Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 31 de março de 2014

Copa trará avanço 'zero' ao PIB do Brasil, prevê a Agência Moody's

Segunda, 31 de março de 2014
Fonte: Tribuna da Internet
Gustavo Santos FerreiraEstadão
A Copa de Mundo, maior evento esportivo do planeta, planejada durante sete anos para deixar “grande legado” ao Brasil, trará efeitos “fugazes” à economia – mostra relatório da agência de classificação de risco Moody’s.  
Nas contas da instituição, o torneio trará ganho da ordem de R$ 25,2 bilhões ao País. Num primeiro olhar, pode parecer bastante. Mas, pela ótica da produção de bens e serviços (PIB, o Produto Interno Bruto), o impacto é ínfimo.
O PIB consolidado do Brasil no último ano nas Contas Nacionaisem valores correntes, foi de R$ 4,838 trilhões. O volume calculado pela Moody’s representa apenas 0,5% desse montante.
QUEM GANHA
Ainda de acordo com o estudo, os setores de Alimentos e Bebidas, Hospedagem, Locação de carros, Telecomunicações e Publicidade serão os mais beneficiados pela visita de 3,6 milhões de turistas entre junho e julho para o evento. No entanto, os problemas de mobilidade urbana e os dias perdidos de trabalho por causa dos jogos tendem a minimizar ou anular o empurrão no PIB dado por esses segmentos dos Serviços.
Entre as empresas beneficiadas pelo evento, estão, naturalmente, os patrocinadores oficiais, de acordo com o texto assinado por Barbara Mattos, Gersan Zurita e Marianna Waltz. As empreiteiras envolvidas na construção dos estádios também têm a ganhar, bem como as redes de tevê transmissoras das partidas.

Igreja, entre o apoio e a resistência ao golpe civil-militar de 1964. Entrevista especial com Antônio Cechin

Segunda, 31 de março de 2014 
Da IHU
Instituto Humanitas Unisinos
“O poder político cívico-militar não poupou esforços para a cooptação da Igreja Católica pelo simples fato de que é a Igreja da grande maioria do povo brasileiro e de grande influência no mundo inteiro”, diz o irmão marista.


“A maior parte da Igreja, em relação à quartelada cívico-militar de 1964, por causa principalmente de um anticomunismo doentio causado por uma consciência ingênua, não conseguia dominar e distinguir diferentes ideologias”, comenta Antônio Cechin, em entrevista por e-mail à IHU On-Line, ao refletir sobre o papel da Igreja no Golpe Civil-Militar de 1964. “A ‘marcha do Rosário pelas famílias em favor da paz’ no Brasil, capitaneada pelo Padre Peyton, norte-americano, nas vésperas do Golpe, em defesa do país contra o comunismo que a mídia proclamava como iminente, encheu o largo da Prefeitura de Porto Alegre com milhares e milhares de pessoas. Essas marchas, feitas em todas as principais cidades do Brasil, foram o ato de massa que deu legitimidade e respaldo civil-religioso ao golpe que se estava gestando em nosso meio e que fora brecado alguns anos antes pelo Levante pela Legalidade do povo rio-grandense comandado por Leonel Brizola”, complementa.

Preso e torturado duas vezes, Antônio Cechin conta que a razão de suas detenções estava relacionada ao fato de ser, como ele mesmo diz, “um Catequista da Libertação”. Cechin disse diversas vezes que deve sua vida a Dom Vicente Scherer, que lhe tirou do cárcere nas duas ocasiões, mas mantém um posicionamento crítico ao pensar nas figuras de Scherer e de Dom Hélder Câmara no contexto de 1964. “Para mim, Dom Vicente foi um Pastor zelosíssimo daquilo que hoje considero o modelo europeu de catolicismo que chegou da Europa através de Portugal em 1500. Modelo esse que se esgotou com o Concílio Vaticano II. (...) Dom Hélder foi o iniciador da Igreja do Brasil e com ele retornamos ao modelo de Igreja dos Primórdios, porque ‘Deus é para nós o único absoluto, porém o absoluto de Deus são os pobres’”, avalia.

Antônio Cechin é irmão marista, graduado em Letras Clássicas (grego, latim e português) e em Ciências Jurídicas e Sociais. Trabalha como agente de Pastoral em diversas periferias da região metropolitana de Porto Alegre, sendo também assessor de Comunidades Eclesiais de Base do Rio Grande do Sul, de catadores e de recicladores. Desempenha ainda a função de coordenador do Comitê Sepé Tiaraju e da Pastoral da Ecologia do Regional Sul III da CNBB. Escreveu Empoderamento Popular: Uma pedagogia de libertação (Porto Alegre: Estef, 2010). Publica periodicamente artigos nas Notícias do Dia do sítio do IHU.
Foto: Sul 21

Confira a entrevista.
IHU On-Line – Como foi a atuação da Igreja Católica quando houve o Golpe de 1964? De que maneira a instituição se posicionou em relação à situação política da época?

