Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Irmão de paciente internada há vários dias no HRG foi obrigado a improvisar cadeira de rodas. Verdade que a gerigonça está mais no rumo certo que a saúde perdida do governo do DF

Quinta, 28 de junho de 2018
É ou não é um engenho? Clique na imagem e observe melhor a gerigonça.


Sabe que zorra é essa da foto acima?

Esta coisa é uma 'cadeira de rodas' para paciente que está há vários dias internada na área de ortopedia, esperando cirurgia, no outrora eficaz Hospital Regional do Gama. As fotos são da tarde de hoje (28/6).

A paciente está com as duas pernas quebradas. E nada de cirurgia.

Irmão marceneiro da mulher internada, paciente que aqui não citarei o nome, para preservá-la dessa situação humilhante, usou dos seus ofícios, da sua criatividade, para levar um mínimo de conforto à parente querida.

Sem o 'engenho' do irmão marceneiro, a paciente estaria há quase um mês sem tomar banho e sem ir ao banheiro.

É que a cadeira de rodas do hospital até que dá para rodar nos corredores, mas entrar no banheiro é impossível.

Um grande enigma este no HRG: ou a cadeira é larga demais, ou as portas dos banheiros femininos são estreitas demais. A cadeira não passa. Não é piada! Parece piada, mas é a verdade. É como se você comprasse um automóvel e as pistas tivessem menor largura que o veículo. Um automóvel de dois metros de largura é impossibilitado de passar numa pista de apenas um metro e 90 centímetros de largura.

Esteja à vontade para clicar nas imagens a seguir e 'apreciar' uma situação pela qual tem de passar paciente da rede pública de saúde de um governo sem rumo e sem direção. Observe também o que é a cortina e o sistema de fechamento que preserva um pouco a intimidade dos pacientes internados.



Pode, Rodrigo!