Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 31 de outubro de 2015

Jean Wyllys responde ataques do deputado João Rodrigues (PSD-SC)

Sábado, 31 de outubro de 2015
Fonte: site do Psol

Jean Wyllys responde ataques do deputado João Rodrigues (PSD-SC)

Novíssima crônica do absurdo (absurdo mesmo!)

Há pouco, no plenário da Câmara, a Deputada Federal Jô Moraes me chamou para mostrar o boletim da Comissão de Relações Exteriores, da qual fazemos parte. Estávamos aí, analisando a publicação, quando o deputado João Rodrigues (PSD-SC) chegou bem próximo de mim e me abordou [pra quem ainda não sabe quem ele é, eu informo que é aquele cujas falas em favor da morte de “bandidos”, chamando-a de “faxina”, eu critiquei em postagens anteriores; e também aquele que foi flagrado, em plena sessão, assistindo a um filme pornô]. O breve “diálogo” que se seguiu foi mais ou menos o seguinte:

Abolicionista negro que libertou mais de 500 escravos será reconhecido pela OAB


Sábado, 31 de outubro de 2015

 
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Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil
Luiz Gonzaga Pinto da Gama, abolicionista negro que libertou mais de 500 escravos no Brasil pela via judicial – será reconhecido como advogado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) após 133 anos de sua morte. A cerimônia ocorrerá nesta terça-feira (3) na Universidade Presbiteriana Mackenzie, às 19h. Gama, que apesar de ter nascido livre foi vendido como escravo pelo pai aos 10 anos para pagamento de dívida de jogo, atuava como rábula, exercendo a advocacia ser ter o título, o que era permitido naquela época.

Parlamentares do DF cobram apuração de violência contra professores

Sábado, 31 de outubro de 2015
Assinaram a Nota cobrando do governador Rollemberg: Os senadores Cristovam Buarque e Reguffe, os dois do PDT, e Hélio José, do PSD. E mais os deputados federais Augusto Carvalho (SD), Erika Kokay (PT), Rogério Rosso (PSD) e Ronaldo Fonseca (Pros)
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Do site da deputada Erika Kokay (PT/DF)
Créditos: ANA PAIXÃO
Parlamentares do DF, sociedade civil e movimento sindical: força-tarefa para negociar com GDF

Senadores e deputados eleitos pelo Distrito Federal se reuniram na tarde desta quinta-feira (29) para tratar da greve dos professores, deflagrada em 15 de outubro, especialmente da lamentável ação da Polícia Militar, que espancou e prendeu educadores que realizavam manifestação ontem. Além de representantes do sindicato da categoria (Sinpro-DF), participaram ainda o reitor da Universidade de Brasília, Ivan Camargos, e integrantes da Confederação Nacional da Educação (CNTE), Comissão Justiça e Paz (da Igreja Católica) e do DF em Movimento.

A reunião tratou da reedição da Comissão de Alto Nível, formada por essas entidades em 2012 para intermediar o fim da greve dos professores que, à época, já durava 52 dias. Naquele ano, o então senador e hoje governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, integrava a Bancada Federal do DF e foi interlocutor da comissão e dos parlamentares do DF com o GDF. Um dos resultados obtidos pela força-tarefa, essencial para o fim daquela greve, foi a elaboração do plano de carreira vigente, o qual o governo Rollemberg não está cumprindo.

Além de fazer o retrospecto da atuação da Comissão de Alto Nível, a deputada Erika Kokay (PT) comandou o encontro, uma vez que o atual coordenador da bancada, senador Hélio José (PSD), está em missão oficial ao Panamá. Além de Erika, participaram os senadores Cristovam Buarque e José Antônio Reguffe (ambos do PDT) e os deputados Augusto Carvalho (SD), Rogério Rosso (PSD) e Ronaldo Fonseca (PROS). Os demais deputados fizeram questão de justificar a ausência e prestar solidariedade à categoria, repudiando a violência da PMDF para com os professores e se comprometendo a apoiar os encaminhamentos decididos pelos presentes.

