Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 31 de maio de 2020

Rallie (Raimundo Lima) cantando 'Um Sonho" com Gilberto Gil. Maravilha! Imperdível!!

Domingo, 31 de maio de 2020

Rallie (Raimundo Lima) é baiano de Feira de Santana.


RALLIE / Raimundo Lima 

Árvore de Links: https://linktr.ee/rallie 

Os links separados seguem abaixo.

Link do canal Rallie: https://www.youtube.com/channel/UCLM4oOVBbBP7bxGAoTfGtnQ
Link direto para inscrição no canal Rallie: https://www.youtube.com/channel/UCLM4oOVBbBP7bxGAoTfGtnQ?sub_confirmation=1
Link do clipe Um Sonho: https://www.youtube.com/watch?v=jz0nZC4AslQ
Link da Entrevista com Danilo: https://www.youtube.com/watch?v=TIOfHJ9dVAY
Link do clipe É Hexa: https://www.youtube.com/watch?v=YT9VgsaOo9c


Segue texto a ser enviado aos seus amigos:

Caro amigo, 
Aos que me conhecem como Raimundo Lima, jornalista, empresário, compositor, me apresento agora a vocês como Rallie, cantor e pessoa pública. 
Com meus 63 anos de vida começo uma nova jornada, dessa vez, no ramo da música. E para essa nova etapa é fundamental ter por perto pessoas que acreditem na minha jornada, e aqui está VOCÊ! 
Venho pedir o seu apoio em me ajudar a conseguir 1000 inscritos no meu canal do YouTube. Basta um clique:

https://www.youtube.com/channel/UCLM4oOVBbBP7bxGAoTfGtnQ?sub_confirmation=1

Conto com seu apoio, obrigado!
Aproveite e veja o clipe de "Um Sonho" Rallie feat. Gilberto Gil. (https://www.youtube.com/watch?v=jz0nZC4AslQ)


A ganância do capital monopolista internacional e o comprometimento da democracia

