Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Mais algumas informações sobre a Operação Fim da Linha: Prodep (do MPDF) investiga fraude em licitação de transporte público; tomara que seja realmente um fim da linha

Sexta, 29 de janeiro de 2016
Do MPDF
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) coordenou, na quarta-feira, dia 27, uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. O objetivo foi coletar documentos sobre irregularidades na Concorrência nº 01/2011 da Secretaria de Transportes do Distrito Federal, cujo objeto era a renovação do transporte público coletivo da capital. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) investiga, desde 2013, fatos relacionados à licitação e acompanha diversas ações individuais e coletivas relativas às irregularidades ocorridas durante o processo.

A operação “Fim da Linha” foi executada com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Decap) da Polícia Civil do DF e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná (Gaeco/PR).

No DF, os agentes estiveram em quatro endereços, onde recolheram documentos relacionados à investigação, além do local de trabalho de uma das envolvidas, assessora parlamentar na Câmara Legislativa. Também foram cumpridos mandados de busca em endereços residenciais e locais de trabalho nas cidades de Alexânia, em Goiás, e Curitiba, no Paraná.

A operação faz parte de um inquérito policial que investiga, na esfera criminal, as irregularidades na licitação do sistema de transporte coletivo do DF. Paralelamente, em 2015 a 2ª Prodep ajuizou ação de improbidade administrativa contra vários agentes públicos [José Walter Vazquez Filho, José Augusto Pinto Júnior, Sacha Brenckenfel Reck e Galeano Furtado Monte] que atuaram diretamente na Concorrência 01/2011.

Com as ações, o Ministério Público busca condenar os agentes que cometerem atos de improbidade e também responsabilizá-los na esfera criminal. De acordo com a Prodep, a população do DF merece ter disponível um serviço de transporte público de qualidade, com preço justo e que seja fruto de um processo licitatório realizado com lisura e transparência.