Encaminhamentos – Os parlamentares foram unânimes em reconhecer que os professores têm direito a receber a parcela devida de seu reajuste – que já foi reconhecido como legal pela Justiça – e que o GDF deve abrir um canal de negociação com a categoria. Após ouvir o relato dos professores e o compromisso das entidades convidadas a participar de todas as negociações voltadas ao atendimento das reivindicações da categoria e fim da greve, senadores e deputados decidiram encaminhar ao GDF ofícios e uma nota pública. Nos documentos cobram a apuração do episódio de ontem e retratação governador e das forças de Segurança. Também solicitam reunião urgente com Rollemberg para tratar das negociações com as categorias em greve no Distrito Federal. A bancada também deve realizar audiência pública conjunta sobre a ação policial contra os professores.

“Consideramos a reunião bastante positiva e produtiva. Nosso objetivo é contribuir, abrir um canal de negociação. Não é com ameaças e violência que o conflito será resolvido. Ninguém ganha com essa postura, nem o governo, nem os servidores nem a população”, resumiu Erika Kokay. Abaixo, a nota oficial ao governador:

Brasília, 29 de outubro de 2015

Nota da Bancada Federal do DF ao Governador Rodrigo Rollemberg

A bancada federal do DF reunida nesta tarde, na Câmara dos Deputados, com a presença dos que subscrevem, com representantes dos servidores, especificamente dos professores, assim como da UnB e da Comissão de Justiça e Paz, vem à presença de Vossa Excelência solicitar uma manifestação clara de retratação de seu governo, com pedido de desculpas à sociedade brasiliense pelos lamentáveis fatos ocorridos ontem, durante os quais professores nossos foram espancados e presos. Queremos ouvir do governador do DF a afirmação de que os responsáveis por aqueles atos serão identificados e que nenhuma violência se repetirá daqui para frente.
Ao mesmo tempo, insistimos na necessidade de que o diálogo é único caminho para encontrar uma forma de atender às reivindicações legais dos trabalhadores do DF.
Aproveitamos para nos colocar à disposição da população do DF, do governo e dos servidores, naquilo que for necessário, para facilitar o diálogo e encontrar soluções para o impasse que hoje paralisa os serviços públicos do Distrito Federal. E desde já solicitamos que nos receba em uma audiência o mais rápido possível.

Atenciosamente,
Senadores e deputados do Distrito Federal

Pacientes com hipertensão estão desde agosto sem medicamento no DF


Sábado, 31 de outubro de 2015
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
Pacientes que sofrem de hipertensão arterial pulmonar (HAP) estão desde  o mês de agosto sem a bosentana - medicamento importante para o tratamento da doença. Segundo Flávia Lima, coordenadora do grupo de apoio de Brasília ligado a Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar, o medicamento chega a custar R$ 3 mil por mês e só é encontrado em farmácias especializadas.

Justiça Federal: Fazendeiro e empresário são condenados pela Chacina de Unaí

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Sábado, 31 de outubro de 2015
Da Agência Brasil
Norberto Mânica e José Alberto de Castro foram condenados pelo juiz Murilo Fernandes pelos homicídios dos três fiscais do Trabalho e um motorista no crime que ficou conhecido Chacina de Unaí. A sentença foi proferida na noite de hoje (30) por Fernandes. O julgamento ocorreu na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte (MG). O conselho de sentença foi formado por quatro mulheres e três homens.
Mânica foi condenado a 100 anos de prisão. O fazendeiro poderá abater da condenação o período de um ano e quatro meses que já cumpriu na cadeia. O empresário José Alberto de Castro foi condenado a 96 anos e cinco meses de reclusão. O juiz, no entanto, concedeu aos réus o direito de recorrer em liberdade. Eles terão de entregar os passaportes e estão impedidos de sair do país. As informações foram divulgadas pelo Twitter do Ministério Público Federal em Minas Gerais. A leitura da sentença começou por volta das 22h30.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Justiça nega recurso e Feliciano perde novamente para o Sensacionalista

Sexta, 30 de outubro de 2015

Fonte: Sensacionalista
Em decisão unânime, os desembargadores que compõem a Segunda Turma Cível do TJDFT negaram provimento ao recurso de Marco Feliciano contra o Sensacionalista. O agravo foi julgado no dia 28/10/2015 mantendo a decisão anterior.

