Do MPDF
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
MPDF pede explicações sobre cancelamento de recursos para reforma do Teatro
Do MPDF
Participante dos ataques de 8/1 diz à CPI que só entrou no congresso para usar o banheiro
Quinta, 31 de maio de 2023
Foto: Eurico Eduardo/ Agência CLDF

O depoente negou tudo o que havia relatado à Polícia Civil
A CPI dos Atos Antidemocráticos ouviu, nesta quinta-feira (31), o depoimento de Armando Valentin Settin Lopes de Andrade, preso por conta das invasões de 8 de janeiro. Segundo investigações, ele integrava o acampamento bolsonarista na frente do QG do exército em Brasília e teria participado de reuniões em que eram planejados ataques a bomba na rodoviária do plano piloto.
O presidente da comissão, deputado Chico Vigilante (PT), leu o depoimento prestado por Settin à Polícia Civil do DF (PCDF), em que ele afirma que participava de grupos bolsonaristas que questionavam o resultados das eleições e que pediam intervenção militar. No depoimento à PCDF, ele afirmou ainda que vários participantes do acampamento sugeriram colocar bombas na rodoviária e na subestação de energia elétrica de Brasília.
No entanto, Settin negou todo o depoimento e pediu que fosse desconsiderado tudo o que declarou à polícia, o que causou estranheza aos parlamentares. “Eu estava sem meus óculos, eu queria ir embora logo, estava em pânico”, declarou Settin sobre o depoimento prestado. Ele confirmou que frequentou o acampamento, mas que “só passava lá de vez em quando”.
“Só entrei no congresso porque precisava usar o banheiro”, diz Armando sobre o 08/01
O depoente confirmou ainda que estava junto do grupo de manifestantes no dia 8 de janeiro, mas que não depredou nenhum prédio público e que só entrou no Congresso Nacional porque precisava usar o banheiro. “Minha namorada e eu ficamos com vontade de urinar, por isso entramos no prédio invadido”, declarou.
Ele afirmou ainda que chegou a subir na rampa do Palácio do Planalto, Mas que não entrou no prédio porque sua intenção no movimento era pacífica. “Eu fui por curiosidade, só isso”, alegou.
“Eu pedia intervenção militar, mas nem sabia o que era”, disse Settin.
Ao ser questionado sobre as motivações do acampamento e dos ataques às sedes dos três poderes, o depoente confessou que as pautas mais recorrentes eram o pedido de intervenção militar e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Settin afirmou que hoje, no entanto, avalia que foi induzido formular essas concepções por meio “do que via na mídia e nos grupos de mensagens”.
“Eu estava pedindo [intervenção militar], mas eu não sabia nem o que era na verdade, eu estava desesperado. Hoje eu não quero mais nada”, declarou à CPI.
Meses na prisão
Ele também contou à comissão que entrou em contato com diversos políticos ligado à direita pedindo ajuda por “ter sido preso injustamente” e que chegou a receber visita do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e do senador Magno Malta (PL-ES).
Motivações
Settin explicou sua aproximação à extrema-direita informando que, ainda durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, soube pelas redes sociais que o Governo Federal implantaria uma política segundo a qual quem fosse proprietário de moradias com algum cômodo livre, seria obrigado a oferecer sua casa para abrigar algum sem-teto. “A gente ia na onda”, afirmou.
“A pregação chegou a tal ponto de o senhor acreditar que teria que repartir a sua casa”, declarou Vigilante, impressionado com a justificativa do depoente.
“Depoimento confuso”, diz Pepa
O deputado Pepa (PP) não quis fazer perguntas, uma vez que, segundo ele, o depoente estava contrariando tudo o que havia contado à Polícia. “Eu nunca vi um depoimento tão confuso na minha vida”, afirmou o distrital.
O relator da CPI, deputado Hermeto (MDB), disse crer que a justiça conseguirá estabelecer as penas necessárias relativas à atuação de cada um que participou dos ataques. “Eu tenho fé que a justiça vá individualizar cada um, é assim que ajustiça faz. Cada um, na medida em que participou, dos organizadores, financiadores e qualquer um que agiu pra romper o Estado democrático”, declarou o distrital.
Ao final da sessão, Chico Vigilante informou que a comissão vai encaminhar um pedido à Polícia Civil pedindo que seja aberto inquérito para apurar o fato de Settin desmentir o depoimento que ele próprio havia prestado, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Christopher Gama - Agência CLDF
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Do Blog Gama Livre. Disse um dos dois depoentes da CPI hoje (31/8) na CLDF: "... só entrou no congresso para usar o banheiro". "Minha namorada e eu ficamos com vontade de urinar, por isso entramos no prédio invadido”.
Quanto ao depoente, fica a dúvida se ele queria apenas mijar ou se era um cagão. Dúvida cruel. Mijão ou cagão?
MPF denuncia ex-legistas por laudos falsos na ditadura militar. Harry Shibata e Antonio Valentini omitiram tortura em militantes
Quinta, 31 de agosto de 2023
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou os médicos-legistas Harry Shibata e Antonio Valentini, que atuavam no Instituto Médico Legal (IML), por terem elaborado laudos necroscópicos falsos sobre as mortes dos militantes políticos Sônia Maria de Moraes Angel Jones e Antônio Carlos Bicalho Lana, ocorridas em 1973, durante a ditadura militar brasileira. A denúncia foi encaminhada à 6ª Vara Federal de São Paulo.
Segundo o MPF, os laudos necroscópicos feitos pelos dois médicos omitiram que as vítimas foram torturadas. Sônia Maria e Antônio Carlos integravam a Aliança Libertadora Nacional (ALN), um dos grupos mais destacados de oposição à ditadura militar. Ela era viúva do estudante Stuart Edgart Angel Jones, que foi morto pela repressão em 1971.