Antônio Cechin - Assim como o Golpe de 1964 não foi somente militar, mas sim cívico-militar, fazendo parte da sociedade civil também a própria Igreja teve certa participação. Paulo Freire, nosso maior educador brasileiro, criou a palavra conscientização, enriquecendo assim o vocabulário da língua portuguesa. Até Paulo Freire só falávamos em tomada de consciência. Porém, conscientização é infinitamente mais do que isso, porque Freire, em suas palestras, distinguia sempre quatro graus de consciência. Em ordem crescente: consciência mítica, empírica, ingênua e científica.

Quando se trata de análise da realidade é que mais se pode evidenciar se as pessoas o fazem com uma simples tomada de consciência ou se são pessoas conscientizadas, e até mesmo se pode identificar o grau de consciência de cada um e em que espécie de consciência navegam pelo método de alfabetização criado por Paulo freire.

Enquanto não se adota o instrumento global de análise da realidade alinhavado particularmente por Marx - inventor do comunismo depois de destrinchar por completo o sistema capitalista em análise minuciosa -, embarca-se com a maior facilidade nos meios de comunicação do sistema capitalista que, desde muito tempo atrás, para salvar a pele da classe dominante do país, em face da extrema pobreza que o capitalismo gera, acaba-se caindo na ideologia da sociedade hegemônica. Cunhou-se, na época, até a expressão “comunista come crianças” para designar o horror causado aos que estão bem demais no mundo, por causa da riqueza que esbanjam, em relação a qualquer possibilidade de mudança para um sistema político de uma sociedade que não seja o capitalismo imperante.

A maior parte da Igreja, em relação à quartelada cívico-militar de 1964, por causa principalmente de um anticomunismo doentio causado por uma consciência ingênua, não conseguia dominar e distinguir diferentes ideologias. A “Marcha do Rosário pelas famílias em favor da paz” no Brasil, capitaneada pelo Padre Peyton, norte-americano, nas vésperas do Golpe, em defesa do país contra o comunismo que a mídia proclamava como iminente, em Porto Alegre, encheu o Largo da Prefeitura com milhares e milhares de pessoas. Essas marchas feitas em todas as principais cidades do Brasil foram o ato de massa que deu legitimidade e respaldo civil-religioso ao golpe que se estava gestando em nosso meio e que fora brecado alguns anos antes pelo Levante pela Legalidade do povo rio-grandense comandado por Leonel Brizola .

ProTeste pede na Justiça revisão de contratos de programas de milhagem

Segunda, 31 de março de 2014
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Stênio Ribeiro
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) entrou com  ações cíveis públicas pedindo a revisão dos contratos dos programas de milhagem da Gol (Smiles) e da TAM (Multiplus). Segundo a coordenadora institucional, Maria Inês Dolci, os contratos sofrem alterações constantes e têm termos que dificultam que os consumidores possam efetivamente se beneficiar do serviço. “As regras vão mudando sempre em favor das empresas, em desfavor do consumidor. Então, é importante que o Código de Defesa do Consumidor seja aplicado, para que um serviço, pelo qual ele já pagou, não fique limitado”, ressaltou Dolci.

Ex-diretor da Petrobras preso em Curitiba pede liberdade ao STF

Segunda, 31 de março de 2014
Do STF
O engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, investigado pela Polícia Federal pela suposta prática do crime de corrupção passiva, impetrou nesta segunda-feira (31) Habeas Corpus (HC 121918) no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele questiona prisão preventiva decretada pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
Ao investigar as atividades do suposto “doleiro” Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa, a PF encontrou na residência do engenheiro grande quantidade de dinheiro em espécie: USD 181,4 mil, EU$ 10,8 mil e R$ 751,4 mil. Ao decretar a prisão, o juiz afirmou que mesmo não sendo ilícita a posse de grandes quantias de dinheiro em espécie, o fato de envolver pessoa que já exerceu cargo de diretor de empresa estatal e se relaciona com “criminoso profissional” constituiria indício veemente da prática de crimes. A defesa do engenheiro sustenta que essa quantia seria perfeitamente compatível com a atividade empresarial de alguém com a trajetória de Paulo Roberto.

Metroviários planejam entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta (4/3)

Segunda, 31 de março de 2014
Paula Morais
Jornal de Brasília


Os metroviários do Distrito Federal decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira (04). A decisão foi tomada após uma assembleia realizada neste domingo (30). Com a greve, o percentual de trens em operação cairá para 30% - limite mínimo garantido por lei durante greves.

