Domingo, 21 de julho de 2024
Três agentes do órgão incomodavam o ex-ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que pediu suas 'fichas corridas'
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 21 de julho de 2024

Segundo o ex-assessor de Joaquim Leite, a solicitação era importante, pois os agentes estariam 'dando trabalho à gestão' - Antonio Cruz/Agência Brasil
A Operação Última Milha, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia 11 de julho, mostra que, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o então ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, pediu que três servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fossem investigados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A informação foi publicada pelo UOL neste domingo (21).
Segundo o relatório da PF, houve três tentativas do governo de obter dados pessoais dos servidores. O delegado da Polícia Federal Rodrigo Augusto de Carvalho Costa, que era assessor de Leite, foi responsável por uma das solicitações de informação sobre os agentes do Ibama. Seu contato era Giancarlo Rodrigues, sargento do Exército, apontado na operação Última Milha como integrante da chamada "Abin paralela".