Sexta, 22 de junho de 2012
Do jornal "O Estado de S. Paulo" Promotora diz que cooperativa vive 'situação de autofagia'; defesa alega intenção 'político-eleitoral'
Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo
Em ação de 118 páginas, o Ministério Público
Estadual requereu, liminarmente, a intervenção judicial na Cooperativa
Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), com o afastamento do
presidente e de duas diretoras e a indisponibilidade de seus bens – os
que bastarem para efetivar a liquidação das obrigações da entidade. A
promotora de Justiça do Consumidor, Karyna Mori, pediu, ainda,
decretação do sigilo dos autos.
"Esgotou-se a expectativa de que os srs. administradores observassem seus deveres e regularizassem eventuais desmandos", adverte a promotora, apontando diretamente para os principais quadros da Bancoop.
A Bancoop foi criada nos anos 90 por um núcleo do PT ligado aos
bancários. São citados na ação Wagner de Castro, diretor-presidente da
cooperativa, presidente dos Sindicatos dos Bancários do ABC e de São
Paulo, e, segundo a ação "militante do PT de Santo André, inclusive,
coordenador de campanha local”; Ana Maria Ernica, diretora financeira
desde 2005, e Ivone Maria da Silva, diretora técnica, diretora do
Sindicato dos Bancários, “militante petista, diretora da Concaf
(Confederação Sindical do Ramo Financeiro, ligada à CUT), que inclusive
consta como doadora da campanha de Ricardo Berzoini, ex-diretor da
Bancoop e deputado federal”. Leia a íntegra no Estadão