terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pressão do Ministério do Trabalho suspende greve no Maracanã

Terça, 20 de setembro de 2011
Da Agência Pulsar
É o que afirmou o diretor geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Rio de Janeiro, Alexandre da Silva Rufino. Ele diz que os operários voltaram da greve “por livre e espontânea pressão”.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro julgou a greve no estádio Mário Filho, o Maracanã, como improcedente, determinando a volta imediata dos operários ao trabalho. A decisão foi tomada na última sexta-feira (16).

Alexandre da Silva Rufino afirma que em 19 dias de greve, nenhuma reivindicação dos trabalhadores foi atendida. Ele conta que o Consórcio Rio 2014 possui mil e 300 trabalhadores e que, apesar dos problemas nas condições de trabalho, continua selecionando mais operários.

Os grevistas reivindicavam um reajuste no valor da cesta básica, de 160 para 180 reais. Eles também pediram por melhoria na alimentação e na segurança no trabalho.

Silva Rufino afirma que o Consórcio está tratando os trabalhadores de forma diferenciada, fato que pode ser visto no oferecimento de plano de saúde. Segundo ele, há uma discriminação entre os trabalhadores. Ele denuncia que apenas os encarregados têm recebido este direito, deixando sem atendimento os trabalhadores "que literalmente colocam a mão na massa".

Durante esta semana, o Sindicato realizará uma série de assembleias com as empresas responsáveis pelas obras. O objetivo será avançar com a pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores das obras no Maracanã. (pulsar/np)