“Como de hábito na Terra de Santa Cruz, a conspirata golpista envolveu os “homens de bem”, tal como os parlamentares do Centrão. Esses senhores, eleitos pelos ressentidos, patrocinam o Projeto Lei da Anistia. Assim como em 1964, a galera golpista deita falação sobre democracia” e “Bolsonaro não tem empatia, sua personalidade de homem humilhado e fracassado exige confronto permanente com tudo e com todos. Com a cabeça no travesseiro ele sofre as dores do sentimento de inferioridade cevado nos baixios de sua ignorância” (Luiz Gonzaga Belluzo, “O STF e a defesa da democracia”, Carta Capital, Edição Especial, Ano XXXI nº 1379, 17 de setembro de 2015).
“UM DIVISOR DE ÁGUAS NA HISTÓRIA DO BRASIL”, LUÍS ROBERTO BARROSO
O professor da Universidade de Yale, Roberto Sabatino Lopez, em sua “Naissance de l’Europe” (1962), escreve no Prefácio: “O termo “Idade Média” deve ser o mais desastrado de todos esses inúmeros rótulos que nós, historiadores, continuamos por hábito a opor a cortes arbitrários do passado. Porque toda época é, se quisermos, uma “idade média”, uma transição entre passado e futuro. Aquela a que chamamos medieval – o milênio entre o IV e o XIV séculos – só foi transição verdadeira entre a agonia da civilização mediterrânea clássica e a gestão da civilização europeia moderna”.