Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 1 de outubro de 2017

TRUCULÊNCIA DE MARIANO RAJOY ENVERGONHA O MUNDO E NÃO É CAPAZ DE GOLPEAR O REFERENDO DE INDEPENDÊNCIA APROVADO POR SETE MILHÕES DE VOTOS NA CATALUNYA [VÍDEOS]

Domingo, 1º de outubro de 2017
Por ANDRÉ MOREAU*






A chuva não foi suficiente para impedir a mobilização de milhares de eleitores que aguardaram pacientemente que os centros de votação fossem abertos às nove horas, para sob aplausos e muita emoção, receber outros apoiadores do Referendo de Independência, mesmo tendo que enfrentar ataques policiais, sabotagens na internet, mas com firmeza e sem perder a ternura.






O referendo de independência da Catalunha (1), marca a insatisfação dos catalães com o sistema excludente do imperialista Mariano Rajoy que não admite a independência, apesar de se auto proclamar um democrata. A truculência imperialista ordenada por Rajoy, no entanto, revelou o seu nível: um ditador de república bananeira.


Seguimentos da guarda civil e da polícia nacional atacaram o povo que exercia pacificamente o direito democrático de escolher o seu futuro



Até o encerramento desse artigo, foi constatado que quatrocentos e sessenta (460) pessoas foram brutalmente feridas e ou intoxicadas nos ataques imperialistas. Há diversas imagens disponíveis na "Internet", apesar da sabotagem junto a grande rede, que registram a ação dos policiais fascistas do imperialista Mariano Rajoy, contra os independentistas: a golpes de cassetes na cabeça de pessoas idosas; arrastando jovens por escadas; provocando fraturas em centenas de eleitores que tentavam com diálogo impedir a invasão a colégios eleitorais por parte dos gorilas que usaram marretas nas respectivas invasões, para recolher urnas cheias e lacradas.



A "democracia" espanhola




Un grup de desenes d’antiavalots de la policia espanyola ha irromput a la plaça de l’ajuntament d’Aiguaviva (Gironès) quan la gent que s’aplegava al col·legi electoral que hi havia instal·lat allà feia un dinar de germanor. Tot era ple de famílies, amb canalla i gent gran; la gent ha alçat les mans i s’ha mantingut immòbil, quan els agents els han atacat a cops de porra i després amb el llançament de gas lacrimogen.



O clima truculento carrega o "modus operandis" da Operação condor implantada na América Latina: as ordens na tentativa de algemar as mentes dos eleitores catalães, partiram do tribunal espanhol, ordenando o confisco do material eleitoral, o fechamento das escolas onde o processo de votação ocorreria, mas de acordo com noticiários anteriores, a violenta repressão foi tramada por Mariano Rajoy com o presidente racista, Donald Trump que enviou um navio cargueiro, para Catalunya, com dezenas de veículos, centenas de armas, bombas com diferentes tipos de gás e mercenários fantasiados de policiais, mas encapuzados desrespeitando tratados internacionais de direitos humanos.



Cumpre ressaltar que a maioria dos agentes públicos da Guarda e do Corpo de Bombeiros apoiou a convocação do Referendo Independentista, convocado pelo Governo da Catalanya.



Um número ainda não revelado de eleitores catalãs, ainda que feridos, foram presos pelos citados elementos encapuzados.



Devemos questionar diante da opinião pública o que Mariano Rajoy e Donald Trump, pretendem fazer com o povo catalão que não admite viver acorrentado por imperialistas fracassados.



Guarimberos fardados




É esse o "modus operandis" dos imperialistas que se auto-proclamam "democratas", de garantir justiça?



Os imperialistas pensam em manter a decisão de aplicar multas pesadas objetivando amedrontar os membros da organização do Referendo de Independência?



Ou é mais rentável, dar as costas de vez para a democracia e declarar guerra contra o povo da Catalunya, justificando com mentiras repetidas que o direito do povo decidir o seu futuro, é um ato terrorista?



* Via e-mail / André Moreau, é Coordenador-Geral da Pastoral IDEA, Professor, Jornalista, Diretor do IDEA, Canal Universitário de Niterói, Unitevê, Universidade Federal Fluminense (UFF).

Fonte: Tribuna da Imprensa Sindical