A categoria reivindica a falta de funcionários. Para o SindMetrô-DF, não existe funcionários suficientes para atender a demanda dos serviços.Os metroviários pedem ainda a realização de um concurso público para aumentar o quadro de funcionários.

Outros itens da pauta de reivindicação prevê a redução da carga horária, melhores condições de trabalho, treinamentos para os setores de segurança e operação e correção das distorções salariais.

A paralisação está prevista para ocorrer às 0h de sexta-feira.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

MPDF: Cartilha orienta vítimas e testemunhas de crimes

Segunda, 31 de março de 2014
Sua colaboração é muito importante para a Justiça

O principal interesse da Justiça quando ocorre um crime é descobrir a verdade. Por isso, é muito importante que vítimas e testemunhas falem tudo o que sabem para o juiz e o promotor de Justiça. Para esclarecer sobre os direitos e deveres das partes no processo criminal, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) reeditou, em versão digital, a cartilha "Orientações às Vítimas e Testemunhas". A primeira edição do material foi divulgada em 2010.

Os Gaudério e a ferida de 64 que não fecha! Charge de Latuff para o Jornal Sul21

Segunda, 31 de março de 2014
Clique aqui e veja a charge de Latuff

Procuradoria Geral da República questiona no STF resolução que limita investigação de crimes eleitorais pelo MP

Segunda, 31 de março de 2014
Do MPF
Para Rodrigo Janot, a resolução é inconstitucional porque limitou indevidamente a atuação do MP e invadiu competência do Congresso Nacional para regular o processo penal
 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs ao Supremo Tribunal Federal, nesta segunda-feira, 31 de março, ação direta de inconstitucionalidade (ADI 5104) contra os artigos 3.º a 13 da Resolução 23.396/2013, do Tribunal Superior Eleitoral, que trata de crimes eleitorais nas eleições de 2014. Ao impedir a requisição de diligências à polícia criminal e de instauração de inquérito policial pelo Ministério Público, Janot explica que a resolução invadiu competência do Congresso Nacional, limitou indevidamente a atuação do MP e violou normas da Constituição Federal.

Orla do Lago Paranoá: mais um passo contra os crimes ambientais cometidos na região

Segunda, 31 de março de 2014
Do MPDF
A 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) cassou, no início de março, sentença da 2ª Vara Criminal de Brasília que determinava o arquivamento de inquérito policial para apurar crime ambiental na orla do Lago Paranoá por atipicidade do fato objeto de investigação. Essa é a segunda decisão nesse sentido obtida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema). Em dezembro, a 3ª Turma Criminal havia cassado sentença semelhante.

Leis antiterrorismo preocupam movimentos sociais

Segunda, 31 de março de 2014
Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo
                                      Por Bruno Fonseca              
Saiba aqui quais são e em que pé estão os projetos de leis antiterrorismo que serão debatidos hoje em São Paulo, vistos como ameaça às manifestações durante a Copa

Passada a aprovação do Marco Civil da Internet na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (25), o foco agora se volta para a casa vizinha. O Senado, além de ser o atual responsável por conduzir o texto de regulamentação da internet, pode, a qualquer momento, nas próximas semanas, avançar com a tramitação das leis antiterrorismo – como foram apelidadas – e que estão estagnadas desde o final de fevereiro.

O Marco Civil da Internet chegou oficialmente ao Senado na última quarta-feira, 26, e pode contribuir para atrasar ainda mais a votação desses projetos que, de acordo com os seus articuladores, deveriam ser aprovados antes da Copa. Se o Marco Civil não for debatido e votado em 45 dias, passa a trancar toda a pauta da casa, impedindo que qualquer proposta legislativa seja votada.

De um lado, diminuem as probabilidades de ter uma legislação antiterrorista promulgada antes da Copa do Mundo, que se inicia em junho. De outro, o Senado mantém na pauta a possibilidade de que, a depender das articulações políticas, uma lei antiterror seja aprovada a toque de caixa.

 Três projetos para tipificar terrorismo

A tentativa de tipificar o terrorismo na legislação brasileira é atualmente encabeçada por três projetos de lei diferentes.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 728, de 2011, é o pioneiro e, provavelmente, o menos promissor dos três. Apresentado pelos senadores Marcelo Crivella (PRB RJ), provável candidato ao governo do Rio, Ana Amélia (PP RS), futura candidata ao governo gaúcho; e Walter Pinheiro (PT BA), o texto pretendia tipificar o terrorismo antes mesmo da realização da Copa das Confederações 2013 e cita explicitamente a Copa 2014 como justificativa, argumentando que é preciso que “honremos os compromissos assumidos na subscrição dos Cadernos de Encargos perante a FIFA”.

