
terça-feira, 31 de maio de 2022
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Sônia Guajajara: Queremos um ministério indígena e a presidência da Funai

Pré-candidata a uma vaga no Congresso, ela foi eleita por revista como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo
As causas indígenas e ambientais do Brasil sempre chamaram a atenção de ativistas pelo mundo. Mas, o momento coloca o país ainda mais sob os holofotes internacionais. Na última semana, a ativista Sônia Guajajara foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista estadunidense Time.
Desde os primeiros dias do governo Jair Bolsonaro (PL), celebridades nos mais variados cantos do planeta fazem enfrentamentos às mazelas ambientais da gestão federal do país, principalmente em relação ao desmatamento da floresta amazônica e a agressão sistemática aos povos indígenas.
Na COP-26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) realizada o ano passado em Glasgow, na Escócia, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas), organização da qual Guajajara é coordenadora, levou a maior delegação indígena a um evento como esse. E foram ativistas como Txai Suruí e a própria Guajajara que conduziram os debates sobre o futuro do meio ambiente no Brasil.
“Esse governo Bolsonaro, por conta de todas as maldades que ele vem fazendo, tem despertado esse olhar internacional para os povos indígenas, para o meio ambiente. A gente assumiu essa linha de frente, nessa articulação e tende a se fortalecer, cada vez mais, porque nós não estamos somente numa campanha contra o governo Bolsonaro, é uma campanha permanente, em defesa da vida”, afirma Sônia Guajajara.
“Essas articulações, todas elas, tendem a continuar, independente do governo. Claro que nesse [governo] exige ainda um esforço maior, porque é um governo declarado como inimigo, anti-indígena, 'antigente', antidireitos. Então, é preciso uma articulação muito maior”, completa a liderança indígena.
A ativista, convidada desta semana no BDF Entrevista, projeta um futuro em que a luta dos povos indígenas os conduzirá aos lugares de poder e de tomada de decisão sobre os assuntos que afetam diretamente a sua existência.
“Nós queremos também reformular a Funai e nós teremos um indígena ocupando a presidência. Nunca teve na história e a gente também nunca quis, enquanto movimento indígena. Mas, agora a gente quer, sim, a presidência da Funai. Queremos, sim, o Ministério e queremos também participar das discussões de outras políticas”, explica Guajajara.
Na entrevista, a coordenadora da Apib também fala sobre as eleições e sua pré-candidatura à Câmara dos Deputados, pelo PSOL.
“Estamos animadas. A Apib resolveu, neste ano, lançar uma bancada indígena, para que possa entrar nessa disputa eleitoral. A gente sempre achou que não era nossa responsabilidade assumir esse lugar na política partidária. Mas chegou uma hora que as nossas ações, por meio somente da resistência, não estão sendo suficientes para impedir os retrocessos, para impedir os assassinatos e todo esse desmonte da política indigenista”.
Confira a entrevista na íntegra:
Brasil de Fato: Você foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Mas, mais do que ter uma foto e um nome estampado em uma publicação de grande circulação internacional, não deixa de ser uma premiação pelo teu trabalho e teu empenho na causa indígena e ambiental também, não é, Sônia?
Sônia Guajajara: Sim, eu acho que eu menos reparei foi na foto, porque esse reconhecimento é o resultado de todas essas ações coletivas que a gente vem fazendo em prol dos direitos indígenas, em prol dos povos indígenas, dos territórios, do meio ambiente.
Então, sim, há um reconhecimento por todo esse esforço da luta coletiva e urgente que a gente vem fazendo. É motivo de muita alegria, de muita honra para a gente, porque acho que só nos mostra que nós estamos no caminho certo.
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Oswiecim
Maio
28
Oswiecim
No dia de hoje do ano de 2006, o papa Bento, sumo pontífice da Igreja católica, passeou entre os jardins da cidade que se chama, em língua polonesa, Oswiecim.
A certa altura do passeio, a paisagem mudou.
Em língua alemã, a cidade de Oswiecim se chama Auschwitz.
E em Auschwitz, o papa falou. Na fábrica de morte mais famosa do mundo, perguntou:
— E Deus, onde estava?
E ninguém informou a ele que Deus nunca havia mudado de endereço.
E perguntou:
— Por que Deus ficou calado?
E ninguém explicou que quem havia se calado era a Igreja, a sua Igreja, que falava em nome de Deus.
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Judeus eram mantidos para trabalhos forçados. Antes mesmo da execução, muitos morriam de fome ou de doenças contagiosas dentro dos campos de concentração. - Muzeum Auschwitz-Birkenau