Do Blog Náufrago da Utopia
Por Celso Lungaretti
"O Homem é estúpido" foi uma afirmação genérica. Estaria o papa pensando particularmente em alguém? |
E
incompreensivelmente sucintas as notícias publicadas na grande
imprensa, como se carecesse de maior importância... a sobrevivência ou
extermínio da humanidade!
Garimpando no Google, acabei encontrando, no site português Rádio Comercial, esta que abaixo reproduzo:
"O
papa Francisco disse, a propósito da destruição do meio ambiente e da
falta de consciência para esse problema, que 'o Homem é estúpido'.
Francisco
usou uma frase do antigo testamento: 'O Homem é um tolo, ele é um Homem
teimoso que não vê, o único animal que tropeça duas vezes na mesma
pedra', para criticar o fato de não serem tomadas medidas rápidas para
proteger o ambiente das alterações climáticas.
'Aqueles
que negam a mudança climática têm que ir aos cientistas e
perguntar-lhes. Eles são claros e precisos', disse Francisco,
referindo-se às imagens recentes do Ártico.
'Os
cientistas dizem claramente o caminho a seguir', disse o papa,
acrescentando que 'todos têm uma responsabilidade moral, mais ou menos,
moral', acrescentou.
O
gelo do Ártico é essencial à sobrevivência de espécies. Contribui
também para travar o aquecimento global ao reenviar a radiação solar
para o espaço e impedir o calor do oceano de aquecer o ar. Se este
espelho gigante de gelo for substituído pelo oceano azul, a radiação
solar é absorvida, o que acelera as alterações climáticas.
Mas,
a tendência de recuo da superfície gelada é nítida. O seu mínimo foi em
2012, quando se ficou pelos 3,41 milhões de quilômetros quadrados, que é
metade da média do verificado entre 1979 e 2000.
Em
média, a superfície gelada do Ártico tem oscilado entre cinco milhões
de quilômetros quadrados no verão e 14 milhões no inverno.
Acresce
que as dez extensões menores da superfície de gelo observadas desde
1979, quando começaram os registros obtidos por satélite, ocorreram todas
a partir de 2007.
Em
2016, a região conheceu os seus doze meses mais quentes desde o início
dos registros em 1900, calor que provocou um degelo inédito e atrasou a
formação de gelo no outono.
Se
nada for feito para diminuir o aquecimento global, o Ártico pode ficar
sem gelo até a metade do século, calcularam cientistas num estudo
divulgado em março na revista Nature Climate Change".