça-feira
(5/9) pela Câmara Legislativa. Ele modifica o regime previdenciário do
funcionalismo público distrital.
Para o GDF, a medida é urgente para sanear as contas públicas. Mas,
segundo o Sinpro, “no fundo, o PLC permite sacar o dinheiro do Iprev dos
educadores para “liberar caixa” do GDF”. No texto de divulgação da
campanha, o sindicato aponta que o governador não pediu autorização dos
distritais para atrasar pagamentos pactuados com a categoria, como as
pecúnias devidas aos aposentados, mas agora o socialista precisa do voto
de cada distrital para mexer na Previdência dos servidores.
Assim, as peças publicitárias dialogam diretamente com cada deputado,
aumentando a pressão pela não aprovação do PLC. A entidade também
distribuiu aos educadores ativos e inativos os telefones dos
parlamentares para que a categoria ligue e mande mensagens pedindo o
voto contrário à proposta do Buriti.
De acordo com a diretora do Sinpro Rosilene Corrêa, foram produzidas
“mensagens” para cada um dos 24 distritais. “Nem todas estão no ar, pois
estamos divulgando aos poucos, desde o dia 1º”, comentou. “Conseguimos
chamar a atenção dos deputados e, agora, nossa expectativa é de que eles
adiem a votação prevista para esta terça (5) ou, se de fato entrar na
pauta, rejeitem a proposta”, acrescentou.
Na dúvida, o Sinpro convocou para a tarde desta terça um ato com
paralisação das aulas em toda a rede pública de ensino. Ônibus sairão, a
partir das 12h, de nada menos do que 12 regiões administrativas para
levar os educadores à sede do Legislativo: eles prometem fazer barulho
nas galerias contra o PLC.