Domingo, 2 de maio de 2010
do Correio Braziliense
Ana Maria Campos
Lilian Tahan
Um dos 13 votantes na eleição indireta de abril, o distrital Rogério Ulysses (sem partido) tentou casar a escolha do novo governador à possibilidade de se candidatar à reeleição. Ulysses foi expulso do PSB em função de ser um dos investigados no escândalo da Caixa de Pandora (leia Memória). Cada um dos eleitores de Rogério Rosso teve um interesse ao indicar o peemedebista para cumprir o mandato-tampão até dezembro. O de Rogério Ulysses é a aposta de ainda ter chance de concorrer nas eleições de outubro. Hoje, isso é impossível porque o distrital está sem partido e sequer pode se filiar a outra agremiação já que a lei impede a mudança há menos de um ano para o pleito. Uma das investidas do parlamentar, desgastado pela crise, foi pedir a intercessão do novo governador por sua recolocação partidária. Outra, garantir a manutenção do que lhe restou após a avalanche de Pandora.
Rogério Ulysses recebeu a promessa do grupo que apoiou Rosso de ter assistência jurídica para tentar a mudança de partido, caso não consiga reverter sua situação no PSB. Esse grupo, liderado pelos deputados Benício Tavares (PMDB) e Alírio Neto (PPS), acha possível que Rogério Ulysses garanta o direito de se candidatar por outro partido sob a justificativa de que ele foi expulso do PSB sem ter chance de se defender das acusações de que recebia mesada em troca de apoio ao ex-governador José Roberto Arruda.
Leia mais
Ana Maria Campos
Lilian Tahan
Um dos 13 votantes na eleição indireta de abril, o distrital Rogério Ulysses (sem partido) tentou casar a escolha do novo governador à possibilidade de se candidatar à reeleição. Ulysses foi expulso do PSB em função de ser um dos investigados no escândalo da Caixa de Pandora (leia Memória). Cada um dos eleitores de Rogério Rosso teve um interesse ao indicar o peemedebista para cumprir o mandato-tampão até dezembro. O de Rogério Ulysses é a aposta de ainda ter chance de concorrer nas eleições de outubro. Hoje, isso é impossível porque o distrital está sem partido e sequer pode se filiar a outra agremiação já que a lei impede a mudança há menos de um ano para o pleito. Uma das investidas do parlamentar, desgastado pela crise, foi pedir a intercessão do novo governador por sua recolocação partidária. Outra, garantir a manutenção do que lhe restou após a avalanche de Pandora.
Rogério Ulysses recebeu a promessa do grupo que apoiou Rosso de ter assistência jurídica para tentar a mudança de partido, caso não consiga reverter sua situação no PSB. Esse grupo, liderado pelos deputados Benício Tavares (PMDB) e Alírio Neto (PPS), acha possível que Rogério Ulysses garanta o direito de se candidatar por outro partido sob a justificativa de que ele foi expulso do PSB sem ter chance de se defender das acusações de que recebia mesada em troca de apoio ao ex-governador José Roberto Arruda.
Leia mais