Quarta, 3 de agosto de 2022

Onça pintada no pantanal - Reprodução de vídeo do Youtube
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
“A veiculação e indexação de conteúdo denotativo de crimes ambientais é, por si só, dano ambiental, não apenas por fomentar a destruição da fauna, como por representar poluição sobre o meio ambiente virtual” – sentenciou o juiz Carlos Maroja da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Fundiário e Urbano e Fundiário do DF.
Por Chico Sant’Anna
A Google Brasil Internet e o Youtube foram condenados pela Justiça do Distrito Federal a retirarem de suas plataformas, todos os vídeos que exibam a prática de caça de animais silvestres no território brasileiro, a não disponibilizar novos vídeos, bem como os vídeos que promovam a cação de animais no Brasil. A sentença nessa instância é definitiva, cabe recursos a instâncias superiores, mas mesmo que recorra, as multinacionais terão que cumprir o que foi definido, sob pena de ter que pagar multa de R$ 10 mil por dia de atraso.
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A decisão é fruto de uma ação civil pública impetrada pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), que busca eliminar dessas plataformas a apologia à caça indiscriminada. Para a Renctas, a divulgação dos vídeos por “caçadores assassinos” atrai mais seguidores e incentiva a caça ilegal em total desrespeito ao meio ambiente e à legislação ambiental brasileira.