Bacia de Campos é estratégica para a segurança energética nacional
Publicado em 19/11/2025
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A recente descoberta de petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde reafirma o potencial energético ainda existente na Bacia de Campos, além de representar um êxito exploratório da Petrobras. O comentário é do pesquisador Francismar Ferreira, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep)
“A bacia de Campos é estratégica para a segurança energética nacional. No entanto, a continuidade dessa condição depende da ampliação de investimentos exploratórios visando novas descobertas e de projetos de revitalização dos campos maduros. A Petrobras possui papel-chave nesse processo. Os investimentos da estatal na bacia além de viabilizarem novas descobertas e expandirem a produção, podem fortalecer a capacidade de coordenação estatal sobre áreas e recursos de elevada relevância para o desenvolvimento nacional”, comentou ele.
Ferreira destacou que essa descoberta soma-se às demais notificações registradas em 2025 na bacia, provenientes de perfurações da própria Petrobras nos blocos Alto Cabo Frio Central e Norte de Brava, além da descoberta realizada pela Shell no bloco C-M-659..
Lembrou ainda o resultado do 3º Ciclo da Oferta Permanente da ANP, realizado em outubro de 2025, onde de três blocos na Bacia de Campos foram arrematados: Citrino, adquirido pela Petrobras; Itaimbezinho, pela Equinor; e Jaspe, em consórcio entre Petrobras e Equinor.
Para ele, esses resultados, tanto das novas descobertas quanto o interesse na aquisição de áreas exploratórias, evidenciam que, apesar de sua longa trajetória exploratória e produtiva, a Bacia de Campos ainda possui importante potencial exploratório.
“A descoberta em Tartaruga Verde demonstra ainda a capacidade de a Petrobras atuar como operadora única, o que possibilita maior coordenação estatal sobre uma região e um recurso estratégico podendo fazer com que a riqueza gerada pelo setor seja alinhada ao interesse público de longo prazo”, acrescentou Ferreira.
Fonte(s) / Referência(s):
Jornalismo AEPET