O PL 728 foi enviado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no final de fevereiro e, somente no dia 24 de março, foi designado à relatora Gleisi Hoffmann (PT PR). Caso aprovado na CCJ, não precisa ir a Plenário e segue diretamente para a Câmara dos Deputados (decisão terminativa).

Entretanto, nas quatro comissões em que tramitou, o PL 728 recebeu pareceres desfavoráveis de três – apenas a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) o aprovou. Prevê penas de 15 a 30 anos para quem “provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa à integridade física ou privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial, étnico ou xenófobo” (em caso de morte, a pena aumenta para 24 a 30 anos). A pena aumenta um terço se praticado em estádios de futebol no dia de jogos da Copa. O PL ainda define penas para terrorismo contra coisa (8 a 20 anos), ataque a delegações (2 a 5 anos), violação de sistemas de informática (1 a 4 anos), falsificação (2 a 6 anos) e revenda ilegal de ingressos (6 meses a 2 anos) e falsificação de credencial (1 a 5 anos), dentre outros.

A condenação mínima do PL 728 é cinco vezes a prevista pela Lei 7.170/83, a quarta e última Lei de Segurança Nacional da Ditadura Brasileira, ainda em vigor, que prevê 3 a 10 anos de reclusão para quem “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo”. Foi esta a Lei aplicada no enquadramento de Humberto Caporalli, 24 anos, e Luana Bernardo Lopes, 20, durante o protesto em 7 de outubro do ano passado, no Centro de São Paulo. Na época, os dois jovens foram acusados de participar do quebra-quebra de uma viatura policial, detidos na delegacia e encaminhados a Centros de Detenção Provisória no estado (leia o depoimento de Humberto aqui). A acusação dos jovens sob a legislação do período ditatorial chegou a ser criticada pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

A censura política nos anos de chumbo

Segunda, 31 de março de 2014
Por Antônio Matos*
A censura política, sofrida pela imprensa brasileira após o golpe militar de 1964, era feita de duas maneiras: ou por meio de bilhetes/notas oficiais e telefonemas do Exército (e, mais tarde, da Polícia Federal), determinando quais os assuntos que deveriam ser noticiados ou com censores/policiais, revisando nas redações todo o material a ser publicado, a chamada censura prévia.

Além disso, havia ainda as ações intimidatórias, como os “convites” para que repórteres, redatores, produtores e editores comparecessem ao comando local da Região Militar do Exército, a fim de prestar esclarecimentos a respeito de notas, matérias e reportagens já publicadas e apontadas, pelos censores, como atentatórias à segurança nacional ou que tivessem provocado prejuízos à imagem das Forças Armadas.

Na Tribuna da Bahia, onde trabalhei desde a Escolinha TB – uma oficina criada por Quintino de Carvalho, para os repórteres que iriam trabalhar no jornal – em 1968, até junho de 1974, acho que a censura foi mais rigorosa do que a exercida pelo governo militar nos outros veículos de comunicação do estado.

Os motivos para isso estavam mais ou menos explicados: embora presidida por um empresário e ex-banqueiro Elmano Castro, a TB tinha como redator-chefe o conceituado jornalista Quintino de Carvalho, com larga experiência no “Jornal do Brasil”, ex-integrante do Partido Comunista Brasileiro e com atuação destacada em “O Momento”, jornal do Partidão na Bahia, diversas vezes empastelado pela polícia estadual, e que circulou em Salvador, de 1945 a 1957.

Quintino, que resgatara, no hoje extinto “Jornal da Bahia”, Misael Peixoto, chefe da diagramação – seu colega em “O Momento” e também antigo filiado ao PCB – comandava uma redação, em sua maioria, formada por esquerdistas de todos os matizes (radicais, atuantes, ideológicos, festivos e simpatizantes), jovens rebeldes e idealistas, basicamente com menos de 25 anos e recrutados nas faculdades de Biblioteconomia e Comunicação e de Direito.

Diante deste ambiente incendiário, cansei de ver, da minha carteira da chefia da Editoria de Esportes, bem em frente ao corredor, notadamente no ano de 1973, a chegada dos temíveis e pouco simpáticos censores, dirigindo-se arrogantemente, ao gabinete do redator-chefe, com as notas – muitas vezes, numa tira fina de papel – que sempre começavam com um vago “de ordem superior” e, em algumas ocasiões, chegavam a fixar o período da proibição.

Quando o assunto tinha a classificação “muito importante” pelos órgãos de repressão, era o próprio superintendente regional da Polícia Federal – no caso da Bahia, o coronel do Exército, Luiz Arthur de Carvalho – quem pessoalmente encaminhava às redações o que estava proibido ou o que deveria ser divulgado.

