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(Millôr Fernandes)
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sábado, 23 de agosto de 2025

Irregularidades —Crimes financeiros: parlamentares do PT-DF acionam a Polícia Federal contra o Banco Master

Sábado, 23 de agosto de 2025

Denúncia vem de relatório da Comissão de Valores Mobiliários que aponta investimentos milionários em empresas pequenas

Brasil de Fato — Brasília (DF)
22.ago.2025 às 20h21

Diretório do PT-DF na sede da Polícia Federal para protocolar denuncia contra o Banco Master. Da esquerda para direita: deputado distrital Chico Vigilante, Gabriel Magno, deputada federal, Erika Kokay, presidente eleito do PT, Guilherme Sigmaringa, atual presidente do PT, Jacy Afonso de Melo e o auditor fiscal e filiado do PT, Marivaldo Pereira - Divulgação | PT-DF

Escândalo envolvendo o Banco Master chegou à Polícia Federal. Nesta quinta-feira (21), integrantes do diretório do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal (PT-DF) protocolaram uma denúncia contra o banqueiro Daniel Bueno Vorcaro e outros dirigentes do Banco Master S/A, acusando-os de crimes financeiros em série e atos ilegais. A ação foi protocolada pelo presidente do PT-DF, Jacy Afonso de Melo, e pelos parlamentares do partido, a deputada federal Erika Kokay e os distritais Chico Vigilante, Gabriel Magno e Ricardo Vale.

A denúncia se baseia em um relatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que aponta fraudes e investimentos milionários que podem ter inflado artificialmente o patrimônio da instituição para torná-la mais atrativa em uma negociação no mercado. De acordo com a CVM, o Banco Master investiu um total de R$ 2,1 bilhões em dez empresas que não tinham capacidade econômica suficiente para dar retorno.

A principal suspeita da CVM é um investimento de R$ 361 milhões em uma pequena clínica médica em Contagem (MG), que registrou receita operacional de apenas R$ 54 mil em todo o ano de 2023. A investigação indica que a empresa está registrada em nome de uma “laranja”, ou seja, uma proprietária de fachada que não é a verdadeira dona do negócio. A auditoria também identificou outros aportes suspeitos e possíveis vínculos das empresas com a irmã do dono do banco.