Domingo, 14 de janeiro de 2018
Por Aldemario Araujo
SAÚDE E BEM-ESTAR
50 textos (um a cada final de semana). Registros de uma caminhada em busca de saúde e bem-estar consistentes e duradouros.
Minhas formação acadêmica e atuação profissional são na área jurídica. Não tenho nenhuma instrução formal na área de saúde.
Entretanto, por razões esclarecidas já no próximo escrito, persigo um estado de saúde e bem-estar consistentes e duradouros. Esse, aliás, é (ou deve ser) um objetivo de vida de toda e qualquer pessoa.
Em textos curtos, um a cada final de semana, divulgarei uma série de conhecimentos e experiências pessoais acumulados nos últimos dois anos (um processo ainda em curso).
Boa parte das questões levantadas envolvem hábitos saudáveis de alimentação e atividades físicas apontados por profissionais da área de saúde. Não comportam nenhum risco, minimamente considerável, para a quase totalidade das pessoas.
Existem, entretanto, alguns pontos mais sensíveis, destacados por importantes profissionais da área de saúde. Procedimentos das indústrias farmacêutica, agropecuária (incluindo agrotóxicos e transgênicos) e de alimentos processados serão questionados (você já se deu conta que a comida se transformou numa commodity, negociada como um título no onipotente mercado). A medicina baseada quase que exclusivamente na prescrição de medicamentos com preocupantes efeitos nocivos e colaterais será contestada. Certos mitos na área de saúde serão problematizados (alguns exemplos: a) baixe o colesterol; b) gordura afeta negativamente a circulação e o coração; c) sal provoca pressão alta; d) você precisa de cálcio para os ossos e e) evite o sol, ele causa câncer de pele). Sugiro fortemente, para esses assuntos, a seguinte postura: a) não adote nenhum comportamento ou conduta a partir exclusivamente dos textos lidos; b) pesquise com o máximo de profundidade possível as matérias veiculadas e c) busque um diálogo franco com os profissionais que acompanham a sua saúde.
“Infelizmente vivemos em um mundo onde conhecemos muito pouco sobre aquilo que usamos, defendemos ou criticamos. Um mundo de aparências, preconceitos, propagandas e enganos. Sabemos pouco sobre o que comemos, sobre nossos investimentos, sobre as estruturas políticas e de poder, e também sobre o que queremos. E é desse universo de desconhecimento, de comportamento míope e de manada que alguns poucos se aproveitam para ter cada vez mais poder, dinheiro e meios” (Eduardo Moreira. O que os donos do poder não querem que você saiba. Editora Alaúde).
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).
"Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio" (Hipócrates).
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Texto 2
Por meses uma crescente dor nas costas me incomodava. Estava com cerca de 114 quilos, altura de 192 centímetros e 49 anos de idade. O quadro era de obesidade (moderada), segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) implementado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Cultivava o sedentarismo. A alimentação, sem restrições ou cuidados, envolvia o consumo de muito refrigerante, leite, açúcar refinado, queijos e industrializados diversos.
Lembro como hoje. Era o último dia do ano de 2015. Fui a um restaurante de massas jantar com a minha linda esposa. Fiquei praticamente travado (sem poder movimentar o tronco) e com considerável dificuldade de andar.
Naquele dia, diante daquele triste e preocupante quadro, tomei a decisão de fazer um check-up (avaliação médica de rotina conjugada com exames específicos em função da idade, sexo e históricos pessoal e familiar) e tentar reverter a situação antes que algo mais grave acontecesse.
Impressiona a força pedagógica ou educativa de certos sustos que se toma na vida. Alguns dizem que se trata da aprendizagem na base da força bruta, do medo e da “ameaça” (de coisa pior).
As seguintes iniciativas modificaram o quadro retratado: a) ingestão diária de suplemento de vitamina D (depois vieram outros suplementos); b) prática diária de pelo menos uma hora de atividade física leve (sequer caracterizada como exercício físico) e c) alimentação mais natural possível com redução drástica de alimentos processados (iniciativa que reclama aprofundamento e seleção mais específica de itens).
Ao final de dois anos, “perdi” cerca de 14 quilos (e não pretendo achá-los, até porque migrei da categoria “obeso” para “excesso de peso” em termos de IMC) e as dores nas costas literalmente sumiram. Meu quadro geral de saúde não é o ideal (exige o prosseguimento da caminhada). Entretanto, a situação atual é muito melhor do que aquela observada no final de 2015.