Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

De canudo e samburá

Domingo, 28 de fevereiro de 2010
Salvaram a pele do deputado distrital Patrício (PT), livrando-o de processo de cassação por ter apresentado, e aprovado, lei que beneficiou empresa do filho do ex-deputado Leonardo Prudente, o da meia. O tal projeto do lixo hospitalar.
Exceção de Prudente, que renunciou, Brunelli que deve renunciar amanhã, segunda-feira, e de Eurides Brito, a da bolsona, e que deve cair fora por bem ou por mal, os demais apontados como mensaleiros por Durval vão ficar livres. Foi o jogo jogado na CLDF.
Como ninguém é de ferro, neste final de semana teve peixe frito, barco e pescaria no Lago do Corumbá, perto do Gama-DF. Lá, juntos, Wilson Lima, governador em exercício, arrudista de carteirinha, e o deputado petista Cabo Patrício.

Arruda pode sair do cárcere na quinta. Ou não

Domingo, 28 de fevereiro de 2010
Será nesta quinta (4/3) o julgamento do pedido de liberdade de Arruda, o governador do DF encarcerado na Polícia Federal.  Se for pela vontade da Procuradoria-Geral da República ele continuará preso por mais tempo. A Procuradoria emitiu novo parecer e, semelhante ao primeiro, é pela manutenção da prisão. O segundo parecer foi em razão de novos argumentos apresentados pela defesa de Arruda.

Governador da Bahia perde o apoio do PV

Domingo, 28 de fevereiro de 2010
Veja a seguir e-mail encaminhado aos filiados e dirigentes do PV pelo Coordenador Leste do partido, Fernando Guida.
Querid@s Companheir@s do PV-BA,

Até dois dias atrás ainda faltava termos certeza quanto à posição do Coordenador Geral da Campanha da Marina, Alfredo Sirkis, a quem copio, a respeito da possibilidade de ainda haver nova conversa com o Governador Wagner com vistas ao possível estudo de proposta de alinhamento político do PV, sem lançarmos candidatura própria para governador.

Tive com Sirkis a conversa definitiva: não há mais sequer a possibilidade de analisarmos qualquer proposta vinda do grupo do Governador.

Antecedendo tal reunião, juntamente com o Presidente Penna, trabalhamos o tema em Brasília com diversos deputados federais e dirigentes nacionais e corroboramos a já plenamente conhecida decisão do PV-BA de lançarmos Bassuma a Governador e Edson Duarte a Senador.

Portanto, fora um pequeno grupo, há total sintonia quanto ao posicionamento do PV-BA e, por mais que ainda possa haver alguma insistência de quem quer que seja em tentar divulgar algo diferente, só há um caminho para o Partido: atender à vontade da esmagadora maioria dos Companheiros e às orientações da Direção Nacional, corroboradas pela Coordenação Nacional da Campanha Presidencial, trabalhando, de forma firme e entusiasmada, pela estruturação das campanhas da Marina, Bassuma, Edson, nossos estaduais e federais, ignorando possíveis boatos ou matérias jornalísticas plantadas ou inventadas apenas na intenção de dificultar nossa caminhada.

Saudações Verdes,
Fernando Guida
Coordenador Leste PV

O filme

Domingo, 28 de fevereiro de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O que terá acontecido com as dançarinas de axé?

Sábado, 27 de fevereiro de 2010
Dança da Boquinha da Garrafa: depois de anos se cortando com tampilhas esquecidas na boquinha da garrafa, a dançarina largou os palcos para realizar um grande sonho: ser mãe. Semana passada pariu uma long neck.
Quer saber o que aconteceu com as demais dançarinas de axé? Então acesse o blog Patavinas.

Justiça mantém condenação por improbidade de ex-secretários do governo Roriz

Sábado, 27 de fevereiro de 2010
Do Correio Braziliense
A 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios manteve a condenação, por unanimidade, de Benjamim Roriz e Bauer Ferreira Barbosa, respectivamente, secretário de Governo e subsecretário de Apoio Operacional do governo Roriz, em ação de improbidade administrativa ajuizada pelo MPDFT. Os réus foram condenados a restituir aos cofres públicos cerca de R$ 7 milhões.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social apontou a simulação do contrato de gestão firmado entre a Secretaria de Estado de Governo e o Instituto Candango de Solidariedade (ICS). O contrato tinha como objeto a terceirização da locação de veículos pelo ICS, o que não é permitido por lei.

Fala, Arruda! Fala, governador!

Sábado, 27 de fevereiro de 2010
Esse governador... Agora, de dentro da prisão, manda seu fiel escudeiro, o Secretário Alberto Fraga, amedrontar os deputados distritais. O recado de Arruda é de que pode botar a boca no trombone se deputados distritais não salvarem a sua pele no processo de impeachment.
Segundo reportagem de O Globo de hoje, o governador encarcerado poderá revelar detalhes comprometedores envolvendo inclusive distritais que ainda não foram citados na Operação Caixa de Pandora.
Bem que Arruda poderia fazer como fez Durval Barbosa, o Cinegrafista do Cerrado. Abrir a boca, mostrar as provas que tem contra toda a corja que roubava o dinheiro do povo no Distrito Federal. Poderia passar à condição de delator e requisitar proteção policial. Mas teria de abrir o jogo, todo o jogo.
Estranho é a ameaça de que revelaria detalhes comprometedores envolvendo distritais, “inclusive dos que ainda não foram citados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal”, como afirma a reportagem de Gerson Camarotti no O Globo. Na Operação Caixa de Pandora há depoimento de Durval Barbosa dizendo que os 19 deputados que eram da base parlamentar de Arruda receberam dinheiro, R$450 mil, para aprovarem o PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial) do DF, menina dos olhos dos grandes especuladores imobiliáios. Teriam recebido mais um bom dinheiro para derrubar vetos do governador ao projeto de lei do PDOT. Se 19 são citados, Arruda estaria agora também ameaçando alguns dos restantes seis distritais, algum dos que não foram citados por Durval?
Fala, governador! Bota para fora o que você sabe. Brasília agradeceria.

Brasília canta para Arruda

Sábado, 27 de fevereiro
Não enche

O cheiro é forte

Sábado, 27 de fevereiro
Sei não...há um forte cheiro de intervenção federal. O governo local e a Câmara Legislativa do DF que ajam com juízo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A renúncia como estratégia

Sexta, 26 de fevereiro de 2010
Com a renúncia ao mandato de deputado distrital, ocorrida hoje (26/2), Leonardo Prudente não pendurou as chuteiras, melhor, as meias. Ele apenas se retirou do atual jogo, pensando em voltar ao jogo possivelmente daqui a quatro anos. Está, ardilosamente, fugindo de uma possível cassação, o que lhe impediria de voltar a ser deputado nos próximos anos. E também, claro, protegendo seus negócios particulares. Como no Brasil político não costuma ser condenado, ele tem essa quase que certeza de escapar da prisão.
Outro que vai agir com esperteza é Júnior Brunelli. O distrital também deverá renunciar. Já Eurides Brito anda dizendo por aí que não sai. Mas que sai, sai. Pelo menos essa é a expectativa de alguns dos seus colegas de CLDF. Quanto aos demais distritais sob suspeita (Durval acusou 19) não estão nem aí para o problema. Têm a certeza da impunidade dentro da CLDF. Trocaram, dizem,   a tranquilidade de Patrício pela liberdade dos demais distritais apontados por Durval.
 
Foto: Marcello Casal Jr.- Agência Brasil
Olha só a cara do Leonardo.

Se segura, malandro! Ainda tem mais

Sexta, 26 de fevereiro de 2010
O Último Segundo, do Portal IG, divulgou um vídeo mostrando como o governo Arruda captava propina de empresas de informática. É por isso que se diz que o revelado ao público sobre a Operação Caixa de Pandora não passa ainda de uma ponta de uma grande safadeza. A podridão maior estaria por vir ainda à tona.
Em mais um vídeo da extensa produção cinematográfica de Durval Barbosa, o esquema é revelado. O velho artifício de fazer aditivos contratuais aos contratos feitos. Negócio (pode-se chamar isso de negócio?) com carta marcada, fraudado, onde os vencedores eram previamente escolhidos. E os hospitais de Brasília quase que inoperantes. A segurança que não dá segurança ao cidadão. O transporte público que não consegue transportar o povo com um mínimo de conforto. O caos.
E eles se lambuzando na sujeira das propinas.
Clique aqui e vá para a reportagem do IG e veja o vídeo mostrando como se rouba dinheiro do povo.

Renúncia ou impeachment

Sexta, 26 de fevereiro de 2010
Comissão especial da Câmara Legislativa do DF aprova abertura de processo de impeachment de Arruda. O governador deve renunciar logo, antes que o parecer aprovado na Comissão seja aprovado também pelo Plenário da CLDF. A votação em Plenário está marcada para a próxima terça-feira (2/3).  Caso não renuncie até a votação em Plenário, Arruda enfrentará o processo de impeachment e terá 20 dais úteis para apresentar defesa.

Mas o impeachment de Arruda e a cassação de três distritais (só querem três) não são suficientes para dar por encerrado o processo de limpeza das sujeiras que espalharam por toda Brasília. Lembrem-se das acusações de Durval Barbosa. Ele apontou 19 distritais como tendo recebido propina para aprovar o PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial).

