
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
OPERAÇÃO KRAMPUS MPDFT —investiga superfaturamento de R$ 6 milhões no Nosso Natal 2024

Crédito do BNDES para micro, pequenas e médias empresa sobe 46% no ano

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
Irmã tenta levar equipamento eletrônico a tenente-coronel preso
Verbas federais: Ibaneis “reclama de barriga cheia”

Flávio Dino nega liberação de emendas parlamentares suspensas

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou nesta segunda-feira (30) a pedido do Senado Federal para a liberação dos recursos das emendas de comissão que foram suspensas pelo próprio magistrado.
De acordo com a decisão do ministro, a forma como as emendas foram apresentadas contraria a Lei Complementar nº. 210/2024 e a Resolução do Congresso Nacional nº 001/2006. No texto o ministro indaga “como empenhar uma ‘emenda de comissão’ cuja indicação do beneficiário e o valor a ser a ele repassado não foram aprovados pela Comissão?”
Flávio Dino é relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 854, ação do PSOL, contra a falta de transparência da destinação de recursos públicos do Orçamento federal – liberados pelo Congresso Nacional.
Na semana passada, o ministro Flávio Dino suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares por entender que os recursos não cumpriram os critérios de transparência e rastreabilidade, previstos em lei, e determinou ainda a instauração de um inquérito policial para apurar o caso.
Pedro Augusto Pinho: Quanto custou ao Brasil a derrota eleitoral de Brizola em 1989.
Por Pedro Augusto Pinho*
O fim do período dos governos militares (1964-1985) ainda não encontrou a narrativa objetiva e completa que registre este período da História do Brasil.
Vários interesses deformam a compreensão. Em nossa opinião, o principal é a participação do poder financeiro internacional, o verdadeiro condutor do Brasil desde 1980 e que não quer assim ser identificado.
Também não há homogeneidade entre os cinco governantes militares, excluídos os dois meses da Junta Militar (31/08 a 30/10/1969): Castelo Branco (15/04/1964-1967), Costa e Silva (15/03/1967-1969), Médici (30/10/1969-1974), Geisel (15/031974-1979) e Figueiredo (15/03/1979-1985).
Castelo Branco foi um governo estadunidense aqui. Faziam parte Lincoln Gordon, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, o coronel Vernon Walters, agente da Central Intelligence Agency (CIA), o embaixador Roberto Campos, entre outros estrangeiros e notórios entreguistas nativos.
Esse governo tratou de alterar a trajetória nacionalista de João Goulart, facilitando com mudanças na legislação as manipulações cambiais e, principalmente, com repressão, prisões, torturas e assassinatos, o estabelecimento do domínio estadunidense aqui.
Criou o Serviço Nacional de Informações (SNI), porém seu idealizador, general Golbery do Couto e Silva, longe de profissionalizar a atuação da “inteligência”, fez de seu mandato (1964-1967) um órgão de opressão e fofocas palacianas.
Médicos alertam para acidentes com fogos de artifícios nas festas

Novos Baianos se apresentam no Festival Educadora 2024
TV Brasil exibe show, em parceria com a TVE Bahia
Especiais TV Brasil
No AR em 01/01/2025 - 23:00
Ministério abre consulta para plano de prevenção da Mata Atlântica

domingo, 29 de dezembro de 2024
Direitos Humanos —ONG denuncia sumiço de fotos de crianças vítimas da violência no RJ

As fotos de crianças mortas por balas perdidas entre os anos de 2020 e 2024, no Rio de Janeiro, que foram colocadas, neste sábado (28), na Lagoa Rodrigo de Freitas, foram arrancadas. A exposição das fotos, organizada pela Rio de Paz, visa denunciar a violência no estado.
A iniciativa incluiu fotos policiais militares mortos em conflito. As imagens permanecem no local.
A organização não governamental Rio de Paz informou que tomou conhecimento do ato de vandalismo, por meio de mensagem postada em rede social.
“Deixaram só as placas dos PMs. Uma tristeza! Não temos ideia da motivação, muito menos de quem foi. Não sabemos nada. Fomos avisados por um seguidor que passou pela Lagoa e nos avisou agora de manhã por mensagem no Instagram”, disse a organização.
O fundador da Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, colocou flores no local e afirmou que a intenção é refazer o memorial, incluindo a faixa que também foi levada.
Paciente amarrada —Organizações exigem fechamento urgente de hospital psiquiátrico no DF
Fórum cobra explicações sobre a causa da morte de jovem de 24 anos no Hospital São Vicente de Paulo

