Domingo, 11 de fevereiro de 2018
Superintendente do órgão no DF, Carlos Madson Reis, contesta fala de Rollemberg sobre idade de Brasília. Arquiteto cobra manutenção, e diz que preservação não pode virar 'camisa de força'.
Por Mateus Rodrigues, G1 DF/Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília/Divulgação
e Portal ContextoExato
O desmoronamento de um viaduto na área central de Brasília, na manhã da última terça-feira (6), não expôs apenas as rachaduras no concreto armado e nas ferragens do Eixão Sul. A falta de manutenção sistemática na infraestrutura da capital, o empurra-empurra entre os gestores e a deterioração da capital mais jovem da América do Sul vieram à tona de imediato, antes mesmo do início das obras de reconstrução no local.
No caso do Plano Piloto, toda essa discussão está sujeita a um fator ainda mais complexo: o tombamento do conjunto urbanístico de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade. O título da Unesco completou 30 anos em dezembro mas, para além do status e da poesia, impõe uma série de restrições e obrigações ao poder público.