Domingo, 31 de maio de 2020

Por
Salin Siddartha

O objetivo do capital monopolista internacional é lucrar o máximo possível, deixando de lado as questões éticas. Preocupa-se financeiramente apenas com os grandes acionistas, que, por sua vez, pressionam-no para apresentar resultados, já que, empresarialmente, os interesses dos investidores estão acima dos demais interesses. Provém daí a reação em cadeia que resulta na   exploração dos povos da sociedade contemporânea.
As empresas mais sofisticadas querem fabricar produtos refinados em quantidade cada vez maior, pagando menos pela relação trabalhador/hora de trabalho; elas não existem para servir o bem público, e sabem que, quase sempre, contam com o beneplácito das supremas cortes dos países capitalistas, que aceitam os seus recursos e apelações. Enquanto isso, o povo só tem a oferecer sua mão de obra barata. Em diversas nações subdesenvolvidas, o salário chega a ser 0,3% do preço no varejo da mercadoria que os operários fabricam. Essa oportunidade leva as transnacionais e as multinacionais a não atuar em um país em que julguem ser os salários “altos demais”.
Na busca pela riqueza, elas criam a destruição do ser humano. Há um descaso pela segurança alheia: nos últimos dez anos, o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, nos Estados Unidos, um estudo do Instituto Nacional do Câncer (NCI, na sigla em inglês) afirma que “toda a população dos EUA é exposta diariamente a numerosos produtos químicos agrícolas, muitos destes suspeitos de conterem propriedades cancerígenas ou atuarem como disruptores endócrinos”, ademais, as pessoas ingerem antibióticos ao consumirem carne, levando-as a correr riscos que comprometem o sistema imunológico – as grandes empresas violam normas sobre alimentos e remédios. Fábricas despejam dejetos nos rios, lagos e mares, são displicentes em relação a vazamentos de petróleo e substâncias químicas perigosas, assim como relapsas em relação a outros graves acidentes comprometedores do sistema ecológico e da vida dos moradores, tal como já ocorreu, no Brasil, com a empresa Vale. Elas são incapazes de seguir as normas sociais de conduta, principalmente se a chance de ser descobertas e a multa que poderão vir a ter de pagar forem menores que o custo de seguir a lei (até nisso, elas se submetem à lógica empresarial da relação custo/benefício). Especialmente no caso da empresa típica extrativista, que se revela desperdiçadora e abusiva em suas atividades, ela retorna para a natureza as substâncias altamente poluentes de que faz uso na sua atividade exploratória, trazendo prejuízo à biosfera e deixando um legado de veneno e ruína no ambiente para as futuras gerações.
Apesar de nem todo produto poder ser fabricado de forma sustentável, o sistema em nada se importa quanto a isso, haja vista os grandes acionistas quererem cada vez mais dinheiro das empresas onde investem seu capital (é, de certa forma, natural – afinal, quem, a bem da verdade, adquire ações de uma empesa preocupado em saber o quanto ela se dedicará a praticar atitudes que visem ao bem comum dos seres humanos?). Tanto assim que, sempre que ocorre um grande atentado ou uma grande catástrofe, o primeiro pensamento que vem à mente do executivo da empresa financista especuladora é: “Quanto o ouro subiu?” Incendeiem-se poços, e o preço do petróleo subirá; enfim, na devastação, há excelentes oportunidades de ganhos.
Cabe ao Estado regular o funcionamento do capital monopolista internacional, a fim de equilibrar a relação de forças, evitando a desproporcionalidade dos efeitos deletérios sobre a proteção dos seres humanos, entretanto, se não for para socorrer os bancos e o próprio capital monopolista, o sistema não quer nem pensar em ações do Estado. Nas últimas cinco décadas, tiraram-se muitas coisas da tutela pública e as passaram para a propriedade privada, é por essa razão que as instituições públicas são administradas com prejuízo, sem dúvida, proposital. Há, inclusive, intelectuais orgânicos do sistema defensores de que, um dia, tudo seja privatizado. É que o sistema aspira a que tudo seja propriedade privada.
Na gana de seduzir os povos para um consumismo cada vez maior, conseguem manipular os consumidores para o desejo de adquirir seus produtos, gerando uma sociedade cujas camadas médias baixas e as categorias pobres e desempregadas ficam psicologicamente doentes, depressivas e agressivas ante a impossibilidade de vontades insatisfeitas, sem conseguir canalizar politicamente a insatisfação que têm devido à manipulação ideológica bem sucedida que as classes dominantes efetuam sobre as classes dominadas. Então, dão vasão à catarse religiosa ou ofensiva ao semelhante, há um a um acréscimo do número de assaltantes e pessoas corrompíveis, aumentando o número de presidiários e hospitalizados em manicômios, que se encontram alijados do convívio social.