A censura era indiscriminada: proibia a publicação de uma epidemia de malária no Amazonas, de notícias relacionadas ao aniversário de nascimento do revolucionário russo Lenin, do discurso de um deputado, até a divulgação de uma nova lista de presos políticos apresentada por sequestradores para troca por algum embaixador feito refém. As determinações eram pouco questionadas e sempre atendidas, às vezes até com algum exagero.

A doutrina de Segurança Nacional – desenvolvida na Escola Superior de Guerra (ESG), pelo general Golbery do Couto e Silva – utilizava a repugnante censura sob a alegação de que assim estaria combatendo o comunismo, responsabilizado por uma propaganda subliminar do sexo, do amor livre, da obscenidade, das drogas, por meio da mídia, do teatro, do cinema e da música, para corromper a família e os costumes.

Em defesa também desta injustificável censura à imprensa, Gama e Silva, ministro da Justiça durante o governo Costa e Silva e redator do repressivo Ato Institucional número 5, procurou minimizar a intervenção do Estado na mídia. Usou um eufemismo, ao afirmar que eram apenas orientações para a redação dos noticiários e das publicações “dentro de um clima de respeito à autoridade”.

Felizmente, os tempos são outros. Não existem mais Golbery nem Gama e Silva. A censura política na imprensa – pelo menos, ostensivamente e de modo oficial – é coisa do passado. É bom lembrar que a liberdade da imprensa, inimiga dos ditadores, é fundamental para o desenvolvimento do país, pois incentiva o debate, amplia o acesso às informações e promove a troca de ideias.

*Antônio Matos é jornalista e delegado de polícia na Bahia.
Fonte: Site Política Livre
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Comentário do Gama Livre: A Tribuna da Bahia certamente foi o veículo de comunicação baiano mais censurado pelo golpe de 1964. Trabalhei (eu, Taciano Lemos de Carvalho) lá no início dos anos 70, quando a ditadura e a censura comiam soltas. Quantas vezes todo mundo da Tribuna se mobilizava para distribuir o jornal às bancas de revistas antes que o sistema repressor chegasse para empastelar o jornal na Rua Djalma Dutra, número 121? Além das censuras apontadas pelo autor do artigo acima (Antônio Matos) frequentemente chegavam "ordens" para não falar sobre, por exemplo, a crise do açúcar, a crise do café, a crise na lavoura da cana-de-açúcar. E, muitas vezes, a crise no abastecimento de carne. Ah, seu general Tomé de Souza, ex-superitendente nacional da Sunab, se eu te vejo nos dias de hoje...

Tribunal condena ex-ministro de Israel por corrupção; pergunta se ele vai escapar com coisas tipo embargos infrigentes?

Segunda, 31 de março de 2014

Edição: Marcos Chagas

Da Lusa

   Telavive (Israel) - Um tribunal distrital de Telavive condenou, hoje (31), o ex-primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, em um processo por corrupção ligado a um escândalo imobiliário em Jerusalém, informou a mídia local.

   Depois de mais de dois anos de julgamento, quando foram ouvidas 103 testemunhas e 13 acusados no caso de corrupção mais grave e complexo da história de Israel, o juiz David Rozen declarou o ex-primeiro-ministro culpado de suborno, crime cometido quando exerceu o cargo de presidente da Câmara de Jerusalém (1993-2003) e, mais tarde, de ministro da Indústria e Comércio.

   A data de divulgação da pena não foi ainda fixada, mas a sentença do tribunal deverá ter, segundo avançam os analistas políticos locais, uma consequência sem precedentes na história de Israel: a prisão de um ex-chefe do Governo.

   O polêmico processo está relacionado com o megacomplexo residencial Holyland, um ambicioso e multimilionário projeto, no sul de Jerusalém, que terá, alegadamente, sido construído à custa de regalias e luvas dadas pelos promotores a responsáveis municipais, banqueiros e altos funcionários, em uma época em que o presidente da Câmara de Jerusalém era Olmert e, posteriormente, Uri Lupolianski.

   Este caso, que, nos últimos anos, tem sido lembrado em todas as tentativas de o ex-primeiro-ministro regressar à política, sofreu um rumo inesperado na semana passada.

   Shula Zaken, que exerceu o cargo de secretária pessoal de Olmert nos anos 90 e é uma das acusadas no processo, decidiu acusar o antigo chefe em troca de um acordo com o Ministério Público, o qual lhe garantiu apenas 11 meses de cadeia.
    Com o acordo, Zaken decidiu entregar gravações que fez às escondidas e que, alegadamente, implicam Olmert no caso de corrupção. O antigo líder do partido Kadima – de centro - ganhou as eleições em 2006, mas foi forçado a demitir-se em 2009 diante de acusações de corrupção em vários casos.
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Comentário do Gama Livre: Imagina se o corrupto de lá vai escapar de curtir muita prisão e multa pesadíssima. Lá a Justiça não é a brasileira.

