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(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

ESQUERDA NO PODER —Governo Sheinbaum nacionaliza energia e a declara recurso estratégico do México

Quinta, 31 de outubro de 2024
Claudia Sheinbaum – Wikipédia

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Presidenta oficializa reforma que coloca as principais empresas de energia e petróleo novamente sob controle do Estado

Gabriel Vera Lopes
Brasil de Fato | Havana (Cuba) | 31 de outubro de 2024

A partir de 1º de novembro, as duas principais empresas de energia do México, a Petróleos Mexicanos (Pemex) e a Comissão Federal de Eletricidade (CFE), recuperarão seu status de empresas públicas estatais. A medida foi anunciada depois que a presidente Claudia Sheinbaum Pardo formalizou na quarta-feira (30) as mudanças constitucionais que tinham sido enviadas pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador em fevereiro passado e que foram recentemente aprovadas no Congresso.

Com essas medidas, o atual governo da Quarta Transformação reverte parte da reforma energética que o ex-presidente neoliberal Enrique Peña Nieto promoveu há quase 11 anos e que envolveu a privatização das duas principais empresas do setor.

A presidenta explicou, durante sua habitual coletiva de imprensa diária (conhecida como La Mañanera del Pueblo), que se trata de “uma reforma muito importante, que devolve ao povo as empresas que sempre pertenceram ao povo do México e que em 2013 foram privatizadas, pois ao transformar a Pemex e a CFE em empresas estatais produtivas, na realidade elas deixaram de ser públicas e se tornaram privadas”.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Milhares marcham no México em apoio às famílias dos 43 desaparecidos

Sexta, 27 de fevereiro de 2015
Da Agência Lusa / Agência Brasil
Manifestação no México
Manifestação no México 
Foto Alex Cruz/Agência Lusa
Milhares de pessoas fizeram uma manifestação na noite dessa quinta-feira (26), na Cidade do México, em apoio às famílias dos 43 alunos que desapareceram há cinco meses na cidade de Iguala. Eles reivindicam verdade e justiça.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Governo mexicano participou do ataque contra estudantes de Ayotzinapa

Domingo, 18 de janeiro de 2015
Da Pública
Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo
Baseada em documentos e depoimentos, investigação jornalística desmente versão oficial sobre o massacre no México e compromete o Exército e a Polícia Federal nas ações que levaram à morte de três estudantes e ao desaparecimento de 43 jovens

*Especial para Agência Pública

O governo do presidente mexicano Enrique Peña Nieto participou do ataque aos estudantes da escola normal rural de Ayotzinapa na noite de 26 de setembro em Iguala, no Departamento de Guerrero, que resultou em três mortos e 43 desaparecidos. Testemunhos, vídeos, relatórios inéditos e declarações judiciais que constam dos procedimentos da Procuradoria Geral de Justiça de Guerrero mostram que a Polícia Federal (PF) participou diretamente dos fatos.

Peña Nieto: administração envolvida em massacre de estudantes no México. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
A versão oficial do governo mexicano é de que o prefeito de Iguala, José Luis Abarca (PRD), supostamente ligado à quadrilha Guerreros Unidos, havia ordenado o ataque para evitar que os estudantes atrapalhassem um evento eleitoral de sua mulher, María de los Ángeles Pineda Villa, no centro da cidade. As polícias municipais das localidades de Iguala e Cocula teriam atacado e capturado os estudantes, depois massacrados e queimados pela quadrilha Guerreros Unidos sem que o Exército e a Polícia Federal tivessem conhecimento dos fatos.

Mas a investigação realizada para esta reportagem, com apoio do Programa de Jornalismo Investigativo da Universidade de Berkeley, Califórnia, revelou uma história bem diferente. Além da Polícia Federal, também o Exército mexicano participou do ataque.