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(Millôr Fernandes)
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sábado, 23 de dezembro de 2023

Governo vai reforçar medidas de proteção ao povo Yanomami

Sexta, 23 de dezembro de 2023
© EBC/TV BRASIL

Reunião ministerial fez balanço das ações realizadas em 2023

Publicado em 23/12/2023 Por Agência Brasil - Brasília

Em reunião ministerial, realizada na sexta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que órgãos federais reforcem as medidas de proteção ao povo indígena Yanomami, além de combater o garimpo ilegal em Roraima e Amazonas.

O encontro foi organizado para fazer um balanço das ações implementadas nos dois estados em 2023. Lula disse que a proteção ao povo indígena é uma das prioridades do governo.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

AMAZÔNIA —Vale do Javari agoniza com os mesmos conflitos que vitimaram Bruno e Dom há um ano

Segunda, 5 de junho de 2023

Os pedidos de justiça e socorro na terra indígena que o indigenista e o jornalista morreram tentando defender

Murilo Pajolla
Brasil de Fato | Atalaia do Norte (AM) | 05 de Junho de 2023

Um ano depois, pouca coisa mudou

Era por volta das 15h na fronteira com o Peru, quando quatro homens encapuzados chegaram de barco e invadiram a aldeia Irari 2, do povo Kanamari, na terra indígena Vale do Javari. Armados com fuzis, perguntavam, em espanhol, pelo líder da comunidade. “Estavam pedindo a cabeça do cacique, falaram que queriam acertar as contas pessoalmente”, descreve o boletim de ocorrência. Os homens não encontraram a liderança e decidiram fugir.

A intenção dos criminosos era se vingar de uma ação de monitoramento feita no dia anterior pela Equipe de Vigilância da Univaja (EVU), ligada à União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). A EVU encontrou toras de madeira nobre recém-desmatada às margens do igarapé Irari. Acionada pelos indígenas, a Polícia Federal (PL) contabilizou 150 metros cúbicos das espécies favoritas das madeireiras clandestinas locais.

Registrado em abril de 2023, o episódio de violência contra os Kanamari repete os mesmos fatores que levavam, há um ano, aos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Bruno atuava justamente na Equipe de Vigilância da Univaja. Dom escrevia um livro intitulado “Como Salvar a Amazônia”. A guerra pelos recursos naturais que tirou as vidas de ambos está em pleno curso e pode fazer novas vítimas a qualquer momento.


O Brasil de Fato voltou ao local das mortes de Bruno e Dom e conversou com os protagonistas de histórias da resistência indígena que marcam o Vale do Javari. Um ano se passou, mandantes e executores do crime foram presos, mas a demanda continua a mesma: mais presença do Estado para garantir os direitos constitucionais e as vidas dos indígenas, que relembram do indigenista com gratidão e saudosismo.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

TIROS E BOMBAS. Articulação indígena recorre ao STF para frear ataque de garimpeiros contra Yanomamis

Quinta, 20 de maio de 2021

Sonia Guajajara, uma das lideranças que está denunciando os ataques impunes que estão ocorrendo contra povos indígenas - Mídia Ninja

Indígenas sofrem com a escalada da violência dentro de sua reserva; duas crianças já foram mortas e ataques continuam

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
 

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) protocolou nesta quarta-feira (19) uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para que seja determinado ao governo federal a adoção imediata de medidas de proteção às comunidades da Terra Indígena Yanomami.

Segundo a organização, a medida visa evitar novos massacres contra vidas indígenas. A solicitação pede a retirada imediata dos invasores de sete Terras Indígenas (TI), em especial da TI Yanomami, em Roraima, e da TI Munduruku, no Pará, para garantir o direito à vida e a integridade física dos povos ameaçados nesses locais.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

#ABRILindígena: MPF defende autonomia de índios para participar de decisões judiciais, administrativas e legislativas

Quarta, 25 de abril de 2018
Do MPF
Em audiências no Congresso Nacional, o Ministério Público Federal também reiterou a necessidade de revogação do parecer da AGU sobre terras indígenas e alertou sobre o enfraquecimento da Funai
Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR
Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR
Os índios devem ser consultados sobre todas as decisões administrativas e legislativas que os afetem direta e indiretamente. A consulta deve respeitar, inclusive, sua língua originária – com a presença de intérprete caso necessário. O direito – previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais – foi defendido pelo Ministério Público Federal (MPF) nas Comissões de Direitos Humanos do Senado e Câmara dos Deputados em audiências públicas realizadas nesta semana. Os encontros ocorreram nos dias 23 e 24 de abril, respectivamente, como parte da semana do índio, e contaram com a participação de parlamentares, diversas lideranças indígenas e representantes de organizações de apoio à causa.