Quanto mais informação o grande capital souber sobre o consumidor, mais criativa será a estratégia de comunicação utilizada. As empresas de marketing empregam especialistas e psicólogos de que precisam para desenvolver seus produtos. Nessa avidez pela maximização dos lucros, compromete-se qualquer ética a título de divulgar bens de consumo da forma mais criativa possível para despertar os desejos que não serão realizados pela maioria da população. Nesse afã, fornecem uma lista de “virtudes” e um papel social para preencher o estilo de vida das pessoas de um país.
Como a meta da multinacional é aumentar o faturamento e a participação no mercado, transforma os cidadãos em consumidores inconscientes de produtos que não desejam, para tanto, desenvolve vontades e falsas necessidades, impõe a filosofia da futilidade e volta a atenção das pessoas para aspectos vãos da vida, como o consumo de modismos, de grifes. Forja o ideal de ter indivíduos cujo senso de valor seja a quantidade de desejos que conseguem satisfazer. Para tanto, grandes setores da economia, relações públicas e propaganda se destinam a encaixar pessoas no padrão almejado.
A sofisticação no modo de produção exploratório chegou a tal ponto que as multinacionais caminham no rumo de, aos poucos, deixarem de produzir bens, para produzir significado de grife, de marca, e as relações interpessoais são todas comercialmente arbitradas por um marketing disfarçado, que acontece a todo momento à nossa volta, fora do “merchandising” tradicional.
Nem o patenteamento da vida e de seus aspectos mais básicos e fundamentais escapa a essa estratégia de domínio. As multinacionais, com o passar do tempo, serão proprietárias da estrutura da vida patenteada, visto que os organismos vivos produzidos em laboratórios podem ser patenteados como propriedade privada. Então, a pesquisa científica moderna abandona a busca pela verdade e a substitui pela busca do que for lucrativo, transformando os genes que desenham o mapa da raça humana em verdadeiros tesouros a ser explorados. Algumas multinacionais patenteiam os genomas de todos os seres vivos do planeta, o que faz a vida também passar a ser uma mercadoria, algo disponibilizado para ser vendido, e o mercado é o juiz de tudo.
A fim de encobrir esse procedimento maquiavélico, a censura não-oficial é empregada como ferramenta de contenção de denúncias que possam abalar a falsa credibilidade legitimada pelo sistema. Dessa forma, as informações são filtradas por uma mídia associada a seus patrocinadores. Como diz o velho ditado: “quem paga a banda escolhe a música que ela toca”. Desse mesmo modo, quem paga às emissoras de rádio e TV, assim como à imprensa em geral, diz o que é notícia, e aquilo que dizem passa a ser a verdade. Para eles, não existe princípio que esteja acima do dinheiro.
A estruturação dessa censura oficiosa assume aspectos tirânicos. Aliás, as multinacionais toleram as tiranias e apoiam-se nas estruturas militarizadas dos regimes autoritários e neofascistas, que, por sua vez, as livram dos esquerdistas mais “perigosos”, eliminando-lhes os problemas e aumentando, portanto, as oportunidades de investimentos. De fato, a busca de rendimentos financeiros das grandes empresas se sobrepõe a qualquer princípio moral, até mesmo negociam com inimigos do sistema, mesmo que sejam tiranos, regimes políticos deploráveis e, inclusive, terroristas.
Na prática do capital monopolista internacional, para dominar governos não é mais preciso golpe de Estado nos moldes tradicionais, porque, como as multinacionais tornaram-se globais, os governos perderam o controle sobre elas e se tornaram impotentes. Então, o sistema a que se subordina a nova ordem mundial atual tem o poder de substituir a política e os políticos, porém, como não é função das grandes empresas decidir o que é socialmente responsável (afinal, não é o que os mega-acionistas pedem a elas), essa decisão é dada aos governos e aos mecanismos dessa ordem internacional. São as organizações multilaterais (ONU, OEA, União Europeia, ALCA, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, FMI, Mercosul, OTAN etc.) as encarregadas dessa tarefa, funcionando como a nova governança mundial, e os governos de todos os países – quer dizer: há uma só governança, contudo muitos governos submetidos a cumprir esse papel. Não é possível existir democracia com tantas multinacionais tendo tanta riqueza e poder. Isso leva a que elas não prestem contas ao processo democrático.
No entanto não existe uma só indústria que seja sustentável. Esse é o porquê de o capital mais avançado pensar em partir para outra “revolução industrial”, que lhes permita atingir a sustentabilidade. Para atingir tal meta, é que as indústrias passaram a trabalhar, atualmente, com reciclagem, e, recentemente, o capital monopolista internacional passou a investir em favor do meio ambiente como mais uma forma de obter rendimento máximo. É o capitalismo mexendo-se para manter-se de pé. Não foi à toa que a ONU adotou o lema “It’s Time To Renew” – “É Tempo de Renovar”.
Espertos, esses representantes do sistema capitalista na nova governança mundial.
Cruzeiro-DF, 30 de maio de 2020
SALIN SIDDARTHA
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Este artigo foi publicado originalmente nesta data (31/5) no site Por Brasília.