Em novembro de 1973, eles foram capturados quando viajavam de São Vicente, no litoral paulista, para São Paulo. Não há informações oficiais sobre o que ocorreu após essa captura, mas a hipótese mais provável, segundo o Ministério Público, é a de que os dois tenham sido mantidos em um centro clandestino na zona sul da capital paulista, conhecido como Fazenda 31 de Março, onde foram torturados por dias, até que foram executados a tiros. Os corpos foram depois encaminhados ao IML com a marcação de uma letra T, referente à palavra terrorista e que indicava aos legistas que deveriam tomar certas precauções, como a omissão de dados que pudessem apontar a prática de tortura.
Nos laudos necroscópicos, os dois médicos-legistas teriam, segundo a denúncia, negado as evidências de tortura, limitando-se a informar que os militantes haviam morrido em decorrência de perfurações por projéteis. Essa informação convergia para a versão oficial que foi produzida na época de que teria ocorrido uma suposta “troca de tiros com os agentes de repressão”. No atestado de óbito de Sônia Maria, o médico-legista Shibata também deixou de identificá-la com seu verdadeiro nome, utilizando apenas o codinome, o que trouxe dificuldades para que familiares pudessem encontrar o seu corpo.
Sônia Maria e Antônio Carlos foram enterrados como indigentes no cemitério Dom Bosco, em Perus, na zona norte de São Paulo. As ossadas só foram encontradas em 1991.
MPDFT obtém condenação à reparação cível de pastor que fez publicações misóginas
Quinta, 31 de agosto de 2023
O Núcleo de Gênero do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (NG/MPDFT) obteve a condenação em primeira instância de pastor de igreja localizada em Samambaia, por ter publicado na internet expressões misóginas e ofensas aos direitos humanos das mulheres. Com contas nas redes sociais que acumulam mais de 256 mil seguidores, o pastor fez postagens de textos e vídeos com conteúdo pautado na discriminação de gênero e com potencial incentivador de violência contra a mulher. A decisão foi proferida em ação que tramita na 12ª Vara Cível de Brasília.
De acordo com o NG/MPDFT, a primeira publicação misógina ocorreu em 21 de setembro de 2021 e teve grande repercussão. Na publicação, além de ofensas, o pastor justificou comportamento agressivo contra a mulher.
Após postar o texto, o réu publicou um vídeo no YouTube com conteúdo semelhante, alegando que estava sendo vítima de pessoas que “desconheciam de hermenêutica” e agiam de má-fé e mau-caratismo ao denunciá-lo perante as redes sociais e autoridades.
Em manifestação, o MPDFT argumentou que a gravidade de pronunciamentos discriminatórios e preconceituosos de tal jaez merecia repreensão em razão dos dados e estatísticas de violência contra a mulher no Brasil, que não nos deixam olvidar que vivemos em um país onde inúmeras dimensões de poder e escolha ainda são determinadas pelo gênero”.
No caso do vídeo, o MPDFT afirmou que o requerido utilizou-se de seu discurso de autoridade e de seu alcance nas redes sociais, dada a significativa quantidade de seguidores que o acompanham, para apoiar a disseminação de longevo e inaceitável ódio contra as mulheres.
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
Descubra os segredos do sistema da dívida pública na live da TV Fórum com a participação da ACD
Quarta, 30 de agosto de 2023
Em uma live altamente educativa promovida pela TV Fórum, Maria Lúcia Fattorelli falou sobre o que está por trás do mistérios do sistema da dívida pública, foco do trabalho da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD).\Entrevistada pelo jornalista Luiz Carlos Azenha, a fundadora da ACD contou a história da entidade, lembrando dos tempos do plebiscito popular no ano 2000, marcando o início de uma jornada para questionar a dívida do nosso país.
Maria Lúcia também trouxe à tona um paralelo impressionante entre a dívida brasileira e a de países da América Latina, com destaque para o Equador. Os mecanismos e interferências do FMI foram analisados, revelando padrões chocantes. A mesma história se repete, seja aqui ou lá.
Confira esta conversa esclarecedora. Assista à entrevista completa no vídeo abaixo e descubra como a Auditoria Cidadã da Dívida está trabalhando para um futuro financeiro mais justo e transparente para todos.
https://youtu.be/1ivHOrHARt4?si=DVoZETRHueJcw6am
Acesse também: https://www.youtube.com/watch?v=1ivHOrHARt4
#AuditoriaCidadãDaDívida #ACD #TransparênciaFinanceira #EmpoderamentoSocial
ASSISTA —Ouvidor das policias de SP pede fim imediato da Operação Escudo

Procon suspende operação da 123 Milhas no Distrito Federal
Quarta, 30 de agosto de 2023
terça-feira, 29 de agosto de 2023
Após deslocamento de competência, MPF passa a atuar em casos de homicídios de líderes de trabalhadores rurais em Rondônia
É amanhã (quarta, 30/8): Audiência Pública sobre Política de Juros
Terça, 29 de agosto de 2023
Há tempos, no Brasil, impera uma política de juros altos que drena os recursos públicos do país, sem qualquer contrapartida e transparência. Esta audiência visa debater o assunto. Se você se preocupa com um país com menos desigualdades, com oportunidades iguais e melhor distribuição de seus recursos, sua participação é fundamental!
O papel do Banco Central na geração da dívida pública ilegítima
Da Auditoria Cidadã da Dívida
Direitos do cidadão: MPF promove seminário Enfrentamento do Neonazismo na Região Sul em Florianópolis (SC) nos dias 14 e 15 de setembro
INVESTIGADO —Ricardo Salles vira réu em ação sobre contrabando de madeira ilegal