Procura-se advogado

Sexta, 26 de fevereiro de 2010
Um dos indícios de que um acusado de crimes está numa situação terrível é quando seus advogados renunciam a sua defesa.

Essa é a situação de Arruda desde ontem. Preso numa cela da Polícia Federal, o ainda governador, que resiste a renunciar, perdeu ontem quatro de seus advogados que, não por mera coincidência, são os quatro melhores que o defendiam. É gente escolada na defesa de político envolvido em coisas erradas.

Deixaram a defesa do prisioneiro da PF os advogados José Gerardo Grossi, José Eduardo Rangel de Alckmin, Eduardo Ferrão e Antônio Nabor Bulhões. Por que será que eles deixaram Arruda?

Os vários dutos da sujeira em Brasília

Sexta, 26 de fevereiro de 2010
O governador Arruda e seus deputados na CLDF (Câmara Legislativa do DF) colocaram o Distrito Federal (lembrei-me da banda DETRITO Federal) numa situação difícil, vexatória. O governador continua preso e assim permanecerá pelo menos por mais alguns longos dias (todos os dias de prisioneiros são longos, muito longos); Paulo Octávio, o vice, assumiu o governo e logo percebeu que seus negócios poderiam sofrer prejuízos se permanecesse à frente do GDF (Governo do Distrito Federal). Renunciou.Wilson Lima, que depois de Leonardo Prudente, o distrital da meia, renunciar à Presidência da CLDF, foi eleito o novo presidente da casa legislativa de Brasília, assumiu o Governo do DF. É um homem da confiança do governador encarcerado.
A situação do DF é tão crítica que o procurador-geral da república entrou no STF (Supremo Tribunal Federal) com pedido de intervenção federal. Alegou que o Executivo e o Legislativo em Brasília chegaram ao fundo do poço. Tem razão, chegaram à lama. E não é apenas de agora. Uma intervenção federal é um remédio constitucional de graves efeitos colaterais. Deve ser usado quando a unidade da federação beira o caos, como é a situação do DF. Quando por exemplo, governador, vice-governador, presidente do Poder Legislativo, deputados estão envolvidos em podridão como a demonstrada pela Operação Caixa de Pandora.
A intervenção, avalia-se, está por vir, até mesmo em razão de mais algumas sujeiras que estão para submergir nessa imundície que se tornou a vida pública em Brasília. Se chegar, ruim será para Brasília. Caso não venha, quem sabe, poderá ser pior para Brasília.
O que é muito estranho é a posição de alguns, até mesmo de entidades do Distrito Federal. Antes, bradavam pela intervenção. Agora usam o sempre surrado argumento da “governabilidade”. A governabilidade que queremos é a aquela mostrada pelos vídeos da produção independente de Durval Barbosa? É a governabilidade do saque dos cofres públicos por empresas “prestadoras” de serviço ao Estado?
Ou será aquela governabilidade engendrada nos subterrâneos da Câmara Legislativa do Distrito Federal?  “Governabilidade” que segundo o próprio Durval Barbosa, em depoimento à Polícia Federal, teria irrigado os bolsos, e Deus mais sabe lá o que, da maioria dos distritais para, por exemplo, aprovar o PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial). PDOT que, multiplicará por milhares de vezes o valor de terrenos que pertencem a alguns privilegiados componentes da Corte de Brasília. Extensas áreas de terras que eram rurais e num passe de mágica, melhor, num “passe alguma coisa pra cá”, se tornaram urbanas, e por isso supervalorizadas.
Argumentos há, e muitos, pela intervenção. Da mesma forma há argumento, e também em igual volume, contra a intervenção. O estranho é a mudança da postura de entidades e de até deputados distritais que até ontem defendiam de modo intransigente a intervenção como única forma de curar, ou pelo menos, minorar a condição de doente do Distrito Federal. E de antes até agora as evidências é de que as coisas estão piorando. Se estão piorando, por que então essa mudança abrupta de opinião?
Tudo isso deixa o povo com mais pulgas atrás das orelhas. Não por sujeira, mas matutando se haveria dutos entre as várias sujeiras no DF?
Que não venha a intervenção federal, mas que venha imediatamente novas eleições diretas para governador, única forma de tentar ultrapassar essa vergonhosa fase na política de Brasília.

Cachaça não é agua

Sexta, 26 de fevereiro de 2010
Sérgio Cabral, "governador"  do Rio.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Brasília dos tempos atuais

Quinta, 25 de fevereiro de 2010

Desatento

Quinta, 25 de fevereiro de 2010
Assessoria: Eurides Brito fica.
Desatento: com quanto?

Constrangimento

Quinta, 25 de fevereiro de 2010
Pode acabar em constrangimento a sessão solene de amanhã às 15 horas na Câmara Legislativa do DF. Em comemoração ao início da Campanha da Fraternidade, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), certamente deixará constrangidos os mensaleiros da CLDF, visto que o tema da campanha este ano é Dinheiro e Vida. O lema? “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.
A seguir o cartaz da Campanha. Também quatro clipes, de autoria do cinegrafista Durval Barbosa, onde se depreende que tem gente que prefere servir ao dinheiro, apesar de usar o nome de Deus.







Três na linha de tiro

Quinta, 25 de fevereiro de 2010
Foto: gamalivre.com.br 
Eurides Brito, Wilson Lima e Patrício
E agora, o que vou dizer?

Norma sobre distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados e do DF é declarada inconstitucional

Quinta, 25 de fevereiro de 2010
Do site do STF
 
O Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade de parte da Lei Complementar 62/89, que define os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do DF (FPE). Ela só terá efeitos até 31 de dezembro de 2012. A partir dessa data, deverá entrar em vigor uma nova lei sobre o mesmo assunto.
A Lei Complementar 62/89 foi editada em 1989 em obediência ao artigo 159 da Constituição sobre a repartição das receitas tributárias, mas deveria ter vigorado apenas nos exercícios fiscais de 1990 e 1992. Após esse ano, a previsão era de que o censo do IBGE reorientaria a distribuição, mas isso nunca foi feito e a Lei Complementar continua em vigor com os mesmos coeficientes vinte anos depois.
A decisão do Supremo foi provocada por quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizadas pelo Rio Grande do Sul (ADI 875), Mato Grosso e Goiás (ADI 1987), Mato Grosso (ADI 3243) e Mato Grosso do Sul (ADI 2727). O fundamento das ações é o de que a lei complementar, na época da edição, teve por base o contexto socioeconômico do Brasil daquele tempo, que não é necessariamente o mesmo hoje. Além disso, os coeficientes teriam sido estabelecidos de maneira arbitrária por acordos políticos costurados à época.
Os ministros do STF demonstraram preocupação com o tempo que levará para que o Congresso Nacional criar nova lei de distribuição do Fundo de Participação dos Estados e do DF, uma vez que a atividade legislativa fica prejudicada por ser este um ano de eleições. Por isso, a corte estabeleceu como prazo máximo para a vigência da lei complementar 62/89 o ano fiscal de 2012.
O julgamento foi unânime apenas em relação à ADI 1987, que na verdade é uma Ação Direita de Inconstitucionalidade por Omissão, no tocante à declaração de que há um vácuo de lei complementar a partir do ano de 1992. Nas demais ações, o ministro Marco Aurélio foi vencido pela maioria, que julgou as ações de inconstitucionalidade procedentes.

Relator
O relator das ADIs, ministro Gilmar Mendes votou pela procedência das ações. Segundo ele, tudo indica que a lei complementar foi editada num contexto de circunstâncias muito especiais, “marcado por um consenso político premido pelo princípio da necessidade”.
O ministro lembrou que naquela época era preciso rever os critérios anteriores não se sabendo quais seriam os mais adequados para um prazo médio de duração. Como haveria o censo de 1990, a lei foi produzida em 1989 tendo sido estabelecido o prazo de dois anos para sua aplicação. Seria feita, posteriormente, a revisão do sistema.
Ele ressaltou que os critérios de rateio dos fundos de participação deveriam promover o equilíbrio socioeconômico entre estados e municípios. “É evidente, portanto, que o FPE tem esse caráter nitidamente redistributivo, ou seja, a transferência de um recurso pesa, proporcionalmente mais nas regiões e estados menos desenvolvidos”, afirmou o relator.
De acordo com ele, deve haver a possibilidade de revisões periódicas dos coeficientes, “de modo a se avaliar criticamente se os até então adotados ainda estão em consonância com a realidade econômica dos entes federativos e se a política empregada na distribuição dos recursos produziu o efeito desejado”.