PSDB/DF divulga nota contra a violência do governo Rollemberg contra os servidores em greve

Sexta, 30 de outubro de 2015
NOTA OFICIAL - PSDB-DF

Não à violência e sim ao diálogo para o DF não parar
A radicalização dos movimentos grevistas no âmbito do Governo do Distrito Federal  é consequência da falta de diálogo e, principalmente, da ausência de  propostas viáveis  da parte do Executivo local para dar fim ao impasse criado com o não cumprimento de acordos salariais legalmente previstos.
Quando falta diálogo, sobra violência. Neste momento, é preciso que juntemos todas as forças de forma suprapartidária e nos unamos em favor de nossa capital.

Metroviários do DF entram em greve a partir da próxima terça (3/11)

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Sexta, 30 de outubro de 2015
Os metroviários do Distrito Federal decidiram em assembleia realizada na noite deste domingo, 25 de outubro, pela realização de greve por tempo indeterminado a partir da zero hora do dia 03 de novembro de 2015.
A greve possui três motivações: o não cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a não convocação dos aprovados no último concurso do Metrô-DF e o excesso de comissionados na Empresa atualmente.

Lei do ex-distrital Geraldo Magela que criou Parque Ecológico Canela de Ema, em Sobradinho, é declarada inconstitucional desde a sua origem

Sexta, 30 de outubro de 2015
Imagem da internet
 Resultado de imagem para foto do Parque Ecológico Canela de Ema
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Do TJDF
O Conselho Especial do TJDFT julgou procedente ação e declarou a inconstitucionalidade da Lei Distrital 1.400/1997, com efeitos 'ex tunc' e eficácia 'erga omnes'. A referida lei cria o Parque Recreativo e Ecológico Canela de Ema, em Sobradinho.
 
O MPDFT ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, argumentando que a referida lei seria formalmente inconstitucional, por vício de iniciativa, pois trata de alteração da destinação de área, matéria cuja iniciativa é exclusiva do Chefe do Poder Executivo, mas teve iniciativa de deputado distrital [Geraldo Magela, do PT].

Professores realizam assembleia geral às 9h30 desta manhã de sexta (30/10) na Praça do Buriti

Sexta, 30 de outubro de 2015

Entre bundas e bundões

Sexta, 30 de outubro de 2015
 
A origem do termo é africana.
Mais especificamente dos nativos bantos, quando aqui chegaram, durante a escravidão. Eram conhecidos como povos bundos. As mulheres se notabilizavam pela região glútea muito mais sólida, avantajada e globosa do que a dos europeus. Não demorou muito para que os portugueses, colonizadores, passassem a se referir às nádegas femininas como bundas.
O termo pegou no português praticado no Brasil e o gosto também.
Preferência nacional, dentre os homens. Chegou a ganhar uma revista especializada no tema. Em algumas culturas primitivas, em ídolos religiosos, suas formas representavam fertilidade. As mulheres se esmeram para que ela fique à altura.

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Porém, quando ela deixa sua condição substantiva para assumir a adjetiva, seu significado é totalmente outro:
  • Bundão ou Bunda mole, explica o mestre Aurélio, tem o mesmo significado de pessoa sem coragem, pusilânime.
  • Cara-de-bunda é uma expressão usada quando alguém, diante de fatos e situações, fica meio sem o que responder ou agir.
  • Bunda-suja, segundo o Michaelis pode designar uma pessoa sem poder.

Caminho das Águas

Sexta, 30 de outubro de 2015
Maria Rita

Apollo Natali: "Propostas sensatas e insensatas para a Educação"

Sexta-feira, 29 de outubro de 2015
Por Apollo Natali
Por Apollo Natali
"Se os Estados Unidos realmente se empenharem na criação de um novo sistema educacional para o século 21, a primeira medida a ser tomada é levar a profissão de professor a sério" (Barack Obama). "Viverás melhor quando fizeres os professores dos teus filhos serem mais bem pagos do que os políticos" (Wilhelm Reich). "Tratar com o mesmo rigor a responsabilidade fiscal e a responsabilidade educacional do País" (senador Cristovam Buarque).
 
Sugestões sensatas essas, de cabeças privilegiadas, na defesa da educação. Igualmente sensatas propostas de Cristovam Buarque serão listadas no final destas linhas. Foram consideradas insensatas pela classe política.
 