sábado, 30 de maio de 2020

‘A Voz do Criador’ pela voz de Jairo Mendonça, artista do Gama (Brasília). Música composta pelo próprio Jairo em parceria com Paulim Diolinda e Luth Peixoto

Sábado, 30 de maio de 2020
Vídeo postado no Youtube pelo Canal Jairo Mendonça

"A Voz do Criador" é uma bela composição em parceria de Jairo Mendonça, Luth Peixoto e Paulim Diolinda.

Jairo Mendonça, tocantinense, compositor, cantor, produtor cultural, morador do Gama desde 2000.

Luth Peixoto é tocantinense, morou no Gama e atualmente reside em Cuibá (Mato Grosso).

Paulim Diolinda é pernambucano, poeta e compositor, tem história artística em Ceilândia, no Plano Piloto de Brasília e atualmente é morador e artista dos bons que vivem no Gama. Foi parceiro de Carlinhos Piauí (que morreu em maio de 2013). É atualmente parceiro dos compositores/cantores Luth Peixoto, Zémiguel Rodrigues (piauiense e hoje morador de Goiânia) e, claro, do próprio Jairo Mendonça.

Verso e reverso da Polícia Federal: duas operações de comandos opostos e sinais trocados levam Bolsonaro a ataque de nervos com xingamento

Sábado, 30 de maio de 2020
Do Blog Bahia em Pauta
PF, verso e reverso: Bolsonaro do riso ao xingamento 
Vitor Hugo Soares
 Duas repentinas ações de buscas e apreensões da Polícia Federal – com autorizações divergentes, sentidos opostos e sinais trocados – fizeram o país estremecer, mais uma vez nesta semana. A primeira, no Rio de Janeiro, por ordem do ministro Benedito Gonçalves, do STJ, fez o presidente sorrir irônico dos apuros dos investigados e derramar-se em elogios à PF no estado governado por Wilson Witzel, um dos maiores inimigos dele e de seus filhos. A segunda, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes – em que os agentes da lei bateram na porta das casas e escritórios de empresários, parlamentar, blogueiros, provocadores acampados em frente ao Congresso, além de celebridades, gente do peito e aliados do mandatário – deixou Bolsonaro apoplético e quase fora de controle, a ponto de, na frente do Alvorada, para seguidores, fazer o seu mais agressivo e ameaçador discurso, concluído com um insólito “Esta é a última vez.acabou.Porra”. Precisa desenhar?
 
A Operação Placebo,– que a enrolada deputada Carla Zambelli, e outros aliados dos atuais donos do poder preferem chamar de “Covidão” – se apóia na justa motivação de apurar desvios na Saúde, em tempo de pandemia covid-19, incluindo os hospitais de campanha no Rio. Ainda assim, soa estranha e cheia de lacunas à espera de explicações. “Francamente, nem parece coisa da Polícia Federal”, imagino que diria o ex-governador e frasista consagrado da política nacional, Leonel Brizola.

Da fogueira ao altar

Maio
30

Da fogueira ao altar

    Neste dia de 1431 uma jovem de dezenove anos foi queimada viva no velho mercado de Rouen.
    Ela subiu ao cadafalso com um enorme gorro, onde estava escrito:

Herética,
Reincidente,
Apóstata,
Idólatra.

    Depois de queimada, foi atirada no rio Sena, do alto de uma ponte, para que as águas a levassem longe.
    Ela havia sido condenada pela Igreja católica e pelo Reino da França.
    Se chamava Joana d’Arc.
    Ouviram falar?

                       Eduardo Galeano, no livro 'Os filhos dos dias'. 2ª Edição, pág. 176. L&PM Editores

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sexta-feira, 29 de maio de 2020

TJDFT mantém lei que determina a substituição de canudos e copos plásticos

Sexta, 29 de maio de 2O20
Do TJDF
O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, por unanimidade, negou o pedido de liminar feito pelo Associação Brasileira da Indústria de Material Plástico – ABIPLAST, para suspender Lei Distrital nº 6.266/2019, que obrigou organizações públicas e privadas a substituírem canudos e copos plásticos por produtos fabricados com materiais biodegradáveis.

O STF cada vez mais preocupado com a democracia

Sexta, 29 de maio de 2020
Falava-se muito em "gabinete do ódio" como ação isolada, teórica, quase platônica. A investigação  do STF, provou a "realidade". Esse grupo ou quadrilha é integrado por empresários financiadores e planejadores, e blogueiros divulgadores. Todos apavorados, devidamente denunciados e responsabilizados.

Por
Helio Fernandes*

Ontem escrevi matéria grande sobre o assunto, citando vários Ministros que tentavam consolidar a democracia. Hoje, a vez de Fux, cumprindo o mesmo roteiro. Com mais um ponto positivo: em setembro assume a presidência.

O que deveria unir os 11 ministros, mesmo que eventualmente: a defesa do próprio STF e da democracia. Não podem ouvir em silêncio e se omitindo: o presidente da república pedir o fechamento do Congresso e do próprio Supremo.
PS- Isso é crime, violência contra a Constituição. E Supremo, como guardião da Constituição, não pode se acumpliciar .

OUTRO ASSUNTO DE GRANDE REPERCUSSÃO 

O STJ determinou: o governador do estado do Rio tem que ir depor imediatamente. Decisão magistral, mas incompleta. Foi denunciado, com abundância  de provas, pelo próprio presidente Bolsonaro. Que provou e comprovou mais uma vez a sua satisfação e predileção pela interferência na Policia Federal. 

A devassa no palácio presidencial e na residência oficial, ainda não terminara, e  Bolsonaro "já cumprimentava a Policia Federal pelo sucesso da operação".

PS- O STJ tem competência, (do ponto de vista judicial) de cuidar do governador. Por que descuidou do presidente?

PS2-Concordou com ele, "eu mando em tudo".

COMBATE AO  FAKE NEWS, VITÓRIA DA DEMOCRACIA

Demorou, ameaçou,  intimidou e praticamente dominou o país, mas finalmente está sendo brava e decididamente enfrentada e combatida. Com repercussão extraordinária. E com o grande beneficiado, passando recibo, e reconhecendo: "Com a quebra do sigilo, podem chegar ao objetivo, que é cassar o meu mandato".  Entendeu rápido.