Histórico
A ADI 2727 foi ajuizada pelo governo de Mato Grosso do Sul contra os parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 2º da Lei Complementar Federal nº 62/98 e parte da Decisão Normativa nº 44/01 do Tribunal de Contas da União. Os dispositivos contestados da Lei Complementar definem a forma de distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).
O parágrafo 1º define os coeficientes individuais de participação dos estados e do DF; o 2º diz que os critérios de rateio em vigor a partir de 1992 serão fixados em lei específica e o 3º prevê que, até que sejam definidos os critérios do parágrafo anterior, permanecerão em vigor os fixados nesta Lei Complementar. O ato normativo do TCU é contestado na parte em que aprova e fixa os coeficientes a serem utilizados no cálculo das quotas para distribuição dos recursos do FPE.
Conforme a ação, a aplicação dos coeficientes da Lei impõe perdas financeiras ao estado no repasse dos recursos do FPE. Afirma que há prejuízo na distribuição da receita aos programas vinculados, ameaça de que o estado fique “sem argumentos” contra pedidos de Intervenção Federal pelo não pagamento de precatórios e risco de atraso no pagamento de vencimentos aos servidores.
Já ADI 3243 foi proposta pelo governo de Mato Grosso contra a mesma lei complementar, sob alegação de que o fundo não cumpre sua função social de promover o equilíbrio sócio-econômico entre as unidades da federação.
De acordo com o estado, a lei contraria o artigo 159, inciso II, da Constituição Federal, que determina a distribuição da arrecadação sobre produtos industrializados aos estados e ao DF, bem como o artigo 161, inciso II. Esse dispositivo atribui à lei complementar o estabelecimento de normas sobre a entrega dos recursos e o critério de rateio utilizado pela União.
Na ação, os procuradores do estado ressaltam que os índices de participação foram fixados arbitrariamente para o exercício de 1990 e se repetiram no período de 1991 a 1995, "em prejuízo de várias unidades da Federação".
O governo do Rio Grande do Sul, na ADI 875, também questionou o artigo 2º da Lei Complementar Federal 62/89, ao sustentar ofensa ao princípio da igualdade assegurado pela Constituição Federal, em seu art. 5º. O estado ressalta que a ideia de nacionalidade não convive com o fato de que uma ou outra região seja menos beneficiada que outra. Sustenta, ainda, o desconhecimento do destino a ser dado aos referidos recursos e, em consequência, frustrando o objetivo dessas transferências.
Por fim, o quarto processo (ADI 1987) refere-se a uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão ajuizada pelos estados de Mato Grosso e de Goiás contra a Lei Complementar 62/89, por entenderem que tal norma não proporcionou critérios de rateio justos e objetivos a fim de efetivar a promoção do equilíbrio sócio-econômico entre os estado da Federação.

Olhudo

Quinta, 25 de fevereiro de 2010
Arruda leu inquério antes da PF lançar ação contra ele e chegou a ter acesso a 200 páginas da investigação na véspera da operação. (da Folha de São Paulo)

Precisa ou não precisa mantê-lo na cadeia para que o andamento do inquério siga o curso normal? Claro que precisa.

No crime de violação do Painel do Senado ele, o olhudo, já tinha metido o olhão. Curioso demais esse rapaz. 

Preocupação

Quinta, 25 de fevereiro de 2010
Wilson Lima deverá usar a sua provavelmente curta presença no cargo de governador do Distrito Federal para tentar articular a rápida aprovação da proposta que fez há alguns anos de tornar obrigatória por lei a oferta de sanitários para gays em shoppings, restaurantes, clubes, teatros, cinemas e outros lugares frequentados pelo público.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Diferenças dos Mensalões

Quarta, 24 de fevereiro de 2010
Por Ivan de Carvalho
Há certeza de que o escândalo de corrupção em curso no governo do Distrito Federal e adjacências, já apelidado de Mensalão do DEM, envolvendo a sessão distrital deste partido no DF, será, naturalmente, objeto de exploração eleitoral pelos adversários da coligação a que os democratas estarão integrados na disputa pela presidência da República e que deverá ter na cabeça de chapa o governador paulista José Serra, do PSDB.
    Essa previsível exploração terá como objetivo principal fazer parecer que, no item da corrupção, “é todo mundo igual”, que o eleitor não tem escolha e pode trocar uns pelos outros sem pedir troco. Isto porque o governo federal e o PT, que tem a ministra Dilma Rousseff como candidata apadrinhada pelo presidente Lula, produziu antes o escândalo do Mensalão, cuja denúncia da procuradoria geral da República foi recebida pelo STF, mas dormita nas gavetas do tribunal, dando margem à prescrição de crimes denunciados.
    Convém lembrar que o Mensalão, denunciado inicialmente pelo presidente do PTB, então deputado Roberto Jefferson (que não estava alheio ao esquema do Mensalão), ao presidente Lula, colocou a este num nível desesperador de desprestígio popular. Só não foi iniciado um processo de impeachment porque o PSDB – recusando-se a adotar a linha proposta pelo aliado DEM – resolveu botar panos quentes, na esperança de enfrentar, em 2006, um presidente “sangrando”, com a popularidade no fundo do poço. Mas com a estranha desculpa de que “não sabia de nada” – apesar do aviso prévio de Roberto Jefferson – Lula recuperou-se.
    E o PT passou a mão na cabeça de seus mensaleiros, ou quadrilheiros, para usar a expressão do ministro Joaquim Barbosa, do STF, que apontou o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, como “chefe da quadrilha”. Só o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, foi forçado a sair do partido, ganhando depois o prêmio de consolação de ser chamado por Lula de “nosso Delúbio”.
    Hoje, José Dirceu está eleito para o novo Diretório Nacional do PT e fala a todo momento como uma das maiores lideranças políticas do partido. E ele é isso. José Genoíno, que era o presidente do PT na época do mensalão, é deputado federal. Eu poderia multiplicar os exemplos.
    Mas vamos às flagrantes diferenças entre o Grande Mensalão e o Mensalão do DEM, que o espaço é escasso. 1) A direção nacional do DEM ia expulsar o governador Arruda do partido, o único governador que tinha. Ele cancelou sua filiação na véspera. Ontem, o vice-governador Paulo Otávio também cancelou sua filiação para não ser expulso e renunciou ao mandato. 2) O Mensalão foi de âmbito nacional, o Mensalão do DEM restringe-se, até agora, à seção distrital do DF. 3) O Mensalão do DEM do DF é um horror, mas está sendo enfrentado de modo severo pelos democratas, ao contrário do outro, que teve o governo federal e o PT para “passar a mão” sobre a cabeça dos implicados, numa atitude do tipo, vão (ou fiquem?), vossos pecados estão perdoados, nós vos abençoamos.
    Há outras diferenças, claro. A serem abordadas mais adiante.
Este artigo foi publicado originalmente na Tribuna da Bahia desta quarta.
Ivan de Carvalho é jornalista baiano.

Na linha de tiro II

Quarta, 24 de fevereiro de 2010
O deputado distrital Wilson Lima, que ontem assumiu o cargo de governador em razão da renúncia de Paulo Octávio e da prisão de Arruda, já foi acusado pelo TCDF  - Tribunal de Contas do Distrito Federal - de ter comprado caixa de marcha, kit de embreagem, para seu carro particular e ter jogado para a Câmara Legislativa (o contribuinte, na realidade) pagar. E ainda achou natural, pois o carro seria “instrumento de trabalho”.
Quarta, 24 de fevereiro de 2010
Hoje o emprego mais perigoso do Brasil é o de governador do Distrito Federal. A cadeira do Buriti é uma verdadeira cadeira elétrica.

Wilson Lima fica na linha de tiro e começa a ser bombardeado

Quarta, 24 de fevereiro de 2010
Deu no Correio Braziliense
Em 2008, Wilson Lima era investigado por suposto uso indevido de recursos da Câmara
Lilian Tahan
Publicação: 23/02/2010 19:54
Matéria originalmente publicada no dia 24 de novembro de 2008
A atitude do deputado Wilson Lima (PR) de manter cursos de profissionalização pagos com recursos da Câmara Legislativa chamou a atenção de distritais, que defendem a investigação do caso. Para a presidente da Comissão de Ética da Casa, Érika Kokay (PT), uma vez confirmadas as denúncias de que o parlamentar utilizou a estrutura pública para financiar projeto particular, o político terá transgredido pelo menos dois artigos do Código de Ética da instituição.

Reportagem publicada no domingo revelou que Wilson Lima usa mão-de-obra da Câmara para promover oficinas de profissionalização em que são cobradas taxas de inscrição. No Gama, o deputado mantém o Instituto Cultural (ICWL), que leva seu nome. A principal atração do espaço com CNPJ próprio são as 20 modalidades de cursos. Entre eles, os de manicure, pedicure, sobrancelhas, depilação, massagem, artesanato, cabeleireiro, maquiagem e informática.