Brasília, aos 54 anos, está aceitando Arruda de volta

Segunda, 31 de março de 2014

RENATO RIELLA 
José Roberto Arruda está prestes a atingir a faixa de 30% nas pesquisas eleitorais, segundo os últimos estudos que vi. Esta situação vai se consolidar à medida que o apoio de Joaquim Roriz chegar ao conhecimento do povão.


Pode ser dito tecnicamente que a presença de Arruda no segundo turno da eleição de governador está praticamente assegurada. Isso se o voo eleitoral não for interrompido por alguma condenação em segunda instância na Justiça do DF – o que é possível.


Lembrei, de repente, que Brasília vai fazer 54 anos em 21 de abril. Não é mais uma cidade adolescente. Pelo contrário! Atinge a faixa da meia idade, quando deve ser responsável pelos seus atos.


Vejo, com perplexidade, que pelo menos 30% dos eleitores do Distrito Federal aceitam a volta de José Roberto Arruda. E os demais estão praticamente calados sobre isso. Destemido, o pré-candidato a governador pelo PR usa linguagem perigosa e desafiadora, classificando as decisões da Justiça como “tapetão”.


Aprendi que a sociedade é soberana nos seus erros e acertos. Como jornalista experiente, nunca brigo com a notícia. Portanto, passo neste momento a ser apenas observador dessa realidade preocupante. Voltarei a tratar do tema apenas se houver fato relevante no mundo da Justiça.


Destaco que Agnelo Queiroz perdeu mais da metade do governo envolvido em processos do Ministério do Esporte e da Anvisa. Foi um inferno a sua administração!


Se Arruda for eleito, viveremos essa situação em escala ampliada, pois o ex-governador responde a um número muito maior de processos.


Como governador, se eleito, Arruda verá seus processos “subirem” da Justiça Comum para o Superior Tribunal de Justiça, pois ele passará a ter o chamado foro privilegiado.


O foro privilegiado parece ser favorável, mas Zé Dirceu, Genoíno e seus parceiros viram que não é tanto assim, tendo em vista que os processos correm mais rápido – e as condenações também.


No entanto, quando Arruda perceber que pode ser condenado de forma perigosa no STJ, bastará a ele fazer como o ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo, acaba de fazer. Renunciando ao mandato de governador, os processos voltam à Justiça Comum e o acusado passa a ganhar mais alguns anos antes do julgamento.


É tudo muito complicado neste Brasil da impunidade. Mas não podemos esquecer que o ex-assessor do Senado José Carlos Alves dos Santos acaba de ser julgado e preso, 21 anos depois dos crimes praticados.


Dito tudo isso, devemos nos preparar para seis meses de muita tensão no DF, numa eleição dura como nunca se viu.


Nesse momento, fico na minha e digo a velha frase: quero ver o oceano pegar fogo para comer peixe frito de graça.

Boa sorte para todos os brasilienses! 

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A "Governabilidade" da falcatrua

Segunda, 31 de março de 2014
Do Blog do Salin Siddartha
Os gregos, na Antiguidade Clássica, já diziam que o sustentáculo fundamental da democracia e da cidadania é a res publica. O que se destina à Nação, em toda a sua abrangência, tem que ser valorizado pelo seu caráter público, principalmente pela classe política do País. É da essência republicana o sentimento cidadão do respeito aos poderes constituídos, a confiança no equilíbrio existente na divisão tripartite entre quem legisla, quem executa e quem julga.
 
Na contramão do que deveria ser republicano, há uma máfia articulada com setores governamentais e com grandes corporações, visando parasitar as contas públicas. O que existe, atualmente, é a “governabilidade” da falcatrua (uma espécie de conspiração entre criminosos associados para achacar os cofres públicos). Utilizam-se os aparelhos do Estado para garantir a mafiosos seus próprios “negócios” com o dinheiro público e perverter a democracia, alojando, nas instituições, os membros dos “esquemas”.

'Pra não dizer que não falei das flores': Nas vésperas de completar 50 anos o criminoso golpe militar contra o Brasil, em 1º de abril, um hino da resistência aqueles tempos de chumbo

Segunda, 31 de março de 201


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Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
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 Chico Buarque - Cálice
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Leia: Ditadura econômica substituiu ditadura política e militar

Crise e constrangimento na solenidade de 70 anos da PF

Segunda, 31 de março de 2014
Os 70 anos da Polícia Federal foram comemorados na última sexta (28/3) na Academia Nacional de Polícia, no Distrito Federal. Na hora do hino da corporação, alunos e instrutores do curso de formação de policiais federais, em protesto, abaixaram a cabeça. Veja a seguir o vídeo do constrangimento.

