Domingo, 3 de maio de 2012
Do Estadadão
Ministros preparam antídotos, como deixar defensores de sobreaviso para substituir advogados
Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo
O surgimento do ex-presidente Luiz Inácio  Lula da Silva no radar do julgamento do mensalão alertou para um  movimento subterrâneo detectado pelo Supremo Tribunal Federal (STF):  manobras projetadas para embaraçar o processo e jogar a sentença final  para depois das eleições. 
Diante disso, o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, prepara em  conjunto com os colegas alguns antídotos para anular estratégias que  podem ser usadas pelos advogados dos réus do mensalão para  retardar o julgamento do processo. Com 38 réus a serem julgados e  número ainda maior de advogados envolvidos com o caso, os ministros  sabem que todos os subterfúgios legais e chicanas poderão ser usados nas  sessões de julgamento.
Britto pediu à Defensoria Pública que preparasse de cinco a sete  defensores para que fiquem de sobreaviso. Eles serão sacados para atuar  no julgamento caso algum dos advogados peça adiamento da sessão por  estar doente ou se algum dos réus convenientemente destituir seu  advogado e pedir prazo para contratar um novo defensor. Leia mais em "O Estado de S. Paulo"