A reestruturação da educação no estado de São Paulo anunciada pelo governador Geraldo Alckmin, aparentemente nem sensata nem insensata, pode ser uma mexida na contabilidade para diminuir gastos com a educação dos pobres. Em 1998 a rede estadual de ensino tinha 6 milhões de alunos. Atualmente são 3,8 milhões.  Motivos alegados: municipalização do ensino básico, menor taxa de natalidade, transferência de alunos para a rede privada.
 
O estado de São Paulo tem 645 municípios, 162 são alcançados pelas inovações. Sem alteração em 519 municípios. Ao todo, 311 mil alunos da rede serão transferidos de suas escolas em todo o Estado: 94 escolas serão fechadas, 66 delas funcionarão como creches; 28 que vão parar de funcionar não têm destinação.
 
O secretário da Educação, Herman Voorwald, justifica que a intenção é transformar as escolas em locais com apenas alunos de um ciclo –1 a 5 anos, 6 a 9 anos– e ensino médio. Ele defende que o objetivo é melhorar a qualidade do ensino. As transformações começam no início do ano letivo de 2016, para serem concluídas dentro de dois anos. Pais de alunos esperam o dia 14 de novembro, batizado de Dia E (de “ensino”) para saberem que escolas vão fechar.
 
Num lance de insensatez democrática, Geraldo Alckmin decidiu unilateralmente pelas modificações. Não consultou nem avisou pais e alunos. O sindicato dos professores da rede estadual de ensino, Apeoesp, que representa a categoria, nem sequer foi comunicado. 

O governador garante que professores, merendeiras e funcionários da limpeza não serão demitidos. Não se sabe com que mágica isso vai ser feito.  A presidente da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha, lembra que apenas professores concursados não podem ser demitidos. Outras categorias de professores vão ter a carga horária drasticamente reduzidas, podendo chegar ao cúmulo de 12 horas-aula por semana, com a correspondente redução do salário.
 
“O professor mal vai conseguir se sustentar. Com o tempo,  a secretaria da Educação vai anunciar a necessidade de fechamento de mais escolas. A educação vai piorar, com certeza. A rede já não está organizada. Vai virar uma bagunça geral”, diz Izabel, que como Bebel é conhecida.
 
O nível educacional do Brasil poderia estar hoje igual ao de países como Costa Rica, Argentina, Chile e Coreia do Sul, tivessem sido levadas a sério propostas de Cristovam Buarque, doutor em economia, senador pelo PT-DF, ex-reitor da UnB de 1985 a 1989, governador do Distrito Federal de 1995 a 1998 e ministro da Educação de 2003 a 2004. Quando governava o Distrito Federal criou o Bolsa Escola, atual Bolsa Família.
 
Cristovam, no último mês de janeiro, garantia que em 15 anos suas propostas colocariam o Brasil no mesmo estágio educacional daqueles países. Suas idéias foram consideradas insensatas pelo ministro da Educação da época.    

Só um cego político ou um infeliz omisso quanto às necessidades educacionais do País vê insensatez nas idéias de Cristovam Buarque. Quem enxerga o Brasil com nitidez considera que suas propostas nada têm de insensatas. Vejam:
  • estabelecimento de um piso salarial mínimo para todos os professores, vinculado a exigências mínimas de conhecimento;
  • tratar com o mesmo rigor a responsabilidade fiscal e a responsabilidade educacional do País;
  • aprovação de uma lei de responsabilidade educacional que obrigue a cada prefeito cumprir as metas traçadas para a educação das crianças que vivem em sua cidade;
  • o governo federal, que financia totalmente as universidades e as escolas técnicas federais –e financia também com isenções fiscais federais parte das universidades e escolas privadas– que assuma a responsabilidade pela educação básica dos filhos dos pobres;
  • redução das despesas do governo federal em apenas 1% em favor da educação não abala os pilares da política econômica;
  • definição de três principais destinações de recursos, ou seja, três pisos, obrigatórios, para todas as escolas brasileiras: um piso de salário e formação do professor, um piso de instalações e equipamentos pedagógicos e um piso de conteúdo para cada disciplina em cada série;
  • federalização da educação básica. Considerando a realidade da desigualdade nas rendas das cidades brasileiras e o desinteresse pela educação por parte de grande número de prefeitos, a igualdade de oportunidade educacional só será possível se a educação básica for uma preocupação federal, não apenas municipal ou estadual;combinar a responsabilidade federal com a manutenção da descentralização gerencial das escolas a cargo dos municípios e até mesmo dos pais e da sociedade;
  • dar a cada criança brasileira uma escola com o mesmo padrão de qualidade, independentemente da cidade onde nasceu e vive. Que uma criança do município maranhense de Centro do Guilherme, p. ex., onde a renda per capita é de R$ 28 por mês, tenha o direito a uma escola com o mesmo padrão de uma criança de Águas de São Pedro, no estado de São Paulo, cuja renda média per capita é de R$ 955 mensais. Neste país desigual as crianças devem ser tratadas como brasileiras, com direitos iguais e não como municipais, com direitos diferenciados;
  • toda escola deve ter banheiro e luz elétrica, chão de cimento, paredes de tijolo, teto de telha e um mínimo de equipamentos modernos disponíveis no Brasil;
  • assegurar vaga na escola a partir dos quatro anos de idade. O berço da desigualdade na idade adulta está na desigualdade do berço da criança. A porta da igualdade é a educação que complementa o berço e não a fábrica que complementa a renda; e
  • que toda criança pobre tenha conhecimento básico da língua portuguesa equivalente aos filhos da elite.                                       