"Solenidade de 70 anos do DPF, infelizmente os Agentes Federais não tem o que comemorar, #CRISEnaPF"

domingo, 30 de março de 2014

Veja fotos aéreas de Salvador, a cidade que fez 465 anos neste 29 de março de 2014

Domingo, 30 de março de 2014 
Da Tribuna da Bahia
Publicada em 30/03/2014 09:46:12

Em qualquer lugar, quem sempre paga a conta é o povo

Domingo, 30 de março de 2014
12
 Acílio Lara Resende
Em qualquer lugar do mundo, quem sempre paga a conta da incompetência, da safadeza, dos desatinos ou dos simples desacertos dos nossos “ilustres representantes” – sejam eles ditadores ou eleitos pelo voto popular – é o povo. O presidente Jacob Zuma, por exemplo, eleito pelo voto direto, é acusado, em relatório de 444 páginas do órgão de combate à corrupção na África do Sul, de se beneficiar indevidamente de uma reforma em sua residência no valor de US$ 23 milhões. A relação dos gastos incluiu, além de uma piscina que foi construída para funcionar como moderno equipamento anti-incêndio, sub-itens indispensáveis, como um curral, um galinheiro e um anfiteatro. 
O governo da África do Sul, um país de 52 milhões de habitantes, mas com 40% deles vivendo abaixo da linha de pobreza, está preocupado com as “alegações de inconveniência sobre a reforma”. Essa foi a expressão usada na nota oficial explicativa distribuída pelo governo. Mas Zuma é o favorito nas eleições de 7 de maio próximo.


QUESITO CORRUPÇÃO
Fonte: Tribuna da Internet
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#NãoMereçoSerEstuprada; rolando na internet

Domingo, 30 de março de 2014


Da janela do avião, uma visão dos céus do DF

Domingo, 30 de março de 2014
Final de tarde/início de noite dessa sexta (28/3) sobre os céus do Distrito Federal. Abaixo, nuvens escuras carregadas de chuva. Ao longe, o esplendor do amarelo/vermelho dos raios do Sol. Dê um clique sobre cada uma das imagens para ampliá-las.

Fotos: Gama Livre — 28/03/2014 por volta das 18h28



Clique no link abaixo e veja mais algumas fotos.

MP do Acre pede suspensão de licitação de bicicletas elétricas por parte do Estado; edital exige que a montagem das bicicletas seja em território acreano, o que direciona a licitação

Domingo, 30 de março de 2014 
MPAC pede suspensão de licitação de bicicletas elétricas por parte do Estado

Do MP Estadual do Acre

Um inquérito civil também foi instaurado para apurar se os fatos configuram prática de improbidade administrativa

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social, ajuizou ação cautelar inominada com pedido de medida liminar para determinar a suspensão imediata dos efeitos jurídicos do procedimento licitatório de aquisição de bicicletas elétricas por parte do Governo do Estado.

Vicente Pires: Buraqueira nas ruas dificulta o trânsito

Domingo, 30 de março de 2014 
A água da chuva chegou a levar muros e até casas

A Administração informa que recursos do PAC serão destinados às obrasOs transtornos nas ruas de Vicente Pires estão se tornando cada vez mais frequentes por causa da falta de escoamento de águas pluviais. 
Foto: toninho tavares.
O asfalto foi praticamente todo levado pela água da chuva. Além do estrago no asfalto, a água da chuva que desce da Rua 10 para a Rua 3 já derrubou muros e casas. Moradores reclamam do problema e uns alegam que já arcaram com despesas para arrumar o asfalto.
Fontes: DANIELA BARMA jornal Coletivo /// Blog do Sombra

Se diagnosticado precocemente, câncer colorretal pode ser curável

Domingo, 30 de março de 2014

Aline Leal Edição: Valéria Aguiar

Pouco divulgado, o câncer colorretal ou do intestino grosso é uma doença facilmente curável quando descoberta no início. No fim do Mês de Prevenção contra a doença, o Instituto Oncoguia lembra que com exames a cada dez anos é possível prevenir 40% das mortes pela doença.
Este tipo de câncer está entre os quatro com maior incidência no Brasil. A previsão é que em 2014 surjam 32,6 mil casos da doença, que é mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Segundo Rafael Kaliks, diretor científico do Instituto Oncoguia, o câncer colorretal costuma surgir a partir de pólipos, que se descobertos e tratados cedo, não viram câncer. Na avaliação do especialista, é necessário que o governo invista em campanhas de prevenção, assim como faz com câncer de mama e de próstata. "É um câncer do qual se fala muito pouco", disse. 