Bolsonaro ficou  irritado, contrariado, revoltado, e está reunido precisamente com os mais acusados pela devastadora  ação, comandada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. 

As descobertas do ministro tiveram enorme repercussão, as FAKE NEWS representaram e continuavam sendo a mais poderosa quadrilha jamais organizada para chegar ao poder, explorá-lo, mantê-lo. 

Falava-se muito em "gabinete do ódio" como ação isolada, teórica, quase platônica. A investigação  do STF, provou a "realidade". Esse grupo ou quadrilha é integrado por empresários financiadores e planejadores, e blogueiros divulgadores. Todos apavorados, devidamente denunciados e responsabilizados.

Primeira ação pratica, restrição financeira, sentida na hora: o TCU proibiu o Banco do Brasil de continuar anunciando em sites e blogues suspeitos. 

PS- Grande vitória da democracia. Parabéns ao ministro Alexandre de Moraes e a todo o STF.

ANTECIPADAMENTE BOLSONARO REAGE AO POSSIVEL IMPEACHMENT

Como só falam nisso, tomou providências, para o plano direto ou indireto. Se decidirem pela Câmara, não compareço, nem deputados ou testemunhas.

Ontem, no seu jargão pessoal, explicou: "Ordens absurdas não se cumpre, PORRA, ACABOU".

Ouviu falar que  convocarão para depor o ministro da Educação. Deu ordens a ele: "não comparece de jeito algum". 

PS- Admitem convocá-lo, no STF. Bolsonaro sabe disso, reafirmou a ordem.

Ministro Celso de Mello encaminha à PGR pedidos do PDT e de deputadas conta general Heleno

Sexta, 29 de maio de 2020
Do STF
O ministro Celso de Mello proferiu nesta quinta-feira (28) despachos em petições dirigidas ao Supremo Tribunal Federal nas quais se postula o enquadramento do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, pela suposta prática de crimes contra a Lei de Segurança Nacional (Pet 8871) e de crimes de responsabilidade contra o livre exercício do Poder Judiciário (Pet 8872 e Pet 8875). Na condição de relator, o ministro Celso de Mello determinou o encaminhamento desses pleitos ao procurador-geral da República.
Leia a íntegra das decisões:
Processos relacionados
Pet 8871
Pet 8875
Pet 8872

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Leia também: 
STF da andamento ao processo de impeachment contra General Heleno

Te cuida, Brasília! Teus algozes estão logo ali, na Esplanada

Sexta, 29 de maio de 2020
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna

Foto de Ana Volpe/Agência Senado

Compreender Brasília vai muito mais além do que entender seus endereços sem nomes de ruas e cheio de siglas. Compreender Brasília envolve mergulhar nas esperanças de cada um dos candangos que para aqui vieram. Brasília trouxe em si uma atitude de auto-afirmação dos brasileiros, um projeto de nação, o início do Brasil do futuro, o abandono do complexo de vira-lata, tão bem colocado por Nelson Rodrigues. 

Por Chico Sant’Anna
Jornalista, pioneiro e filho de pioneiro

Há pouco mais de seis décadas, brasileiros de todos os rincões e até mesmo alguns estrangeiros deram início a uma grande marcha em direção do Planalto Central. Era o projeto de Brasília que atraia milhares de pessoas. A atração, contudo, não se limitava à possibilidade de se ganhar mais dinheiro. O que movia a muitos era a utopia de um novo Brasil, de uma nova sociedade, onde prevalecessem os sentimentos de igualdade e de harmonia. Talvez por isso, alguns críticos dizem que era um projeto socialista. E se fosse? Brasília representava muito mais do que a expressão de uma pós-modernidade urbanística e arquitetônica. Brasília trouxe em si uma atitude de auto-afirmação dos brasileiros, um projeto de nação, o início do Brasil do futuro, o abandono do complexo de vira-lata, tão bem colocado por Nelson Rodrigues. O orgulho de ter se construído uma cidade no meio do cerrado deveria ser bem maior do que a alegria de ser hexa campeão mundial de futebol.

Compreender Brasília vai, portanto, muito mais além do que entender seus endereços sem nomes de ruas e cheio de siglas. Compreender Brasília envolve mergulhar nas esperanças de cada um dos candangos que para aqui vieram. É verdade que alguns interesseiros encheram a burra de dinheiro e foram para outras paragens, mas a imensa maioria aqui fincou raízes e constituiu uma sociedade peculiar. A vitória desse projeto de nação, pode ser mensurada, por exemplo, no nível educacional dos brasilienses. O Distrito Federal é hoje a unidade da Federação com maior escolaridade do país. Dois, em cada dez brasilienses, tem ensino superior completo. A taxa média de anos de estudos equivale ao ensino médio completo e o percentual de analfabetismo candango tem padrões de Santa Catarina. Tudo isso, é claro, se reflete em emprego, renda, em padrão de moradia, enfim, em qualidade de vida.