Apesar de as aulas serem definidas como projeto pessoal de natureza filantrópica do deputado, a iniciativa é desenvolvida com o trabalho de servidores pagos pela Câmara. O coordenador dos cursos, Bruno Wilker, é um caso. Segundo Wilson Lima, a propriedade onde funciona o ICWL é patrimônio de família e sobre os servidores, o distrital afirma que eles se dedicam à divulgação do seu trabalho. Leia mais

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Indefinições nas eleições de Brasília e da Bahia

Terça, 23 de fevereiro de 2010
Há muitas indefinições na sucessão no Distrito Federal, tanto para o governo como para o Senado. Por razões diferentes a sucessão da Bahia também apresenta indefinições.
Aqui em Brasília é certo que Arruda não disputará a reeleição, não se sabendo ao certo sequer se ele conseguirá ser solto até outubro, mês das eleições. Ninguém sabe quem o Dem vai lançar para governador. Paulo Octávio, sob forte fogo popular e da Justiça, em razão das denúncias da Operação Caixa de Pandora, quase que certamente não se atreverá a tão arriscada empreitada (sem trocadilhos). Além do mais ele deverá ser expulso (ou se expulsar) do partido (Dem), o que o impede de disputar eleição. Roriz quer, mas também pode não disputar o governo. Disputará somente se sentir que suas chances são altíssimas.
Agnelo, que seria o candidato do PT, agora já não tem certeza da sua candidatura. Sua candidatura é bombardeada dia e noite pelo grupo de Geraldo Magela, deputado federal pelo PT. Magela quer ser o candidato e usa o argumento de que Agnelo teria se reunido com Durval Barbosa, o Cinegrafista do Cerrado, e escondido o fato do partido. Há inclusive conversas de que Agnelo chegou a ser gravado cerca de uma hora e meia em diálogos com Durval. Isso enquanto assistia, no gabinete da secretaria de estado da qual Durval foi titular, os DVDs sobre a corrupção no DF. Pegou mal para Agnelo. Pesa ainda contra ele o fato dele ser, frente à Magela, um novato nas hostes do PT.
O PDT que chegou a lançar o deputado distrital Reguffe, por pressão da direção nacional, que está apoiando a candidata do PT para presidente, deverá marchar com a candidatura petista para o GDF. Seja ela a de Agnelo ou a de Magela. O PSB de quando em vez fala em lançar candidato próprio, que seria o deputado federal Rodrigo Rolemberg, mas deverá acabar mesmo é apoiando qualquer candidatura que sair das hostes do PT.
Quanto ao Senado aí é que reina a maior indefinição. Se Agnelo não conseguir a legenda para governador, cai para o Senado. Por outro lado se ele se impuser ao PT, será Geraldo Magela que desce para disputar o Senado. É incerto também se o senador Cristovam Buarque conseguirá ser o segundo candidato ao cargo de senador numa coligação com o PT.
E mais do que ser o candidato é saber se a direção e a militância organizadas nas várias facções petistas de fato irão apoiá-lo. Essa dúvida prende-se ao fato de que ele, Cristovam, é uma ameaça concreta ao outro candidato a senador, pois poderá ser eleito, colocando em risco a eleição de um segundo candidato da coligação.
Nessas eleições de 2010 serão duas vagas em disputa para o Senado. Muitos acreditam que é quase impossível uma mesma coligação emplacar seus dois candidatos. A coisa mais viável é que a coligação do PT eleja um senador e a coligação do PSC (leia-se Roriz) consiga eleger o outro.
As indefinições, como pode se observar, são cruéis para a pressão arterial dos candidatos a candidatos no Distrito Federal.

Pulando das indefinições das eleições de Brasília para as indefinições das que serão realizadas na Bahia, leia o artigo do jornalista Ivan de Carvalho. O artigo a seguir foi publicado originalmente na Tribuna da Bahia desta terça-feira (23/2). Lá, como cá, indefinições há. Aqui já se havia falado até numa possível aliança entre Joaquim Roriz e o PT. Lá na Bahia o PT pode acolher na sua chapa majoritária figuras históricas do Carlismo. Leia a seguir o artigo sobre as eleições na Bahia.
Indefinições na sucessão
Por Ivan de Carvalho   
Várias e fundamentais são ainda as indefinições no cenário da sucessão baiana. Até mesmo sobre o que parece absolutamente certo – as candidaturas de Jaques Wagner, Paulo Souto e Geddel Vieira Lima a governador – alguns políticos põem dúvidas. Não a respeito da candidatura de Wagner à reeleição, mas quanto às outras.
Alegam que, a depender de uma série de circunstâncias, algumas improváveis, Souto ou Geddel poderiam trocar a aspiração ao governo por uma disputa por cadeira de senador. Mas deixemos isso de lado, já que as duas hipóteses parecem, no momento, muito improváveis.
Vamos às indefinições mais objetivas. Começando por uma quase certeza: o conselheiro do TCM, ex-governador Otto Alencar, vai se aposentar de seu atual cargo, filiar-se ao PR e concorrer a senador pela coligação que será formada em torno da candidatura de Wagner à reeleição.
E a outra vaga de senador, já que duas cadeiras estão em jogo? Aí é que se transpõe o portal do inferno. O governador esforça-se para completar sua dupla para o Senado com a candidatura à reeleição do senador César Borges, presidente estadual do PT e considerado candidato à reeleição quase imbatível. “Ex-carlista histórico”, gritam políticos da “esquerda” do PT, a exemplo do deputado federal Zezéu Ribeiro e do líder do partido na Assembléia, Paulo Rangel. E lançam alternativas como Waldir Pires e o deputado, ex-candidato a prefeito de Salvador e secretário estadual Walter Pinheiro.
Zezéu e Rangel podem até “ceder ao consenso” que o governador tenta estabelecer. Mas será que a militância e os simpatizantes do PT vão mesmo votar no “carlista” ou “ex-carlista” César Borges? E se eles tiverem alternativas? Pois vão ter. O deputado federal Edson Duarte é candidato a senador pelo PV da candidata a presidente Marina Silva. E Lídice da Mata, se não lhe for aberto espaço na chapa majoritária (para senadora ou vice-governadora) pode muito bem disputar cadeira de senadora pelo PSB. Enquanto isso, César Borges, se candidato na coligação liderada por Wagner, tende a perder muitos votos da área em que militou na política “desde criancinha”, a área do DEM e adjacências.
Quanto à chapa majoritária liderada por Paulo Souto, tem como uma possibilidade séria a candidatura do senador ACM Júnior, caso César Borges fique com Wagner. Mas, e a outra cadeira de senador na chapa de Souto, quem a disputaria? Mistério, ainda.
Quanto ao ministro Geddel Vieira Lima, a primeira indefinição a ser eliminada é a de o presidente Lula aceitar ou não a indicação do secretário executivo do Ministério da Integração Nacional, João Santana, para sucedê-lo no cargo. Definir isto significará a definição de outras questões, a principal das quais o relacionamento do peemedebista Geddel com a candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Geddel, sabe-se, confia em que João Santana o sucederá. Os indícios apontam também para isto. Mas a nomeação será somente no início de abril. Convém lembrar Lavoisier – na natureza tudo se transforma. Um provável candidato ao Senado Geddel já tem, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito. Falta o outro. Lídice não se sensibilizou com o aceno que lhe foi feito.

De onde nada se espera é que nada vem

Terça, 23 de fevereiro de 2010
Seria esperar muito de quem não se deve esperar nada. Mas os deputados distritais poderiam, se desejam evitar a intervenção federal em Brasília, o que iria complicar, é verdade, a vida de muitos deles, cassar logo os mandatos de Arruda e Paulo Octávio, pressionarem o distrital Wilson Lima para que não assuma o governo, deixando que o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal assuma o cargo e cumpra a constituição, convocando novas eleições diretas para que o povo possa escolher o governador que ficaria até 31 de janeiro próximo.
Talvez assim possa se evitar uma intervenção no Distrito Federal, medida extrema, remédio para unidade da Federação que se encontra podre, como hoje se acha o DF. Não será com um faz de conta, cassando três distritais, aquele das meias e seu companheiro de oração da propina, e aquela da gulosa bolsa, que a CLDF vai evitar a intervenção.
Proposta casuística e indecente (todo casuísmo é indecente) surgiu das iluminadas cabeças de alguns distritais. Querem emendar a Lei Orgânica do DF (a constituição do Distrito Federal) para permitir que se vago ficar o cargo de governador (não assumindo o vice, ou sendo este cassado, e o presidente da CLDF não permanecendo no cargo de governador) suas excelências escolham indiretamente o novo governador tampão. Gracinha, golpe contra a Constituição Brasileira. O pior, o mais escandaloso, é que até deputado distrital da oposição já acha que esse tortuoso e imoral caminho poderia ser trilhado pelos distritais. Seria pelo bem da governabilidade. Governabilidade de quem e de quê?
Enquanto os distritais continuam num faz de conta que nada faz, a situação do Distrito Federal se agrava, e o que parecia distante, bate às portas. É a intervenção federal que parece cada vez mais inevitável. Imagine quando algumas novas provas da roubalheira no DF forem divulgadas. Aí as excelências já não terão mais nada a fazer, apenas olhar a banda passar, melhor, a intervenção chegar.
Enquanto nada é feito pelos parlamentares distritais para evitar o pior (ou seria o melhor?), a intervenção, o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, aumenta a carga, esclarecendo ontem (22/1) ao STF que o pedido de intervenção no Distrito Federal atinge, além do Executivo, o Legislativo. E os distritais discutindo firulas para jogar as coisas para frente.
E na próxima quinta-feira o STF possivelmente decidirá pela continuidade da prisão do governador Arruda, acusado de tentativa de suborno de testemunha do inquérito da Operação Caixa de Pandora. Naquele dia Arruda completará, na hora do julgamento, mais de treze dias de cadeia. Serão 13 dias e aproximadamente 17 horas.
E Paulo Octávio, o governador em exercício? Talvez antes do dia do julgamento do pedido de habeas corpus de Arruda já tenha renunciado à renúncia de sua renúncia.
Que os distritais tenham juízo e coragem ao decidir pelo bem de Brasília. Coisa que geralmente a maioria deles não tem demonstrado.