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

STF: Teori Zavascki aceita novas acusações contra Eduardo Cunha


Quinta, 29 de outubro de 2015
Do STF
Andre Richter – Repórter da Agência Brasil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou hoje (29) pedido do Procuradoria-Geral da República (PGR) para juntar novas acusações contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao inquérito que o parlamentar responde na Corte. Na decisão, o ministro também concedeu prazo de 30 dias para a defesa de Cunha se manifestar.
No dia 15 de outubro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF os depoimentos de delação premiada do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, um dos investigados na Operação Lava Jato.  Em um dos depoimentos, Baiano confirmou que Cunha recebeu US$ 5 milhões em um contrato de navios-sonda da Petrobras. As declarações foram anexadas à denúncia apresentada em agosto contra o presidente da Câmara.
Desde o início das investigações, Cunha diz que não recebeu e não tem contas no exterior. Em outro inquérito em tramitação no Supremo, o presidente da Câmara é acusado de ter contas na Suíça que não foram declaradas à Receita Federal.

Greve dos professores: Bastidores do Palácio Buriti

Quinta, 29 de outubro de 2015

Carreira de assistência social do GDF deflagrou greve nesta quinta (29/10)

Quinta, 29 de outubro de 2015
Carreira de assistência social do GDF deflagra greve
Os servidores (as) da carreira de assistência social e do socioeducativo do Distrito Federal deflagraram greve geral por tempo indeterminado, nesta quinta-feira (29), porém, só irão iniciar a paralisação na terça-feira (3/11). A categoria entende que não é possível continuar trabalhando normalmente enquanto o governador Rodrigo Rollemberg ataca seus direitos trabalhistas e reduz e congela seus salários.
Desde o início de outubro a categoria permanece em “estado de greve” porque o reajuste salarial conforme tabelas do plano de carreira em vigor iria ocorrer a partir do quinto dia útil de novembro. Todavia, com a decisão do governador de congelar e reduzir salários de todos os servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF), os (as) trabalhadores (as) da carreira de assistência também foram fortemente afetados.
Além de salários reduzidos e congelados, os (as) servidores (as) da carreira de assistência social têm atuado no limite das condições de trabalho. O governo Rollemberg reduziu a menos da metade os valores dos benefícios que distribui à população vulnerável e atrasa insistentemente esses benefícios para quem está na extrema pobreza. Essa situação põe, sobretudo, os (as) servidores (as) que estão atuando na ponta em risco.
Fonte: Sindsasc
O SINDSASC (Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do DF) é o órgão de classe que representa os servidores da Carreira Pública de Assistência Social e Carreira Pública Socioeducativa do Distrito Federal.

Leia também: Nota de Repúdio contra a prisão de professores  

"Não nos calarão! Nota do PSOL sobre a representação contra Chico Alencar"; no documento o partido critica "A iniciativa do famigerado Paulinho da Força"

Quinta, 29 de outubro de 2015

Não nos calarão! Nota do PSOL sobre a representação contra Chico Alencar


Neste dia 29 de outubro o Solidariedade, através de seu presidente nacional, deputado Paulo Pereira da Silva (SD/SP), protocolou junto ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados uma representação contra o deputado Chico Alencar (PSOL/RJ), líder do PSOL e uma das principais lideranças nacionais que exigem o afastamento de Eduardo Cunha.
A iniciativa do famigerado Paulinho da Força – que é réu no Supremo Tribunal Federal – baseia-se em denúncias falsas e tem como objetivo intimidar o PSOL e seu líder na luta contra Eduardo Cunha.

