Sábado, 25 de julho de 2015
Por Chico Sant’Anna
Urgente!
Uma invasão de gente rica está se desenrolando desde a sexta-feira
24/7, no Park Way. Já tem até garagem e casa de barco funcionando no
local.
Na verdade, o local vem sendo ilegalmente ocupado há muito tempo e os
invasores aproveitam feriados e fins-de-semana para edificar no local,
evitando a fiscalização do Poder Público.


Em menos de 24 horas a abriram a via, cobriram-na de brita e jogaram água com caminhões pipa sobre ela. Será que vão asfaltar?
O mais recente avanço dessa invasão teve início na sexta-feira, 24/7.
Máquinas e operários trabalham intensamente no local, derrubando
vegetação nativa, árvores do cerrado, tudo para abrir uma via de acesso.
Na manhã nesse desse sábado, 25/7, tratores concluíram a abertura de
uma rua de acesso que foi encascalhada com pedra brita, muito usada em
pavimentação de vias.
A eficiência dos invasores dá gosto. Em menos de 24 horas, abriram a
via, cobriram-na de brita e jogaram água com caminhões pipa sobre
ela. Será que vão asfaltar? Tudo indica que sim, no mínimo irão jogar
piche.
A invasão fica na quadra 28 conjunto 3, nos fundos do lote 1.

Trata-se de uma área verde, pública inserida na APA do Gama. O local
é considerado Zona de Transição Silvestre. Nas proximidades passa um
córrego e por lá habitam animais silvestres, como capivaras.
Há menos de um quilômetro da invasão, foi criada a mais recente área de soltura de animais silvestres, apreendidos pelo Ibama. O local havia sido escolhido pelo nível de preservação ambiental.
O invasor seria um empresário do ramo hoteleiro em Taguatinga e teria “comprado” a área com intuito de fazer um condomínio no local.

A grilagem já foi denunciada ao Ibram (protocolo número 311.403) à Policia Ambiental e à administração regional.
Segundo o chefe de gabinete da Administração Regional, José Joffre Nascimento, na sexta-feira à tarde “uma equipe da administração foi até o local e orientou o operador da máquina a pararem o serviço e que o responsável se dirigisse à administração para informar quanto ao serviço realizado”, mas a medida não surtiu efeito e os serviços continuaram.
A imprensa também foi notificada, mas até o início da tarde de sábado não havia se interessado pelo assunto.
No início da tarde de sábado, esse blog voltou a se comunicar com o administrador regional, Roosevelt Vilela, informando que a via estava quase pronta para receber piche ou até ser asfaltada. Ele então acionou a Polícia Ambiental que se fez presente com cinco viaturas no local.
Segundo informes, os policias se limitaram a fotografar o local, que já não mais contava com operários trabalhando e afirmaram que já há um outro processo na Delegacia de Meio-ambiente-Dema, mas que seria importante os moradores pressionarem para agilizar sua tramitação.
O desfecho não difere muito de outras ocorrências em que quando a fiscalização chega ao local, já não há mais flagrante a registrar e não se encontram responsáveis. A inoperância do Poder Publico sobre grilagem, e em especial nesse caso tem sido gritante.
As iniciativas de grilagem nos fundos do conjunto 1 da SMPW quadra 28 vem sendo denunciada há anos às autoridades, sendo que há poucos meses a Agefis, administração regional e Polícia Militar estiveram no mesmo local que à época já estava sendo roçado para receber edificações. Mesmo assim, não foram retirados os invasores que se diz dono da área que é pública.
Por isso, as redes sociais têm sido a opção de denúncia dos moradores do Park Way, que neste caso pediram a quem pudesse ajudar na tarefa de evitar a grilagem que contatassem quem tivesse poderes de impedir mais este crime ambiental no DF.
A idéia de compartilhar-se ao máximo a denúncia é uma tentativa de o GDF, sentindo compelido pela opinião pública, agir.
A invasão fica na quadra 28 conjunto 3, nos fundos do lote 1.

Em
poucas horas, a via foi aberta, recebeu cobertura de brita que foi
posteriormente molhada com caminhão pipa, pronta para ser compactada.
Foto de Chico Sant’Anna
Há menos de um quilômetro da invasão, foi criada a mais recente área de soltura de animais silvestres, apreendidos pelo Ibama. O local havia sido escolhido pelo nível de preservação ambiental.
O invasor seria um empresário do ramo hoteleiro em Taguatinga e teria “comprado” a área com intuito de fazer um condomínio no local.

Uma garagem e uma casa de barco já estão funcionando no local.
Segundo o chefe de gabinete da Administração Regional, José Joffre Nascimento, na sexta-feira à tarde “uma equipe da administração foi até o local e orientou o operador da máquina a pararem o serviço e que o responsável se dirigisse à administração para informar quanto ao serviço realizado”, mas a medida não surtiu efeito e os serviços continuaram.

A imprensa também foi notificada, mas até o início da tarde de sábado não havia se interessado pelo assunto.
No início da tarde de sábado, esse blog voltou a se comunicar com o administrador regional, Roosevelt Vilela, informando que a via estava quase pronta para receber piche ou até ser asfaltada. Ele então acionou a Polícia Ambiental que se fez presente com cinco viaturas no local.
Segundo informes, os policias se limitaram a fotografar o local, que já não mais contava com operários trabalhando e afirmaram que já há um outro processo na Delegacia de Meio-ambiente-Dema, mas que seria importante os moradores pressionarem para agilizar sua tramitação.
O desfecho não difere muito de outras ocorrências em que quando a fiscalização chega ao local, já não há mais flagrante a registrar e não se encontram responsáveis. A inoperância do Poder Publico sobre grilagem, e em especial nesse caso tem sido gritante.
As iniciativas de grilagem nos fundos do conjunto 1 da SMPW quadra 28 vem sendo denunciada há anos às autoridades, sendo que há poucos meses a Agefis, administração regional e Polícia Militar estiveram no mesmo local que à época já estava sendo roçado para receber edificações. Mesmo assim, não foram retirados os invasores que se diz dono da área que é pública.
Por isso, as redes sociais têm sido a opção de denúncia dos moradores do Park Way, que neste caso pediram a quem pudesse ajudar na tarefa de evitar a grilagem que contatassem quem tivesse poderes de impedir mais este crime ambiental no DF.
A idéia de compartilhar-se ao máximo a denúncia é uma tentativa de o GDF, sentindo compelido pela opinião pública, agir.