sábado, 21 de janeiro de 2017

Dossiês secretos de Cunha revelam esquemas contra Rodrigo Janot e Sergio Moro

Sábado, 21 de janeiro de 2017
Fontes: Revista IstoÉ e Tribuna da Internet

Aguirre Talento

IstoÉ


Na última semana, foram reveladas mensagens extraídas do telefone celular do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), outrora um dos homens mais poderosos da República. Elas atestam, quase que de maneira cabal e irrefutável, sua atuação pela liberação de recursos da Caixa Econômica Federal para empresas que, em troca do serviço, lhe pagavam propina. As mensagens compõem apenas um naco do material apreendido pela Polícia Federal. Relatórios da Polícia Federal obtidos com exclusividade por IstoÉ revelam que, nas buscas realizadas na residência e escritório do peemedebista, foram encontrados dossiês destinados a constranger autoridades do Judiciário, do Ministério Público Federal e até minar a Operação Lava Jato, da qual ele era alvo antes de cair em desgraça, perder o posto de presidente da Câmara e ser preso.
Os documentos secretos miravam preferencialmente o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o juiz da 13ª Vara de Curitiba, Sérgio Moro. A papelada em poder de Cunha trazia informações estratégicas a respeito do Ministério Público Federal: gastos do procurador-geral e equipe com diárias e passagens, e até relações de contratos firmados pela PGR na gestão de Janot. Entre eles, um aluguel de um imóvel no Lago Sul, área nobre de Brasília, por R$ 67 mil sem alvará, e a contratação de uma empresa de comunicação sem licitação.
Parte desses ofícios teve origem no senador Fernando Collor (PTB-AL) e têm o timbre do seu gabinete. Collor também é acusado de receber propina na Lava Jato e fez fortes ofensivas contra Janot.

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