Pressão Alta

Terça, 23 de fevereiro de 2010
Arruda está preso em sala da Polícia Federal. Os outros cinco acusados de tentativa de suborno de testemunha da Operação Caixa de Pandora estão engaiolados na casa de detenção da Papuda. É pressão alta, pois lá é barra pesada.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Barra Pesada

Terça, 23 de fevereiro de 2010
Do site do STF
Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010
Ex-deputado distrital Geraldo Naves tem HC negado pelo Supremo

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar no Habeas Corpus (HC 102804) impetrado pela defesa do jornalista e ex-deputado distrital Geraldo Naves Filho. Ele está preso no Complexo Penitenciário da Papuda desde o último dia 12, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob acusação de obstrução das investigações, por tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, o "Sombra", testemunha no inquérito que investiga denúncias de desvios e apropriação de dinheiro público no Governo do Distrito Federal. O ministro considerou presentes os requisitos legais que justificam a prisão.
No habeas corpus, a defesa contesta o mandado de prisão preventiva expedido pelo STJ, por considerar que o ex-deputado distrital não incorreu na prática dos crimes de corrupção de testemunhas e falsidade ideológica. Segundo a defesa, Naves foi “envolvido em uma armadilha”, ao tentar intermediar uma pacificação entre o jornalista Edson Sombra e o governador Arruda, relativa à manutenção do patrocínio do GDF a um jornal de propriedade do jornalista.
Segundo o ministro Marco Aurélio, de acordo com a própria sequência de fatos descrita pela defesa de Naves na suposta intermediação do acordo, nota-se que tudo teve início no contato que teria como objetivo levar Sombra a relatar versão inverídica dos fatos contidos no Inquérito nº 650/DF do STJ.
Para o ministro, há um elo “inafastável” revelando que Naves foi o primeiro mediador da suposta proposta de suborno a Sombra, na medida em que foi o ex-deputado quem lhe entregou um bilhete manuscrito do governador e posteriormente confirmou sua autenticidade.
“Então, esse primeiro contato teve modificação no campo subjetivo, passando, sucessivamente, a atuarem Welligton Moraes e Antônio Bento da Silva. O senhor Edson Sombra afirmou haver sido procurado pelo paciente [Naves] no início do mês de janeiro do corrente ano, em nome do governador, para que prestasse serviço de forma a atrapalhar a investigação em curso na Operação Caixa de Pandora”, afirmou o ministro Marco Aurélio Mello ao negar a liminar.

“A corrupção no Distrito Federal é uma vergonha internacional”

Segunda, 22 de fevereiro de 2010
O jornalista baiano Vitor Hugo postou há poucos minutos em seu blog Bahia em Pauta a entrevista de Don Geraldo Majella, o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, à revista Terra Magazine sobre a Campanha da Fraternidade 2010. Este ano o tema da Campanha é “Dinheiro e Vida”. O lema é ”Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.
Aqui em Brasília tem um monte de políticos servindo ao dinheiro.

Não queremos só os anéis

Segunda, 22 de fevereiro de 2010
Foi definida hoje a comissão especial da CLDF (Câmara Legislativa do DF) que vai analisar o pedido de impeachment do governador Arruda. O presidente da comissão será Cristiano Araújo (PTB) e o vice Paulo Roriz (Demo), este último até recentemente secretário de Habitação do governo. O relator será o distrital Chico Leite (PT), promotor de Justiça. É possível que da relatoria saia alguma coisa boa para Brasília, ou seja, a recomendação de cassação do mandato de Arruda.
Já quanto à comissão que vai analisar os processos contra o governador interino, o empresário Paulo Octávio (Demo), foi indicado o distrital Batista das Cooperativas (PRP), deputado da base parlamentar de Arruda e que elogia o vice Paulo Octávio.
Se quiserem evitar uma intervenção federal em Brasília, que os distritais cumpram com rigor as suas obrigações. Se enrolarem...vem intervenção.

STF decide na quinta-feira se Arruda continua preso

Segunda, 22 de fevereiro de 2010
Está confirmada para esta quinta-feira a sessão plenária do STF (Supremo Tribunal Federal) para decidir sobre o pedido de soltura de Arruda. O ministro Marco Aurélio já concluiu relatório sobre o habeas corpus solicitado pelo governador que se encontra preso na Polícia Federal. Marco Aurélio já havia negado anteriormente a soltura de Arruda. Foi ele quem afirmou na TV que processo para ele não tem capa, mas conteúdo.
Acusado de participar de um esquema de corrupção entre o GDF e empresas, Arruda se encontra preso na Polícia Federal há mais de dez dias e 17 horas. No dia do julgamento do seu pedidos de  habeas corpus ele terá completado os 13 dias de cadeia. A população de Brasília aguarda que esses 13 dias se multipliquem por muitas vezes mais. Fazem parte desse caso de corrupção também, segundo inquérito da PF, o vice-governador, secretários de estado, assessores, auxiliares, dirigentes de empresas públicas, além, claro, de um monte de deputados distritais.
Ouvida, como tem que ser, a Procuradoria-Geral da República deu parecer contrário ao pedido de habeas corpus de Arruda. Para o órgão, a continuidade do governador na prisão é necessária para que possa estar garantida a manutenção da ordem pública e o andamento normal da investigação. Lembre-se que Arruda está preso sob a acusação de tentar subornar testemunha no inquérito que apura as falcatruas no Distrito Federal, o que caracteriza a intenção de embaraçar a ação da Justiça.
Sua situação piorou com a nova denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República. A mais recente acusação é de que Arruda teria forjado pagamentos e recibos, inserindo informações falsas em documentos entregues por ele à Justiça.  Os tais “recibos” da compra de panetones para os pobres. Esse tipo de crime é considerado gravíssimo, e se levar a uma condenação poderá deixar o governador por cerca de cinco anos na cadeia. A pena é agravada por ser Arruda servidor público.

Esquema de Brasília pode ter ligação com o Mensalão do PT

Segunda, 22 de fevereiro de 2010
O jornal O Estado de São Paulo publicou hoje (22/1), sob o título “Duas novas investigações atingem assessores e complicam Paulo Octávio”, reportagem sobre duas operações que foram bloqueadas no governo Arruda, mas que agora foram assumidas pela Polícia Federal.  A Operação Tellus e a Operação Tucunaré podem definir um triste fim político para o governador em exercício do DF, o empresário Paulo Octávio.
A Operação Tellus, (Tellus na mitologia romana era a deusa da Terra. Na situação do DF seria Terra Arrasada?) apurava um suposto esquema de propina na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF. E quem era o titular de tal secretaria? Ele, Paulo Octávio.
Segundo a matéria do Estadão, a Tellus apurava a participação de Arruda e seu vice em transações que não seriam legais, bem como o modo como os dois exerciam o poder para abafar, na Polícia Civil do DF, os inquéritos que poderiam atingi-los.
A Operação Tucunaré, por sua vez, que começou como uma piaba, mas virou tucunaré ao descobrir um esquema milionário de corrupção, poderá vir a demonstrar que o esquema tem ligação com o Mensalão do PT. É o que, segundo o Estadão, desconfiam os investigadores federais.  Eles descobriram que o grosso das somas sacadas no caixa em agências bancárias de Brasília viria da Euro DTVM e Royster Serviços, organizações investigadas no escândalo do Mensalão do PT.
Quando se fala que a terceirização de serviços públicos é, no Brasil, uma porta para a corrupção ou favorecimento, algumas pessoas ainda não acreditam. De acordo com a Operação Tucunaré, uma das empresas que abasteceria o esquema no DF é a Toesa Service. Sabem que empresa é essa? É a que o governo Arruda terceirizou o serviço de ambulância da rede pública de Brasília.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mentiras do Brasil

Domingo, 21 de fevereiro de 2010

CLDF: mais um casuísmo à vista

Domingo, 21 de fevereiro de 2010
Os distritais não se emendam. Melhor, cada emenda que tentam fazer, pior fica o soneto. Agora querem mudar a Lei Orgânica do DF sob o argumento de que assim evitariam a intervenção federal no DF. Não seria melhor ele – os distritais - se cassarem? Uns cassam os outros; os outros cassam "os uns" e Brasília ficaria livre de todos, ou quase todos eles.
Em reportagem de Ana Maria Campos e Lilian Tahan, o Correio Braziliense informa hoje (21/2) a existência de articulação para mudar a Lei Orgânica do DF com o objetivo de transferir do povo para os 24 distritais a responsabilidade para eleger um novo governador caso Arruda e Paulo Octávio venham a ser cassados, ou “renunciados”. O pior é que até o distrital Paulo Tadeu, líder do PT na CLDF, já acha que esse casuísmo “pode ser uma hipótese” viável. Resta saber para quem é viável.
Depois não querem que a Casa seja taxada de Casa dos Horrores.

Parece até o Arruda

Dominga, 21 de fevereiro de 20010
Não é ele que tem medo de Sombra?