Parabéns @dilmabr! Mandou militares ocuparem a Maré 1 dia antes do aniversário do golpe de 64!

Domingo, 30 de março de 2014
Clique aqui e veja o parabéns de Latuff à presidente Dilma.

Cordialidade perigosa

Domingo, 30 de março de 2014
Jornal do Brasil
Mônica Francisco
Quando pensamos que nada poderia ser pior, depois dos ataques às manifestações, aos rolezinhos, aos jovens amarrados no poste, ao “game realidade” em favela, ao assassinato de Cláudia e ao suplício pós morte, agora, 65% da população assina embaixo para a violação feminina e o estupro. Isto em um país governado por uma mulher.h
Fico pensando em quando de fato seremos uma nação melhor. Afinal, quando vamos nos olhar de frente e resolver nossos dilemas, sem sermos interrompidos pelo carnaval ou pelo próximo feriadão?
Somos racistas, matamos a população negra porque ainda não conseguimos vencer a dificuldade de nos aceitarmos como um país negro de fato. E que, no Brasil, fazemos isso com maestria, pois a ação é institucionalizada, o que, como nação, nos torna mais perigosos e cruéis.


Mônica Francisco
Mônica Francisco

É como aquele filme, com aquele ator mirim prodígio de grandes olhos azuis e cabeleireira quase branca de tão loira e que carrega em si uma maldade tão profunda que nos deixa sem chão.
Assim é o Brasil, sua beleza esconde uma maldade atroz, que de tão atroz, faz com que uma grande parcela de seus filhos se alegrem por conseguirem chegar à maioridade vivos e com partes de seus corpos intactas ou ainda com possibilidade ter o alimento diário, fazendo disso a maior conquista de suas vidas escassas.
Sei não, mas essa coisa de cordialidade à brasileira é muito perigosa. Daqui a pouco meus créditos vão estar maiores que a própria coluna, se é que me entendem. 
"A nossa luta é todo dia e toda hora. Favela é cidade. Não à GENTRIFICAÇÃO ao RACISMO; ao RACISMO INSTITUCIONAL;ao VOTO OBRIGATÓRIO; ao SEXISMO; à MISOGINIA e à REMOÇÃO!"
*Representante da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e aluna da Licenciatura em Ciências Sociais pela UERJ.

Última etapa do julgamento do Carandiru será nesta segunda

Domingo, 30 de março de 2014
Elaine Patrícia Cruz - repórter da Agência Brasil
O julgamento do Massacre do Carandiru será retomado nesta segunda-feira (31) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O julgamento terá início às 9h e será presidido pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo.
Nesta fase, 15 policiais do Comando de Operações Especiais serão julgados pela morte de oito presos que ocupavam o quarto pavimento da desativada Casa de Detenção do Carandiru. Eles serão julgados também por duas tentativas de homicídio.

sábado, 29 de março de 2014

São Salvador, Bahia. Nos seus 465 anos, lindas músicas de Caymmi

Sábado, 29 de março de 2014
Caetano Veloso e sua irmã Maria Bethânia cantam 'São Salvador', composição de Dorival Caymmi



'Saudades da Bahia' e 'São Salvador', com Gal Costa e Quarteto em Cy 
Composições de Dorival Caymmi

Congresso Nacional: Exposição sobre golpe de 64 atrai jovens e sobreviventes do período

Sábado, 29 de março de 2014
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
Brasília - A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) lançam a exposição Onde a Esperança se Refugiou. (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Exposição Onde a Esperança se Refugiou lembra presos políticos desaparecidos Antonio Cruz /Agência Brasil
Às vésperas do dia 31 de março, quando se completam 50 anos do golpe militar de 1964, o Congresso Nacional recebe a exposição Onde a Esperança se Refugiou, para lembrar de 366 presos políticos desaparecidos e das práticas de tortura, assassinato e exílio ocorridas ao longo dos 20 anos de exceção.

Cadastramento provoca grande movimento nos postos do TRE-DF; prazo termina na próxima segunda (31/3)

Sábado, 29 de março de 2014
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* 
Edição: José Romildo
Brasília - Eleitores aproveitam o fim de semana para fazer o recadastramento biométrico em postos do TRE-DF. O prazo termina no dia 31 de março (Jose Cruz/Agência Brasil)
Eleitores aproveitam o fim de semana para fazer o cadastramento biométrico em postos do TRE-DF. O prazo termina no dia 31 de marçoJose Cruz/Agência Brasil
O último fim de semana de cadastramento biométrico no Distrito Federal está sendo de bastante movimento nos postos da Justiça Eleitoral. Neste sábado (29), as unidades tiveram grandes filas, mas os eleitores consideraram o atendimento ágil.