segunda-feira, 3 de maio de 2010

Baêêêêêêêêêaa!

Segunda, 3 de maio de 2010
O meu Esquadrão de Aço, duas vezes campeão do país (em 1959, campeão da Taça Brasil em cima do poderoso Santos de Pelé, Coutinho, Mengálvio e tudo o mais. Em 1988, Campeão Brasileiro, ganhando do Internacional), 43 vezes campeão baiano, e muitas vezes campeão de outras competições, está de cabeça baixa, envergonhado, desmoralizado. Ganhou do Vitória ontem, domingo, seu maior rival, mas o rubro-negro baiano levou o campeonato estadual.
Desastradas e seguidas administrações tem levado o meu BAÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊAAAAA para uma situação humilhante.
Um quadro que bem revela, com humor e ironia, a dramática situação pela qual o Esporte Clube Bahia passa é o descrito hoje no excelente Blog Bahia em Pauta, do jornalista Vitor Hugo.
Veja a postagem do Bahia em Pauta:
Comentário digno de nota ao editor mandado diretamente de Glória, no vale do São Francisco, por Janio Ferreira Soares, cronista e colaborador do Bahia em Pauta, sobre as desgraças do “Esquadrão de Aço” do futebol baiano.
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“O presidente do time da Quixaba, aqui perto de Glória, continua interessado em marcar um amistoso com o Bahia. O cachê continua sendo um rubacão de feijão verde, agora sem o bode assado. A mariola também já era. Abração”
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Para quem não é nordestino, o Gama Livre traduz o cachê que está sendo oferecido ao Bahia pelo presidente do time da Quixaba.
Rubacão. É o mesmo que baião-de-dois, prato de feijão e arroz cozinhados juntos.
Mariola. É o mesmo que tijolo de doce de banana, enrolado em papel.
Observação: O time da Quixaba, que pretende pagar o cachê da forma acima, é uma homenagem ao fruto da quixabeira, uma árvore muito comum na caatinga baiana, e que tem folhas pequenas e muitos espinhos. As folhas e os frutos da quixabeira são usados em época de seca para alimentar o gado.
Então, em época de seca de campeonatos por qual passa o Bahia, nada mais indicado do que a proposta do time da Quixaba.
Aliás, a diretoria do Esquadrão de Aço bem que merece uma mariola, melhor, uma banana. E também todos os espinhos das quixabeiras das caatingas da Bahia.