Especialistas apontam semelhanças entre os 300 de Sara Winter e grupos fascistas europeus

Sexta, 29 de maio de 2020
Filme “300”, que inspira acampamento bolsonarista também é referência para grupos racistas e neonazistas; como os europeus, o grupo brasileiro apela à desobediência civil e à violência

Da 







“Olá, nós somos os 300 do Brasil, o maior acampamento contra a corrupção e a esquerda do mundo” diz, de maneira nada modesta, Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter. No vídeo, ela convoca “pessoas que tenham a coragem de doar ao Brasil sangue, suor e sono” a fazer parte de seu movimento de extrema direita bolsonarista que, desde o começo de maio, está acampado nos arredores da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ontem, Sara também teve o celular e o computador apreendidos pela operação da Polícia Federal relacionada ao inquérito das Fake News que é conduzido pelo STF. Em resposta, fez vários vídeos e posts no Twitter desafiando e xingando o ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito, e ainda fez ameaças: “A gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que você frequenta. A gente vai descobrir as empregadas domésticas que trabalham pro senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida. Até o senhor pedir pra sair. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor”. Nas redes sociais, o comentário era de que ela fez isso com a intenção de ser presa para se tornar um mártir ou candidata – ou os dois.

O “maior acampamento do mundo”, também tem recebido atenção nos últimos dias; menos por seu tamanho – não passa de algumas barraquinhas espalhadas pelo gramado – e mais pelas declarações e ações de sua fundadora. Ainda no começo de maio, Sara admitiu em entrevista à BBC News a presença de armas no acampamento “para a proteção dos próprios membros”. O Ministério Público do Distrito Federal chegou a mover uma ação civil pública pedindo que o acampamento fosse desmontado, que houvesse uma revista para busca e apreensão de armas e que o grupo fosse proibido de atuar. O pedido, porém, foi negado pelo juiz Paulo Afonso Carmona da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF. O acampamento também é alvo de uma investigação pela PGR: Deputados do Psol pediram a abertura de um inquérito para investigar a atuação de Sara Winter em uma “formação de milícia” e o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura do procedimento para apurar quem seriam os financiadores do movimento. A existência de um suposto quartel-general do grupo em uma chácara, com estrutura militar, também está sob investigação.

Apoiadores do movimento de extrema-direita estão acampados na Esplanada dos Ministérios

O nome do grupo de Sara Winter, “300 do Brasil” assim como algumas imagens e o uso do grito “Ahu” durante manifestações, são inspirados pelo filme “300”, do diretor Zack Synder, de 2006, que por sua vez se baseia nos quadrinhos de Frank Miller e Lynn Varley de 1998. O filme mostra a luta heróica de um exército de 300 espartanos, liderado pelo Rei Leónidas, contra um exército de 30 mil soldados persas liderado pelo “deus-rei” Xerxes I da Pérsia querendo invadir Esparta.

Rita Benneditto e Maria Bethânia -— Iansã (Pontos de Iansã)

Sexta, 29 de maio de 2020
Vídeo postado no Youtube pelo Canal Rita Benedito

Trecho do DVD "Tecnomacumba - a tempo e ao vivo", gravado no Vivo Rio e lançado em 2009.

Vampiros

Vampiros
No verão de 1725, Petar Blagojevic se levantou de seu ataúde, na aldeia de Kisiljevo, mordeu seus nove vizinhos e bebeu seu sangue. Por ordem do governo da Áustria, que naquela época mandava naquelas bandas, as forças da ordem o mataram definitivamente cravando uma estaca em seu coração.

Petar foi o primeiro vampiro oficialmente reconhecido, e o menos célebre.

O mais exitoso, o conde Drácula, nasceu da pluma de Bram Stoker, em 1897.

Mais de um século depois, Drácula se aposentou. Não estava nem um pouco preocupado com a competição dos vampirinhos e vampirinhas bregas que Hollywood estava fabricando; outras façanhas insuperáveis o angustiavam.

Não teve outra saída a não ser se retirar. Sentia um incurável complexo de inferioridade diante dos poderosos glutões que fundam e afundam bancos, e que chupam o sangue do mundo como se o mundo fosse um pescoço.

