Quinta, 13 de junho de 2019
Da Coluna de Hélio Fernandes*
Durante meses e sem interrupção revelei (denunciei) a parcialidade do juiz Moro. Não uma vez e com objetivo único, mas um verdadeiro "plano de carreira para o futuro".
Influiu e influenciou o ato e o fato mais alto, a eleição
presidencial. Contei tudo, minuciosamente, enquanto ele favorecia a candidatura Bolsonaro.
Fundamental para o sucesso da jogada: tirar Lula da disputa eleitoral.
Condenou-o a 9 anos, combinou com os desembargadores federais de Porto Alegre, aumentaram mais 3 anos, era a tão desejada "segunda instância" e a consequente prisão do ex-presidente.
Nada do que está aqui é inédito, apenas repetição do que foi publicado enquanto acontecia. Moro insistia na afirmação falsa e farsa, quando SUSPEITAVAM que suas ações tinham lastro e interesse pessoal, respondia, "não deixarei a magistratura, não quero fazer carreira política".
Aconteceu então o que de pior pode atingir a um personagem, principalmente na vida publica: negar ou desmentir a si mesmo. Assim que Bolsonaro assumiu, trocou Curitiba por Brasília, 2 ministérios e a presumida e proclamada candidatura presidencial em 2022.
Baseado na afirmação do próprio Bolsonaro, "não disputarei a reeleição". Apesar dele estar insistindo com vários assuntos, (exemplo, o absurdo e catastrófico decreto das armas, POSSE e TRANSPORTE) como compromisso de campanha, nenhum presidente gosta de ter ao seu lado, um presidenciável antecipado.
Daí o desgaste espantoso de Moro, atingindo a apreciação sobre seu passado, presente, futuro.
PS- Agora, o admirável e admirado site "Intercept", liquida as esperanças ou suposições de Moro.
PS2- Faz revelações irrevogáveis e irrefutáveis, sobre a espúria ligação que dominava a Lava-Jato.
PS3- Com provas insofismáveis, incluindo depoimento de Membros do MP.