Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

A Saúde Pública no DF vai mal, obrigada.

Sexta, 27 de julho de 2018
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
No debate sobre a realidade da Saúde, promovido pelo Cebes-DF, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Alexandre Guerra (Novo) fizeram seus discursos de abertura e foram embora sem participar dos debates.
O estudo feito pelo Cebes-DF revelou que verbas próprias do GDF são cada vez menores no custeio da rede pública, prevalecendo a aplicação dos repasses federais, notadamente provenientes do Fundo Constitucional do DF. Em 2015, ano que iniciou a administração Rollemberg, o GDF aplicava de recursos próprios – obtidos a partir de impostos como IPTU, IPVA e ICMS, dentre outros – R$ 1.314,00 por habitante. Para 2018, o orçamento que foi autorizado prevê apenas R$ 798,00 per capita.
Por Chico Sant’Anna
No Distrito Federal existem duas Saúdes Públicas: aquela que aparece na propaganda oficial, sempre bonita e maravilhosa; e a do cotidiano das unidades de Saúde, sempre com filas, falta de recursos humanos e materiais. A guerra da informação é grande. Nesse período eleitoral, muitos tentam pintar a seu estilo o seu quadro. Para dar um ponto final, contudo, um diagnóstico profundo foi feito pela seccional do DF do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – DF e entregue aos buritizáveis que compareceram a um recente debate na Universidade de Brasília.
A situação não é boa e exigirá esforços consideráveis do futuro governo, seja ele qual for. Apesar disso, muitos dos candidatos ao GDF não foram conhecer a realidade da Saúde, dentre os ausentes, Eliana Pedrosa (Pros), general Paulo Chaves (PRP) e Jofran Frejat (PR), que na ocasião ainda era candidato. Não ficaram para debater as propostas de Saúde o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e o empresário Alexandre Guerra (Novo). Ao final do encontro, debateram apenas Fatima Sousa (Psol), Izalci Lucas (PSDB) e Peniel Pacheco (PDT).