Do SindSaúde
Mais uma vez o SindSaúde é acionando sobre pagamentos irregulares
O SindSaúde recebeu novas denúncias de
pagamentos irregulares de insalubridade a superintendentes de duas
regiões, Sul e Sudoeste das cidades do DF. Não é a primeira vez que isso
acontece na Secretaria de Saúde. No dia 13 de março, o sindicato também
denunciou o diretor, Fernando Henrique Uzuelli, e o gerente do Samu,
Rafael Vinhal, pelo mesmo motivo.
Segundo o artigo 79 da lei 840/2011, o
servidor que trabalha em locais insalubres ou em cotado permanente com
substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, faz jus a um
adicional de insalubridade ou de periculosidade. Mas não é o caso de
Ismael Alexandrino, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz e Shirlene
Pinheiro de Almeida.
A manutenção da insalubridade foi uma
guerra para mais de 200 servidores que ingressaram na Secretaria de
Saúde em 2016 e que trabalham em situação de risco nos hospitais ou no
transporte de pacientes passassem a receber, o que ocorreu somente a
partir do mês passado.
“Todos esses gestores embolsam o
adicional de insalubridade sem ter direito de receber, pois exercem suas
atividades no gabinete. A situação se repete há vários meses e nenhuma
providência é tomada. Isso é um saque aos cofres públicos, tudo feito
sem nenhum escrúpulo”, denunciou Marli Rodrigues, presidente do
SindSaúde.