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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Cruz Credo!!! Mesmo com verba disponível, Saúde deixa de investir R$ 2,9 mi no Samu

Quinta, 7 de junho de 2018
Secretaria abriu mão do aporte financeiro, que poderia amenizar e solucionar problemas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


Do Metrópoles 
Por Douglas Carvalho
A penúria da saúde pública do DF não tem bastado para o governo local empenhar todos os recursos financeiros disponíveis a fim de amenizar os problemas do setor. De 2015 a 2017, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) abriu mão de R$ 2,9 milhões destinados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A falta de utilização do dinheiro, inclusive, motivou a Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) a apurar supostas “irregularidades na prestação de serviços pelo Samu 192 no DF, especialmente sobre a ausência de recursos materiais necessários à execução dos atendimentos (equipamentos e insumos)”.

MAIS SOBRE O ASSUNTO
Para isso, o órgão instaurou, em fevereiro deste ano, um procedimento preparatório – tal instrumento é utilizado quando fatos ou autoria não estão claros. Também solicitou à SES-DF tabela relativa às fontes de recursos do Samu e informe sobre a situação dos contratos de fornecimento de insumos e materiais que atendem o serviço.
O procedimento preparatório, segundo a PRDF, está em fase de apuração. A partir daí, poderão ser constatadas irregularidades, com a possibilidade de instauração de inquérito civil ou ação.

Defeitos em ambulâncias
O aporte financeiro poderia sanar problemas da combalida rede pública de saúde do Distrito Federal. Entre eles, os recorrentes defeitos mecânicos das ambulâncias do Samu.

“Hoje, somente 70% da frota rodam. O restante está parado por falta de manutenção”, relatou uma servidora que tem 18 anos de carreira na SES-DF. Ela concordou em falar com o Metrópoles apenas sob condição de anonimato, por medo de possível retaliação.

Ela acrescentou que, hoje, o Samu dispõe de 30 ambulâncias, nove unidades de atendimento avançado (USAs) – veículos que têm médicos – e motocicletas – chamadas, internamente, de “motolâncias”.

No último 1º de março, houve o reforço de 23 veículos. Ainda assim, o problema persiste, de acordo com o relato da servidora. “Em média, são utilizadas 22 ambulâncias, sete USAs e 10 ‘motolâncias’, por exemplo”, detalhou.

Segundo ela, o dinheiro poderia solucionar também a insuficiência de desfibriladores externos automáticos (DEAs), utilizados em casos de paradas cardiorrespiratórias. A mulher contou que nem todas as ambulâncias contêm o aparelho, primordial nesse tipo de socorro.
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