Do livro "Os filhos dos Dias", de Eduardo Galeano, L&PM Editores, 2ª edição, página 175.

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

TRE/SE acata pedido do MP Eleitoral e cassa mandato do deputado federal José Valdevan de Jesus Santos (Valdevan 90), do PSC de Sergipe

Quinta, 28 de maio de 2020
Outras três pessoas foram consideradas inelegíveis por oito anos

Do MPF
Após ação do Ministério Público Eleitoral, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) cassou o mandato do deputado federal José Valdevan de Jesus Santos - Valdevan 90 (PSC/SE) por fraudes na prestação de contas da campanha. A sessão foi encerrada com unanimidade a favor da perda do mandato do parlamentar. No mesmo julgamento foram condenadas outras três pessoas envolvidas no esquema fraudulento. Além da perda do mandato, Valdevan 90 está inelegível por oitos anos. A mesma pena de inelegibilidade foi aplicada aos outros três condenados: Evilázio Ribeiro da Cruz, Karina dos Santos Liberale e Rafael Meneguesso.

ABI pede união de partidos pelo impeachment

Quinta, 28 de maio de 2020
Leia a seguir a nota desta quinta (28/5) da ABI, Associação Brasileira de Imprensa.


Você pode clicar nas imagens abaixo para melhor visualizá-las.

MPF quer suspender norma da Funai que libera grilagem em 39 Terras Indígenas no Acre

Quinta, 28 de maio de 2020
Instrução normativa ameaça proteção socioambiental, incentiva conflitos fundiários e restringe o direito dos indígenas
Do MPF

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a suspensão dos efeitos da Instrução Normativa 09/2020 da Funai, que liberou a grilagem em terras indígenas não homologadas pelo governo brasileiro, e desprotegeu 39 Terras Indígenas localizadas no território acreano.

Segundo a ação, a norma viola a publicidade, a segurança jurídica, contraria o caráter originário dos direitos dos indígenas às suas terras e a natureza declaratória do ato de demarcação e cria indevida precedência da propriedade privada sobre as terras indígenas, podendo gerar, caso não seja suspensa imediatamente, aumento dos conflitos fundiários e do risco de disseminação da covid-19 entre os indígenas.

MP Eleitoral obtém cassação de deputado do PRP por abuso de poder e conduta vedada

Quinta, 28 de maio de 2020
Em decisão unânime, TRE/RJ também multou Renato Cozzolino (PRP) e tornou-o inelegível até 2026

Do MPF
A partir de ação do Ministério Público Eleitoral, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) condenou o deputado estadual Renato Cozzolino (PRP) por abuso de poder político e conduta vedada nas eleições de 2018, quando foi reeleito para a Assembleia Legislativa (Alerj). Cozzolino respondeu por ter se apresentado como responsável por promover ações sociais do governo estadual, Fundação Leão XIII e Detran/RJ. Em decisão unânime nessa quarta-feira (27), o TRE/RJ cassou seu mandato, multou-o em R$ 106,4 mil e decretou-o inelegível até 2026 (oito anos seguintes àquela eleição).

Bolsonaro cometeu crime de prevaricação e Aras não pode arquivar o inquérito, afirma Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República

