O governador Rodrigo Rollemberg anda num estado irritadiço, bastante diferente daquele apresentado por ocasião das rodas de conversas no período pré-eleitoral, há quase quatro anos e se diz injustiçado pelas críticas de entidades comunitárias. Foto de Marta Crisóstomo Rosário

Distanciamento popular e dificuldades de manter a base governista unida tornam governador impaciente

Por Chico Sant’Anna
A proximidade das eleições, as dificuldades de manter unida a base de apoio partidário – o PDT é o mais recente partido a abandonar o barco -, e o distanciamento de organizações da sociedade civil que o apoiaram nas eleições de 2014 parecem estar deixando o governador Rodrigo Rollemberg num estado irritadiço, bastante diferente daquele apresentado por ocasião das rodas de conversas no período pré-eleitoral, há quase quatro anos.

Pouco aberto a criticas, o governador recebeu uma delegação de vinte entidades comunitárias do DF, insatisfeitas com as propostas de políticas urbanas, ambientais e de mobilidade, dentre uma relação de quatorze pontos que compuseram uma carta aberta à população que provocou a reunião.

Para entender as críticas das entidades comunitárias, leia também:
As organizações defendiam mais estudos técnicos e, principalmente dos impactos na crise hídrica, antes de se avançar nas propostas da nova LUOS, e de propostas de mudanças urbanísticas, tais como a implantação da segunda Etapa do Taquari, na Serrinha do Paranoá, do Adensamento Urbano do Park Way, das mudanças de destinação de uso de áreas hoje consideradas apenas residenciais e do recém-anunciado Planap – pelo qual poderá haver uma proliferação de puxadinhos em todo o Distrito Federal, atropelando os projetos urbanísticos elaborados para cada uma das cidades.