O Fórum de Luta Antimanicomial do Distrito Federal emitiu uma nota de repúdio e indignação em razão da morte de Raquel Franca de Andrade, jovem de 24 anos, no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP). O documento é assinado por mais de 30 organizações, movimentos sociais, coletivos e grupos que atuam no debate sobre a saúde mental, tanto em nível nacional quanto local.
“O HSVP é um manicômio público e que funciona há vinte e cinco anos de maneira ilegal, em franco descumprimento da Lei Distrital nº 975/1995 e da política de saúde mental nacional. Mais do que nunca, o seu fechamento é urgente para que cesse sua violência manicomial, e para que direitos de pessoas em sofrimento psíquico grave sejam garantidos e vidas respeitadas”, diz trecho da nota.
:: Paciente morre em condição suspeita no Hospital São Vicente de Paulo, no DF ::
De acordo com informações da Secretaria de Saúde do DF, Raquel Franca de Andrade estava internada no HSVP desde 2020. O prontuário médico, ao qual o Brasil de Fato DF teve acesso, aponta que no dia 25 de dezembro, às 19h29, a paciente apresentou uma "crise convulsiva, simulando??”. A suposta simulação foi avaliada pela plantonista do hospital, que informou no documento, que aplicou medicação de acordo com a prescrição médica da paciente. O óbito da paciente foi constatado às 20h41.
Os deputados distritais Fábio Félix (Psol-DF) e Gabriel Magno (PT-DF) oficiaram a Secretaria de Saúde com pedido de informações sobre o caso. A suspeita é que houve falhas assistenciais e condutas inadequadas no atendimento à paciente.
Em nota, o Fórum exige providências do governador do Distrito Federal e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
sábado, 28 de dezembro de 2024
POSSE EM JANEIRO —Movimentos populares pedem que Lula reconheça vitória de Maduro: 'Respeito à soberania venezuelana’
Moraes nega pedido de defesa e mantém prisão de Daniel Silveira



Denúncia —Acampamento do MST sofre ameaça de despejo e tem escola e casas demolidas no RN



Águas Lindas de Goiás: de cidade-dormitório a polo high tech
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Desigualdade —Bônus de R$ 3 bi distribuído pelo BTG à diretoria supera economia estimada com corte no BPC e expõe contradição fiscal
Banco tem lucrado acima da média e diz que 'ajuste fiscal mais severo beneficiaria muito nossos negócios'
O BTG Pactual vai muito bem, obrigado. Tanto que, em 2024, distribuiu cerca de R$ 3 bilhões em bônus para seus admnistradores. O banco é um dos maiores porta-vozes da instituição abstrata "mercado" e, por meio de seus representantes, é defensor de medidas de ajuste fiscal e redução do poder de investimento do Estado, ainda que isso represente cortes em áreas fundamentais e programas sociais.
A bonificação recorde concedida pelo banco de André Esteves — fundado por Paulo Guedes — reflete o lucro crescente da instituição. O montante supera em 26% os valores pagos no ano anterior e contrasta, por exemplo, com a economia de R$ 2 bilhões prevista pelo governo com mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), parte do pacote fiscal aprovado recentemente no Congresso.
Bônus bilionário em um cenário de lucros crescentes
O BTG Pactual, maior banco de investimento da América Latina, reportou nos três primeiros trimestres de 2024 um lucro líquido acumulado de R$ 9 bilhões, alta de 19,5% em relação ao ano anterior. Com R$ 1,5 trilhão em ativos sob gestão, a instituição consolidou-se como um "outlier" no setor, crescendo acima da média das concorrentes.
Os lucros crescentes permitiram a distribuição recorde de bônus, fortalecendo a política de remuneração generosa do banco. Ao mesmo tempo, o BTG tem defendido ajustes fiscais severos como "essenciais para a recuperação econômica do Brasil".
Cortes no BPC e Bolsa Família atingem milhões de vulneráveis
A disparidade entre as economias realizadas em programas sociais essenciais e os ganhos acumulados por instituições como o BTG escancaram as contradições de um modelo que prioriza o lucro sobre o bem-estar coletivo.
STF estabelece regras para uso de câmeras corporais pela PM de SP

Desemprego em novembro chega a 6,1%, o menor desde 2012

Zona Verde —Parlamentares criticam privatização de estacionamentos no DF

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Promotoria Militar requisita que PMDF investigue suposta estratégia de defesa de oficiais
Estelionato sentimental: golpes afetivos no DF lesam mulheres em mais de R$ 2,7 milhões
Quinta, 26 de dezembro de 2024
Pesquisa inédita no Brasil, realizada por integrantes do Ministério Público, revelou o perfil das vítimas, estratégias dos criminosos e desafios na Justiça e na elaboração de políticas públicas no enfrentamento a esse tipo de crime
O estelionato sentimental cresce como uma forma silenciosa de violência patrimonial contra mulheres, especialmente em contextos das relações afetivas. Uma pesquisa inédita no Brasil, realizada por integrantes do Ministério Público, e publicada nesta quinta-feira, 19 de dezembro, analisou 39 casos registrados no Distrito Federal, entre 2019 e 2020, e revelou não apenas as principais características desses golpes, mas também as dificuldades enfrentadas pelas vítimas para obter justiça.
De acordo com os autores do estudo “O Golpe de Don Juan: análise da fenomenologia e das respostas da justiça ao estelionato sentimental”, o promotor de justiça Thiago Pierobom, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e o assessor jurídico Gabriel Santana, da Procuradoria-Geral da República (PGR), a pesquisa teve o objetivo de compreender a fenomenologia dos casos de estelionato praticado por parceiro íntimo ou familiar e as respostas oferecidas pelo sistema de justiça, à luz da criminologia feminista, de forma a melhor orientar políticas públicas para responder a esse fenômeno.
O estudo aponta o perfil predominante das vítimas: mulheres brancas (53,8%), entre 25 e 44 anos (65%), residentes em bairros de classe média-alta (61,9%) e com renda acima de três salários mínimos (59%). O valor dos golpes soma a quantia de R$2,7 milhões. “O perfil é substancialmente distinto dos casos de violência doméstica física grave, majoritariamente contra mulheres negras de classe baixa”, aponta a pesquisa.