Os mascarados. Os distritais secretos de P.O

Domingo, 21 de fevereiro de 20010
Distritais sem cara, nome ou identidade. A que ponto chegamos em Brasília. Temos distritais secretos. Voto secreto nós sabemos que tem. Mas deputado secreto é novidade. Como pode querer permanecer no cargo de governador alguém que para deputados se reunirem com ele têm que se esconderem, não mostrarem a cara, não dizerem que estiveram com o governador?
É essa a situação no Distrito Federal. Deputados que estiveram ontem com Paulo Octávio exigiram o anonimato. Pode? Poder pode, pois em Brasília estamos em tempo que se pode tudo. Tem gente apostando de que não chegaram a 12 os deputados que se reuniram com o governador em exercício. O pior é que a história tem tudo para ser encarada como verdadeira, já que os deputados tiveram vergonha de mostrar a cara. Quem sabe se não aparece algum vídeo da reunião, mesmo estando Durval Barbosa sem a câmara na mão?

Qualquer semelhança não é mera coincidência

Dominga, 21 de fevereiro de 20010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Se Caetano estiver certo, Arruda já morreu

Sábado, 20 de fevereiro de 20010
GDF gastou R$15 milhões com o carnaval. E Arruda nem viu o trio elétrico passar. E só não vai atrás do trio elétrico quem já morreu.
Neste carnaval, ano de eleições, o governo Arruda gastou 56 por cento a mais do que gastou no ano passado com a festa do Rei Momo. E ele, Arruda, preso na Polícia Federal, sequer conseguiu ver o trio elétrico passar ou a Beija-Flor desfilar (escola do Rio que recebeu a baba de R$3 milhões para cantar Brasília). No ano passado Arruda era só alegria junto ao Rei Momo. Agora, tristeza e cabeça baixa numa cela da PF. E o povo cantando na rua.

Honoráveis Bandidos

Sábado, 20 de fevereiro de 20010
Presentearam Arruda com alguns livros de auto-ajuda, para que ele possa agüentar os longos dias de prisão. Mas agora tem gente querendo presenteá-lo com o livro do jornalista Palmério Dória. Nome do livro: HONORÁVEIS BANDIDOS

Paulo Octavio: o assombroso bilionário sem nenhum caráter

Sábado, 20 de fevereiro de 20010
Do jornalista Hélio Fernandes, ontem, na Tribuna da Imprensa
Paulo Octavio: o assombroso bilionário sem nenhum caráter

Brasília não se surpreende com coisa alguma. Capital da mordomia, da hipocrisia, com um escândalo depois do outro, agora tem a “honra” do primeiro governador preso no cargo, José Roberto Arruda.

Mas quem ROUBA a cena, é Paulo Octavio. Só se fala nele, seu nome está nas ruas e nas lixeiras da capital. Por vários motivos, todos insensatos, seria essa a palavra? Mas vejamos até onde vai a audácia e a falta de caráter desse vice que não quer sair.

1 – Como é que alguém tem a coragem de pedir audiência ao presidente da República, e MENTIR SOBRE O QUE OUVIU? 2 – Já era público e notório que Lula esperava a decisão do Supremo. 3 – Quando Paulo Octavio afirmou, “O PRESIDENTE ME PEDIU PARA FICAR NO CARGO”, saiu logo do Planalto, nota oficial D-E-S-M-E-N-T-I-N-D-O tudo.

4- E depois da RENÚNCIA-DESRENÚNCIA, ainda veio a “garantia” do vice: “NÃO SEREI CANDIDATO A GOVERNADOR”. (Evitou falar em reeeleição, não quer outra coisa, que serve a ele, ainda solto, e ao governador Arruda, ainda preso).

Propaganda enganosa liberada

Sábado, 20 de fevereiro de 20010 
Por Ivan de Carvalho
O que ocorre com um fabricante que anuncia ter o seu produto qualidades com as quais na realidade não conta ou o comerciante que promete preços mais baixos do que o concorrente durante um determinado período, mas não sustenta o anunciado quando o consumidor se apresenta? Em ambos os casos e em dezenas ou centenas de outros, o produtor e o comerciante estão incorrendo numa infração prevista no Código de Defesa do Consumidor, a propaganda enganosa, e podem ser punidos com multa e com uma sentença judicial em que pagarão uma indenização ao consumidor.
A propaganda enganosa é punida no âmbito econômico, embora a fiscalização que o Estado exerce a respeito ainda seja extremamente escassa e falha, dando a impressão muito nítida de que não existe um verdadeiro interesse do comando estatal de aplicar com rigor a lei, vale dizer, o Código de Defesa do Consumidor.
Esta falta de vontade política ou interesse do comando estatal reflete-se nos órgãos encarregados da fiscalização e da aplicação direta da lei – retirando-lhes a capacidade de atuar, seja por falta de garantia política, seja pela ausência de meios que permitam uma ação eficaz. O resultado disso é o consumidor prejudicado a cada passo pela propaganda enganosa, que usa mil artifícios para atingir seus objetivos.
Comecei a escrever estas linhas abordando a propaganda enganosa no âmbito econômico, numa atitude – que me perdoe o leitor – levemente didática, mas que não considero inútil. O ponto de destino, no entanto, é a propaganda enganosa no âmbito político e, mais especificamente, porque é onde naturalmente adquire seu mais alto grau de periculosidade, no comando maior do Estado. O jornal Folha de S. Paulo publicou na quinta-feira reportagem de Gustavo Patu, sob o título “Petistas mistificam dados e ignoram passado” e o subtítulo “Lula e Dilma dão ênfase a quantidades, em detrimento de pertinência e relevância”.
Vou citar apenas, pela exigüidade de espaço, dois exemplos dos que a inteligente reportagem recolheu e ofereceu aos leitores, na linha de “O que o PT diz” e “O que o PT fez”. “Vou ser, até agora, o presidente da República que mais fez universidades. Nós já temos 13 em construção” – Lula, em 5 de fevereiro. “Das 13 universidades supostamente novas – diz a reportagem – 9 são resultado de fusão, desmembramento ou ampliação de instituições já existentes”, assinala a reportagem.
Outro: “Até 2003 tinham sido construídas no Brasil 140 escolas técnicas profissionalizantes e só no governo Lula já foram feitas 140, com a previsão de construção de mais 74” – Dilma, em 7 de fevereiro. Mas, segundo a reportagem, “o censo escolar aponta 72 novas escolas técnicas federais até 2009 e o número de matrículas cresceu apenas 20% contra 45% na rede estadual (paulista)”.
Bem, na propaganda enganosa no âmbito da economia, a vítima é o consumidor. No âmbito da política, a vítima é o cidadão, mas também o eleitor e a nação. Sem a proteção do Código de Defesa do Consumidor ou qualquer outra coisa, pois a propaganda política enganosa não é vedada em lei.
Este artigo foi publicado originalmente na Tribuna da Bahia deste sábado.
Ivan de Carvalho é jornalista baiano.

Marco Aurélio Mello passa fim de semana debruçado sobre processo Arruda

Sábado, 20 de fevereiro de 2010
Da Agência Brasil
Lísia Gusmão - Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello passará o fim de semana debruçado sobre o caso do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), preso pela suposta tentativa de subornar uma testemunha do esquema de corrupção que atinge seu governo, empresários e deputados distritais.
À Agência Brasil, o ministro afirmou que levará esta semana ao plenário do STF seu voto sobre o mérito do pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados de Arruda. O recurso, já negado em caráter liminar pelo ministro, será submetido aos demais membros da Corte.
O ministro tem repetido que o pedido de habeas corpus em favor de Arruda é "apenas mais um processo" e, sendo assim, o que interessa é o conteúdo e não a capa.
"Depois de 31 anos na arte de julgar, não há decisão difícil", minimizou Marco Aurélio Mello, acrescentando que estudará no fim de semana o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à permanência de Arruda na prisão.
No documento, a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, argumenta que “há base empírica suficiente” para afirmar que o governador agiu para alterar o depoimento do jornalista Edson dos Santos, conhecido como Sombra, em troca de “dinheiro e outras vantagens”. Sombra é amigo do ex-secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, autor das denúncias que levaram a Polícia Federal a deflagrar a Operação Caixa de Pandora.
“A hipótese, aqui, é de comprometimento claro da investigação, situação típica da necessidade da preventiva. Mas não é só. Houve absoluta subversão da ordem pública no Distrito Federal: a sua estrutura administrativa foi utilizada para impedir a tramitação do processo de impeachment na Câmara Distrital; servidores públicos comissionados foram ameaçados de demissão caso não participassem de manifestações em favor do governador; ônibus que prestam serviços às administrações regionais foram utilizados para conduzir servidores a esses atos públicos em favor do governador; empresas pertencentes a deputados distritais com atuação no processo de impeachment foram beneficiadas com altas somas de recursos públicos”, sustenta Duprat no parecer.
A pedido da PGR, Arruda e outras cinco pessoas tiveram a prisão preventiva decretada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela suposta tentativa de suborno de Sombra. Em flagrante montado com a colaboração do próprio jornalista, a Polícia Federal prendeu o conselheiro do Metrô do DF, Antonio Bento, após a entrega de R$ 200 mil que comprariam, de Sombra, uma nova versão para os vídeos que sustentam as denúncias do esquema de arrecadação e distribuição de propina. Além dos depoimentos de Sombra e de Bento, um bilhete escrito pelo governador Arruda convenceu o STJ de que estava em curso uma tentativa de corromper a testemunha

Al Capone - Chicago ou Brasília?

