Terça, 28 de janeiro de 2014
Integrantes de comunidade formada por
militares usam as redes sociais para insuflar a Operação Tartaruga e
incentivar os colegas a atrasar o atendimento das ocorrências.
Secretário de Segurança admite preocupação com o aumento da violência
Saulo Araújo e Renato Alves
Correio Braziliense
Outdoor, como o colocado no Paranoá, foi fixado em quatro cidades: cobrança contra o governo, mobilização por reajuste salarial e chamado para assembleia geral de policiais e bombeiros em 13 de fevereiro |
Policiais militares têm comemorado, em troca de mensagens na internet, a escalada da violência no Distrito Federal, em especial no Plano Piloto e nos lagos Sul e Norte. Eles destacam os recentes assaltos à mão armada em casas e ao comércio. Torcem para que a situação piore. E insuflam os colegas a deixarem de atender ocorrências e até a faltar ao trabalho apresentando atestados médicos, mesmo sem qualquer doença ou lesão. Tudo para fortalecer a Operação Tartaruga, deflagrada há dois meses. Pretendem, por meio dela, aumentar a sensação de insegurança na sociedade e pressionar o governo a dar aumento salarial e outros benefícios à categoria, detentora do segundo maior vencimento do país e das melhores condições de trabalho, incluindo equipamentos e escalas de serviço e folga. Leia a íntegra