Satisfeito, governador? Dispensamos seus parabéns pelo Dia do Servidor, pois você não dispensa a truculência da PM contra os professores. Guarde essas imagens na sua consciência (ou falta de)

Quinta, 29 de outubro de outubro de 2015
Vídeo postado no Youtube pelo Sinpro/DF

Distritais recebem professores com flores e repudiam violência

Quinta, 29 de outubro de 2015
Da CLDF
Os deputados distritais realizaram um ato na tarde desta quinta-feira (29) em repúdio à violência contra professores, que estão em greve há vários dias. Os professores foram recebidos na Câmara Legislativa com a entrega de flores brancas e manifestações contra a ação dos policiais e em defesa da retomada do diálogo entre a categoria e o GDF.

Estou simplesmente enojado com a repetição da farsa como pastelão

Quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Por Celso Lungaretti
Você compraria um carro usado do Teixeira?
Deu na Folha de S. Paulo:
"Empresário de marketing esportivo com contratos milionários, Luis Cláudio Lula da Silva mora, sem pagar aluguel, em um apartamento nos Jardins, em São Paulo, que pertence a amigos de seu pai, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
...Ele e a mulher, Fatima Cassaro, vivem há três anos em um apartamento de 158 m², na alameda Jaú, nos Jardins, que pertence à Mito Participações Ltda, empresa que tem como cotistas a esposa e as filhas do advogado Roberto Teixeira –amigo do ex-presidente e padrinho de batismo de Luis Cláudio".
Quem me lê sabe a ojeriza que tenho pelas guerras de tortas de lama travadas por petistas, tucanos, peemedebistas, etc., tentando convencer a opinião pública de que os mais sujos são os outros e produzindo o efeito contrário: o cidadão comum conclui que sujos são todos.
 
Chocante, contudo, é a reaparição no noticiário político-policial da figurinha carimbada Roberto Teixeira, personagem do primeiro grande escândalo de desvio de recursos públicos para os cofres do PT.
 
E do companheiro que chamávamos de PT Venceslau?
Esquemas corruptos brotaram desde as primeiras prefeituras importantes assumidas pelo partido e, no rumoroso caso Paulo de Tarso Venceslau x Roberto Teixeira, em 1998, o PT tomou (vide aqui) a deplorável decisão de expulsar um militante idealista que denunciava falcatruas só para livrar a cara do empresário calculista que operava tais esquemas, um laranja podre que teria sido, inclusive, torturador do delegado Sérgio Fleury. Foi a senha para o liberou geral substituir o tradicional desapego pessoal dos quadros comunistas formados na velha escola do partidão.
 
Segundo o ex-guerrilheiro, militante idôneo e economista zeloso Paulo de Tarso Venceslau, em duas prefeituras petistas das quais ele era secretário das Finanças teria aparecido o tal Roberto Teixeira fazendo cobranças indevidas, por serviços não prestados, com recomendação do Lula. E a imprensa apurou que Teixeira, ademais, cedia um apartamento de cobertura em São Bernardo do Campo para Lula e sua família morarem de graça.
 
Em 1998 o PT deixou de esmagar o ovo da serpente
Dezessete anos depois, a Folha revela que uma empresa nominalmente pertencente à esposa e filhas de Teixeira cede um apartamento para o filho do Lula morar de graça. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. Não foi suficiente o primeiro vexame?!
 
Eu sempre vi o episódio de 1998 como um divisor de águas: obrigado a posicionar-se com relação à corrupção, o PT escancarou as portas para ela. Foi o ovo da serpente do qual decorreram todos os mensalões e petrolões. Eu o afirmei na época, em artigo que escrevi para o Jornal da Tarde solidarizando-me ao Venceslau (pouquíssimos o fizeram) e tudo que ocorreu desde então só reforçou minha convicção.
 
Então, estou simplesmente enojado com a repetição da farsa como pastelão.