Sábado, 20 de fevereiro de 2010
A música do Maluco Beleza parece que foi composta para os tempos atuais de Brasília.

Panetone indigesto

Sábado, 20 de fevereiro de 2010
A desculpa dos panetones, depois de causar constrangimentos a Arruda, por tão ridícula que foi, agora vai causar tremenda indigestão. Ele foi denunciado à Justiça pelo que seria mais um crime, o de forjar recibos da compra de seus panetones, aqueles que ele afirmou serem – os panetones – para os pobres de Brasília.

O site da revista Época noticiou que Raquel Dodge, subprocuradora-geral da República, já protocolou no STJ (Superior Tribunal de Justiça) a nova ação penal contra Arruda por falsidade ideológica. O governador de Brasília, que se encontra preso na Polícia Federal, poderá pegar uma pena, se condenado pela falsidade dos recibos dos panetones, de até três anos de cadeia.

A nova denúncia contra Arruda se baseou em perícia dos recibos. A perícia foi feita pela Polícia Federal. Os recibos seriam dos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007. Era o que alegava o governo Arruda. A PF produziu relatório em que afirma que todos os recibos foram produzidos no dia 28 de outubro de 2009. Até a impressora onde os recibos foram impressos está em poder da PF.
Leia a reportagem na Época.com

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aí já é abuso. Querem Arruda preso na PMDF

Sexta, 19 de fevereiro de 2010
Arruda não gostou mesmo dos novos aposentos. Seu pessoal está trabalhando para que ele possa ser transferido para instalações da Polícia Militar do Distrito Federal, também no Setor Policial Sul de Brasília. É a conversa que corre no entorno do governador. A PMDF é tudo que um governador preso pode desejar. Lá Arruda não terá apenas seus 16 metros quadrados. Muito menos a ostensiva presença permanente de dois agentes da Polícia Federal. Mas tudo dependerá de autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda não foi consultado. Transferido, estaria ele, o governador, guardado por seus comandados. É mole?

E agora, como é que vou fazer?

Sexta, 19 de fevereiro de 2010
Arruda não tem mais banheiro privativo na cadeia. O ainda (até quando?) governador Arruda perdeu mais um regalia de preso especial. Ele foi transferido de sala. A nova cela a partir desta tarde (19/2) não possui banheiro e encolheu dos 40 metros quadrados da sala anterior para apenas 16 metros quadrados.

Os Mensalões do Brasil

Sexta, 19 de fevereiro de 2010
O Demsalão está dando o maior rebu aqui em Brasília. Governador que sempre foi arrogante se encontra no xadrez. Seu vice, que está à frente do governo do DF, arrochado por tudo que é lado, diz que renuncia, mas na última hora renuncia à renúncia. Uma penca de deputados distritais é apontada por Durval Barbosa, o cinegrafista do Cerrado, como metida até o pescoço na lama da corrupção. Segundo Durval, estariam atolados nessa lama os 19 distritais que são (ou eram? Afinal, ratos são os primeiros a abandonarem o navio que naufraga) da base parlamentar de Arruda.
A sociedade foi às ruas, à própria Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), e também à Justiça. Essa, por sua vez, trancafiou o governador no xadrez, local que, dizem, é confortável, se é que alguma cadeia é local confortável, mesmo que eventualmente não possua grades e nem outros presos batendo canecos e pratos. A Procuradoria-Geral da República resolveu, diante de tanto descalabro no Distrito Federal, entrar com pedido de intervenção federal nessa unidade da federação. Para a Procuradoria-Geral, está tudo contaminado. Como diz uma música por aí, “está tudo dominado”.
Brasília está indignada. Não sabe como e quando tudo isso terminará.
Enquanto isso...o Mensalão nacional, aquele cuja denúncia do Ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal), apontou 40 integrantes, aquele mensalão que também comprou parlamentares, partidos e tudo o mais, se arrasta no âmbito da Justiça do nosso país. Possivelmente muitos “mensaleiros” escaparão da merecida punição, isso em razão da lentidão com que as coisas são apuradas no Brasil, especialmente quando se tem advogados “especialistas” na defesa.
Quanto a este mensalão nacional, o jornal Folha de São Paulo de hoje vem explorando o tema. A reportagem tem o título “Lula silencia há 3 meses sobre mensalão”. Informa a reportagem que o STF reenvia a Lula 33 questões do Ministério Público sobre o processo do Mensalão do PT. (Já que chamamos o de Brasília de Demsalão, seria apropriado também chamar o outro de Mensalão do PT. Nada mais natural). As perguntas feitas ao presidente do Brasil tentam, na essência, saber se Lula foi informado sobre repasses do PT a aliados, como afirmou Roberto Jefferson na época que estourou o mensalão do PT.
Lula, que não tem prazo para se manifestar quanto a tais perguntas, permanece calado. Mensalão dos outros não dói, mas o nosso...como dói. Lula não é réu no processo do STF, mas foi indicado como testemunha de defesa de Roberto Jefferson e de José Janene.
Janene foi aquele deputado do PTB apontado como tendo recebido a bagatela de R$4,1 milhões do esquema do Mensalão nacional. Depois de mais de um ano de protelações, a Câmara dos Deputados em sessão esvaziada, intencionalmente, claro, não cassou o seu mandato. Não se conseguiu os 257 votos necessários para isso. Apenas 210 dos deputados presentes à sessão votaram pela cassação. Hoje ele é aposentado pela Câmara Federal, recebendo uma boa grana dos contribuintes brasileiros.
Roberto Jefferson era deputado federal e botou a boca no trombone, denunciando o Mensalão do PT, denunciando que seu partido, também outros e muitos deputados recebiam grana, muita grana, para votar de acordo com as determinações do governo Lula. Pena que não tenha mostrado a eficácia e eficiência de um Durval Barbosa. Hoje, por mais estranho que pareça, Roberto Jefferson é aliado de Lula.
O ofício enviado a Lula pela Justiça solicitava que o depoimento (as respostas as 33 perguntas) fosse enviado, “se possível”, até 30 de novembro de 2009. Até agora Lula nada respondeu.
Se você é assinante Folha ou UOL leia a reportagem de hoje do jornal paulista.

“Soluções mágicas” não afastam possibilidade de intervenção no Distrito Federal, diz procurador

Sexta, 19 de fevereiro de 2010
Da Agência Brasil
Lísia Gusmão - Repórter da Agência Brasil
Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje (18) que “soluções mágicas” não vão afastar a possibilidade de intervenção federal no Distrito Federal, palco de um escândalo político que envolve governo, Câmara Legislativa e empresários.

Para Gurgel, a eventual renúncia do governador em exercício Paulo Octávio (DEM) ou um acordo político para preservar deputados distritais investigados pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora não impedirá a Procuradoria-Geral da República de defender a intervenção.

“Hoje, no Distrito Federal, temos os Poderes Legislativo e Executivo incapacitados para exercer suas funções. Soluções mágicas não vão afastar a hipótese de intervenção”, reforçou o procurador.

Gurgel é autor do pedido de intervenção federal no DF protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF). Se o pedido for aprovado, será remetido ao presidente da República, que editará um decreto nomeando um interventor. Este decreto, segundo o procurador, deve ser submetido ao Congresso Nacional.

Em discurso no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, Paulo Octávio anunciou que permanece à frente do governo, mas declarou que a carta de renúncia já está escrita, sinalizando que poderá abrir mão do cargo nos próximos dias.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Desculpas esfarrapadas

Quinta, 18 de fevereiro de 2010
Paulo Octávio, governador em exercício do Distrito Federal, declarou em seu discurso/declaração de hoje que não renunciaria agora atendendo recomendação de Lula. Também permaneceria no cargo para garantir a governabilidade.

Quantas coisas absurdas são feitas em nome dessa tal “governabilidade”. Mensalões, distribuições de cargos com o dinheiro público, corrupções, o diabo a quatro.

Não precisamos desse tipo de governabilidade assentada em coisas ilegais e imorais. Se já havia assinado a carta de renúncia, deveria tê-la entregue e livrado o Distrito Federal de continuar nesse calvário ético. Dessa forma, poderia ter dado um empurrãozinho para que o governador que está preso se enchesse de coragem e também renunciasse.

