Quinta, 17 de agosto de 2017
Do MPF
Dez trabalhadores rurais foram mortos no massacre.
Representação encaminhada à Procuradoria denuncia ausência de renovação
das equipes que investigam os assassinatos
Imagem: Pexels
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do
Ministério Público Federal, enviou nessa quarta-feira (16/8) ao ministro
da Justiça e Segurança Pública, Torquato Lorena Jardim, pedido de informações
acerca de suposta suspensão das investigações sobre a chacina ocorrida
em maio deste ano no município de Pau D'Arco, sudeste do Pará. O
episódio resultou na morte de dez camponeses e ocorreu durante ação de
busca e apreensão conduzida por forças policiais.O pedido de esclarecimentos ao Ministério da Justiça atende representação
encaminhada à PFDC pela Comissão de Direitos Humanos e Defesa do
Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará. No documento, o
presidente da Comissão, deputado Pedro Bordalo, destaca informações
publicadas em veículos de imprensa de que a equipe de policiais federais
que investigam os assassinatos não teria sido renovada pelo governo
federal.
Sobre a chacina – No dia 24 de maio de 2017, durante uma operação policial que cumpria mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento na morte de um segurança da fazenda Santa Lúcia, no Pará, dez trabalhadores rurais foram mortos a tiros. O episódio faz de Pau D’Arco palco do maior massacre campesino desde Eldorado do Carajás, em 1996, quando 19 agricultores foram assassinados. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, em conjunto com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, participou de missão emergencial que esteve no local do massacre para acompanhar a perícia e exigir celeridade na investigação do caso.
Sobre a chacina – No dia 24 de maio de 2017, durante uma operação policial que cumpria mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento na morte de um segurança da fazenda Santa Lúcia, no Pará, dez trabalhadores rurais foram mortos a tiros. O episódio faz de Pau D’Arco palco do maior massacre campesino desde Eldorado do Carajás, em 1996, quando 19 agricultores foram assassinados. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, em conjunto com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, participou de missão emergencial que esteve no local do massacre para acompanhar a perícia e exigir celeridade na investigação do caso.