Terça, 23 de julho de 2024
Partido convoca Cristovam Buarque para revitalizar a legenda e basculá-la à esquerda. Nova Executiva e diretório regional foram eleitos. A ideia é reposicionar o Cidadania para as eleições de 2026. A retomada da denominação Partido Popular Socialista – PPS é, inclusive, cogitada.
Por Chico Sant’Anna
O Cidadania quer ser uma legenda de densidade no cenário política no Brasil e no DF. Para isso, em setembro de 2023, afastou o ex-deputado Roberto Freire, que presidia a legenda desde 1992. Em Brasília, sobrou para a deputada Paula Belmonte. Ela foi afastada da direção local e uma executiva provisória foi constituída. Nessa semana, um congresso extraordinário elegeu uma nova direção executiva e um novo diretório regional. Para modernizar o partido e reinseri-lo nesse novo cenário político foi convocada uma liderança bem veterana: o ex-governador Cristovam Buarque.
Buarque já foi reitor, governador, senador, ministro da educação; foi do PDT e do PT. Cristovam, como ministro da Educação do governo Lula 1 (de 1º de janeiro de 2003 a 23 de janeiro de 2004), foi demitido por telefone e passou a adotar um posicionamento bastante crítico aos petistas. Migrou pro Cidadania, na expectativa de vir a ser um nome presidenciável nas eleições de 2014. Roberto Freire, contudo, preferiu apoiar o tucano Aécio Neves. Votou a favor do impeachment de Dilma Roussef. Um posicionamento visto por muitos como conservador e rancoroso, que lhe custou a reeleição ao Senado Federal em 2018. Em 2022, contudo, foi uma das primeiras vozes não petistas a se apresentar em apoio a candidatura de Luís Inácio da Silva.
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