As renúncias necessárias

Quinta, 18 de fevereiro de 2010
O que estão esperando Arruda e Paulo Octávio que não renunciam logo? Que a Caixa de Pandora aperte mais ainda? Que saiam logo, ou se arrependam amargamente depois. O aviso está dado. Arruda, que esteve a pique de renunciar no dia 5 ou 6 de dezembro, poderia tomar essa decisão agora. De lá para cá novos fatos surgiram contra ele no bojo da Operação Caixa de Pandora, resultando inclusive na sua prisão na Polícia Federal. As renúncias dele e de seu vice cairiam bem nessa hora. Se não para eles, para Brasília seria muito bom.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O barulho no PV

Quarta, 17 de fevereiro de 2010 
Por Ivan de Carvalho
O PV, que tem a senadora e ex-ministra Marina Silva, ex-PT, como candidata a presidente da República, ainda é no Brasil um partido nanico. Mas os “quatro caranguejos” verdes que a legenda tem na Bahia estão conseguindo fazer bastante barulho dentro da lata. Aliás, dividiram-se e estão ocupando duas latas.
Na primeira lata estão os que querem uma candidatura própria a governador, em conformidade com a estratégia traçada pela direção nacional, que com isto espera crescer na campanha e como partido. Nessa lata estão – defendendo uma candidatura verde a governador – o deputado federal Edson Duarte, candidato a senador, o presidente estadual do PV, Ivanilson Gomes, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pela Vida e Contra e o Aborto, Luiz Bassuma e sua mulher Rose Bassuma, candidata a deputada federal.
    Na outra lata, estão os que começam a ser chamados de fisiológicos, especialmente o ministro da Cultura, Juca Ferreira e o secretário estadual de Meio Ambiente, Juliano Matos, que é candidato a deputado federal. Concorrer a esse mandato como governista lhe facilita a eleição. Os “fisiológicos” defendem que, em primeiro lugar, o PV dê seu apoio à reeleição do governador Jaques Wagner. Não sendo isto possível, vetam o deputado Luiz Bassuma para candidato ao governo, embora não hajam apresentado até o momento qualquer outro nome. Matos é candidato a deputado federal e Juca Ferreira não se ofereceu para ser o candidato a governador.
    O vice-presidente nacional do PV, vereador carioca Alfredo Sirkis, está em cima do muro. Ele diz que “é preciso que haja discussão sobre a melhor maneira da Marina (Silva) ter palanque na Bahia” e que “a segunda coisa é discutir se Luiz Bassuma é o melhor nome”.
    Marina Silva é simpática à candidatura de Luiz Bassuma a governador. Isto lhe daria o melhor palanque, dentro das limitações do PV na Bahia. O foco da campanha de Marina é a preservação do meio ambiente. No entanto, evangélica, ela é contra a liberação do aborto e a maior concessão que faz nesse ponto é admitir um plebiscito para saber se a maioria dos eleitores brasileiros concorda com a matança do direito à vida dos seres humanos ainda não nascidos. Bassuma preside a Frente Parlamentar Pela Vida e Contra o Aborto.
    Evidente que Marina, “mantenedora de sonhos”, como se qualifica, não espera ser eleita presidente da República. Ela só teria a ganhar com a estratégia de buscar votos em nichos definidos do eleitorado (ambientalistas, setores contra o aborto, entre outros). A candidatura de Bassuma a governador, por ser ele presidente da Frente já citada, a ajudaria muito neste aspecto de levantar a questão do aborto e encostar na parede partidos como o PT (que programaticamente é a favor da legalização do massacre dos inocentes indefesos) e candidatos a presidente da República deste e de outros partidos importantes, que tendem a fugir de uma definição a respeito como o diabo da cruz. A enrolação a respeito de tema tão vital perderia espaço.
    Ganhariam os eleitores, que saberiam mais claramente a posição daqueles em que estarão votando.

Este artigo foi publicado originalmente na Tribuna da Bahia desta quarta.
Ivan de Carvalho é jornalista baiano.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A poluição dos Arrudas

Terça, 16 de fevereiro de 2010
O Ribeirão Arrudas atravessa Belo Horizonte recebendo todo tipo de esgoto, tudo que é sujeira, e se dirige a Sabará, onde desemboca no Rio das Velhas, afluente do São Francisco.
Acabo de receber e-mail de um amigo que está passando o Carnaval em Belo Horizonte. Ele informa que lá na capital mineira as pessoas estão dizendo que o ribeirão, famoso pela sua poluição, consegue ser menos poluído do que o Arruda de Brasília? É, Arruda tem feito o maior estrago na imagem de Brasília.

Os milhões gastos em propaganda do GDF não foram capazes de livrar Arruda da cadeia. E nem impedir que a corrupção ganhasse as páginas dos jornais e dos noticiários de TV

Terça, 16 de fevereiro de 2010

O governo Arruda gasta milhões e milhões de propaganda. Propaganda da atuação do Estado numa segurança pública que não funciona, numa educação que se encontra no caos, numa saúde que não tem equipamentos, instrumentos, medicamentos, médicos, enfermeiros, auxiliares. Gasta milhões em propaganda enganosa para dizer que o transporte público está bom, contrastando com a dura realidade de milhares de usuários.
Hoje o jornal Folha de São Paulo publica reportagem denunciando que as empresas de comunicação de Paulo Octávio, o vice do preso Arruda, e no exercício do governo, recebeu em 2009 a bagatela de R$5 milhões e R$200 mil de verbas publicitárias do Governo do DF. A verba embolsada em 2009 corresponde 126 por cento da enfiada nas empresas de Paulo Octávio no primeiro ano de governo de Arruda.
O (des) governo de Arruda gasta em publicidade bem mais do que gasta em investimento com segurança e saúde juntas. Um descalabro administrativo e um sucesso em publicidade. Em 2009 Arruda gastou R$201 milhões do contribuinte na propaganda do seu medíocre governo. Isso considerando apenas os gastos com publicidade realizados pela administração direta, excluídas, portanto, aquela propaganda de fundações e empresas públicas. A CEB, empresa pública, gasta milhões e milhões em propaganda, apesar de ser detentora do monopólio da distribuição de energia elétrica no DF. Esses milhões da CEB e da Caesb não estão incluídos nos R$201 milhões levantados pelo jornal Folha de São Paulo.
Só com propaganda feita pela administração direta, o (des) governo Arruda queimou mensalmente (mensalmente) no ano passado a astronômica soma de R$16 milhões e mais R$750 mil. Isso significa um gasto diário (isso mesmo, diário) de mais de R$583 mil. Se esse dinheiro fosse gasto em saúde, por exemplo, muita gente que morreu nas filas dos hospitais teria sido salva. O governante, com sua insensibilidade, infelizmente, não teve essa visão. Melhor, essa seriedade.

Intervenção para inglês ver

Terça, 16 de fevereiro de 2010
Essa história está cheirando mal. O Dem agora adiou para a semana depois do carnaval sua reunião para decidir pela expulsão de Paulo Octávio, o governador em exercício do DF que substitui o governador que se encontra preso na Polícia Federal.
Paulo Octávio é acusado por Durval Barbosa, o cinegrafista de Brasília, de receber propina do esquema que teria sido montado por Arruda. Há, inclusive, filme em que um dos empresários que se beneficiaram da corrupção, mas que, por isso, tinha que “contribuir” com o esquema, se queixa de que Paulo Octávio estava exigindo muito, coisa de 30 por cento do valor de cada contrato. Com o cinismo dos corruptos, dizia que uma propina de quatro ou cinco por cento era razoável, aceitável. Mas 30 por cento já era exagero. Propina, seja de qual percentual for, é uma indecência, um crime.
A intervenção do Diretório nacional do Dem no diretório do Distrito Federal é tida como certa. Mas se não houver a expulsão de Paulo Octávio, e o afastamento de seu grupo do Dem/DF, para que serviu então a intervenção? A imagem do Dem permaneceria suja do mesmo modo. Seria tão somente coisa para inglês ver. E o eleitor não é inglês, e as eleições estão bem ali na frente, em outubro.

É o amor ao Ilê

Terça, 16 de fevereiro de 2010



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O que cantavam o governador, os secretários, os deputados, quando estavam diante de Durval Barbosa

Segunda, 15 de fevereiro de 2010

E o que canta o brasiliense depois de estourar a Caixa de Pandora

Atrás do Trio Elétrico

Segunda, 15 de fevereiro de 2010

PF intima Protógenes

Segunda, 15 de favereiro de 2010
Do blog Bahia em Pauta: 
"Polícia Federal intima delegado Protógenes, da PF, em pleno sambódromo de São Paulo.
Desde a operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Oportunity, o delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz – afastado de suas funções investigativas pelo novo comando da PF – não term mais sossego. A mais nova intimação foi recebida pelo delegado em pleno Sambódromo do Anhembi,em São Paulo, quando ele se preparava para desfilar, como convidado de honra, ao lado do senador Eduardo Suplici, pela Escola de Samba Vai Vai.” Leia mais no Bahia em Pauta

Imagem inédita

Segunda, 15 de fevereiro de 2010
Recebi de um amigo essa "imagem" inédita.
 
Bem que poderia ter sido assim.

Segunda, 15 de favereiro de 2010
Enquanto foliões "puxam" cerveja, Arruda "puxa" cana.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Bahia em Pauta: Caetano no mesmo lugar de sempre, sem vaias. Só Aplausos

Domingo, 14 de fevereiro de 2010
Importantes militantes petistas de Salvador prepararam uma estrondosa vaia para Caetano Veloso neste carnaval, como forma de vingança pelas declarações do compositor e cantor de Santo Amaro da Purificação sobre Lula. Tudo preparado. Mas o que se viu foram aplausos e gratidão do povo baiano ao Mano Caetano, um dos artistas responsáveis pela projeção nacional do carnaval da Bahia.
O Blog Bahia em Pauta, do jornalista Victor Hugo, publicou há pouco artigo de Ivan de Carvalho sobre o fracasso que foi o projeto petista para vaiar Caetano Veloso. Leia aqui

Arruda brinca no Pacotão

Domingo, 14 de fevereiro de 2010
Foto: Renato Araújo / ABr
Quem disse que Arruda está abatido?
Olha só ele pulando no Bloco Pacotão.