Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 15 de novembro de 2020

Economia: DF não consegue eliminar o desemprego

Domingo, 15 de novembro de 2020

Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna

A Capital Federal, sessenta anos depois de inaugurada, continua sendo um polo de atração de migrantes. A economia, contudo, já não oferece mais as vagas de trabalho tão desejadas. Embora possua o PIB perca pita mais elevado das Unidades da Federação, a concentração de renda e a desigualdade sociais são grandes, refletindo no desemprego e na qualidade de vida do brasiliense.

Por Chico Sant’Anna

Terceira maior metrópole do país, com mais de três milhões de habitantes, Brasília como um todo não apresenta um desempenho econômico que a coloque entre as três maiores economias regionais do Brasil. Dentre as Unidades da Federação, o Distrito Federal detinha, em 2018, a oitava maior economia – ou seja, o oitavo maior PIB estadual, estimado em R$ 254,82 bilhões. Esse montante ainda assegurou à Capital Federal o título de líder em PIB per capita – total do PIB regional dividido pela população – estimado em R$ 85.661,39 por ano, pouco mais de R$ 7 mil mensais. Os números recém divulgados pelo IBGE e a Codeplan revelam, de um lado, a elevada concentração de renda e, portanto, a desigualdade social da Capital Federal e, de outro, a incapacidade da economia local solucionar o desemprego que alcança mais de 300 mil brasilienses.

Em 2018 o PIB candango apresentou crescimento de 1,7%. Brasília contribui com uma fatia de apenas 3,6% na economia de todo o país. De 2018 pra 2019, a população do DF cresceu 1,36%, ou seja a economia cresce quase que na mesma velocidade do aumento populacional o que torna difícil uma redução mais rápida do desemprego e subemprego.

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