Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Paulo Preto, o Super-Geddel do PSDB

Sexta, 23 de fevereiro de 2018
JEFERSON MIOLA*


Finalmente começa aparecer parte da dinheirama de corrupção dos 20 anos de predomínio absoluto dos governos do PSDB em SP.

Reportagem da Folha de SP admite que a investigação do ministério público federal sobre a corrupção do tucanato “é marcada por lacunas e procedimentos que fogem à rotina de uma apuração do gênero”.

A revelação da Folha, neste sentido, causa estranheza, porque pela primeira vez um escândalo dos tucanos é revelado. Contando com um forte esquema de proteção e conivência na mídia, no mp, nas polícias e no judiciário, os tucanos sempre conseguiram se blindar e esconder as maracutaias.

Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, operador dos tucanos José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, tem R$ 113 milhões escondidos em paraísos fiscais nas Bahamas.

Paulo Preto é “amigo de longa data do ministro Aloysio Nunes Ferreira [Relações Exteriores] e [foi] diretor da Dersa nos governos Alckmin, em 2005 e 2006, e Serra, de 2007 a 2010”.

Com os 113 milhões que tinha escondido nas Bahamas, Paulo Preto vale mais que o dobro do Geddel, que entesourava num apartamento R$ 51 milhões de dinheiro roubado pela quadrilha dele.

Paulo Preto é, enfim, o super-Geddel do PSDB.

Confira aqui a reportagem da Folha:

Investigação com relação a Paulo Preto fugiu à rotina de outros procedimentos.

*Fonte: Tribuna da Imprensa Sindical