Quinta, 28 de maio de 2020
Transcrito do site da Tribuna da Internet
Cláudio Fontelesex-procurador-geral da República               
O caso Jair Messias Bolsonaro, que surge a partir de comportamento de Sergio Moro ao exonerar-se do cargo de Ministro da Justiça, e ante as razões que a tanto sublinhou, está em se saber se Jair Messias Bolsonaro interferiu ilegalmente no âmbito da Polícia Federal, ou não. Na investigação em curso – e ao que tudo indica prestes está a findar-se – tem-se que:
1º- Jair Messias Bolsonaro, em mensagem encaminhada a Sergio Moro, via celular, diz: “Moro: você tem 27 superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro”.
2º- Em nova mensagem, mandada a 23 de abril, passado, e ante publicação no site “O Antagonista” estampando que a Polícia Federal estava no encalço de deputados bolsonaristas, disse Jair Messias Bolsonaro a Sergio Moro: “Mais um motivo para troca”.
3º- O delegado federal Maurício Valeixo, então Diretor-Geral da Polícia Federal, em seu depoimento afirmou que Jair Messias Bolsonaro desde agosto de 2019 desejava trocar a chefia da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Disse mais: que nunca pediu, formalmente, exoneração do cargo que exercia, fazendo-o Jair Messias Bolsonaro por ato próprio.
4º- Os generais Augusto Heleno, Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e Luiz Eduardo Ramos, Chefe da Secretaria de Governo, testemunharam que Jair Messias Bolsonaro, na reunião ministerial do passado dia 22 de março, mencionou expressamente a Polícia Federal, além de outros órgãos de inteligência, em tom crítico.
5º- O delegado federal Carlos Henrique de Oliveira, depondo por uma segunda vez, disse ter se encontrado com Jair Messias Bolsonaro, no ano passado, provavelmente em outubro ou novembro, no Palácio do Planalto, em reunião intermediada pelo delegado federal Alexandre Ramagem.
DISSE BOLSONARO – No vídeo da reunião ministerial do dia 22 de março, Jair Messias Bolsonaro diz, textual e agressivamente:
“Eu não vou esperar f. a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meus porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui prá brincadeira”. (transcrição como reproduzida pelo jornal Correio Braziliense de 23.05 – pg. 04).
Esses fatos já são bastantes a que se tenha por bem caracterizada “a fumaça do bom direito” – fumus boni iuris – que é o que se exige ao ajuizamento de toda e qualquer acusação pública – denúncia – ante o Poder Judiciário.
Com efeito, inquestionável as invectivas que culminaram, por parte de Jair Messias Bolsonaro, na consolidação de ato de sua lavra, que sacramentou a demissão de Maurício Valeixo da Direção-Geral da Polícia Federal.
O QUE ALEGA A DEFESA? – Qual é a argumentação de Jair Messias Bolsonaro para pugnar pelo arquivamento da investigação e o consequente não oferecimento da denúncia?
Simplesmente, asseverar que na reunião do dia 22 de março não mencionara a Polícia Federal e que tratava, usando unicamente a palavra “segurança”, de sua segurança e de seus familiares.
Ora, os depoimentos, inclusive de seus Ministros militares, que lhe são mais chegados, desmentem objetivamente essa sua afirmação.
Aliás, na edição do dia 14 de maio, na página 03, o jornal Correio Braziliense estampa frase lacônica de Jair Messias Bolsonaro a dizer: “Ramos se equivocou”.
NÃO SE DIRIGIA A HELENO – Referia-se, sem qualquer base, eis que apresenta mera e solta frase, ao depoimento do general Luiz Eduardo Ramos como antes aqui se realçou.
Também, e por óbvio, sua ira não se voltava ao general Augusto Heleno – inclusive há passagem no vídeo em que justifica a crítica à ABIN por carência de pessoal – dada a notória amizade e ligação estreita entre ambos.obrar, na área da segurança, o Ministro Sergio Moro a quem, inclusive, dirige ostensivo olhar quando fala de: “Trocar o ministro”.
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ARQUIVAMENTO É JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL

Assim apresentado o caso, juridicamente impossível assuma o Procurador-Geral da República diretriz de arquivamento.
Insisto: os dados fáticos, incontroversos, são exuberantes à caracterização do fumus boni iuris a validar a acusação pública ante o Supremo Tribunal Federal.
Inequívoca a presença do crime de prevaricação, assim tipificado no artigo 319 do Código Penal brasileiro:
Artigo 319: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. (grifei).
DEMISSÃO ILEGAL – Portanto, Jair Messias Bolsonaro ao demitir Maurício Valeixo do cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal fê-lo em ato ilegal, porque despido de qualquer motivação válida, antes para atender sentimento pessoalescudar familiares e amigos, como está, cristalino, na transcrição de sua fala na reunião ministerial.
E o ato é ilegal porque, na dicção constitucional, a Polícia Federal não é Polícia do Poder Executivo, mas, e exclusivamente, polícia judiciária, assim constituindo-se em órgão do Estado (artigo 144 – §1º – inciso IV, da Constituição Federal).
APENAS PREVARICAÇÃO -Não cabe – como tenho ouvido aqui e acolá – tipificar-se criminalmente a conduta de Jair Messias Bolsonaro como advocacia administrativa. A incidência é plena do crime de prevaricação, e não de advocacia administrativa.
Que o Procurador-Geral da República, presente o princípio reitor da atividade do Ministério Público, que é o princípio constitucional da independência funcional – §1º do artigo 122, da Constituição Federal – cumpra com o seu dever funcional e, no caso Jair Messias Bolsonaro, acuse-o ante o Supremo Tribunal Federal pelo crime de prevaricação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –  Este artigo publicado no Blog de Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República, mostra com previsão que Augusto Aras não tem condições jurídicas de arquivar o inquérito. Se o fizer, estará agindo de forma ainda mais criminosa do que o próprio Bolsonaro. (C.N.)