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(Millôr Fernandes)
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MPDFT obteve ontem (26/2) em 2ª instância bloqueio de bens de Agnelo Queiroz e Anaximenes Santos (ex-administrador de Taguatinga) por inauguração irregular do Centro Administrativo do GDF

Sexta, 27 de fevereiro de 2015
Do MPDF  
Após interposição de agravo de instrumento pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a desembargadora da 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) determinou, na última quinta-feira, dia 26, a indisponibilidade de bens do ex-governador Agnelo Queiroz e do ex-administrador de Taguatinga Anaximenes Vale dos Santos, no valor de aproximadamente 28 milhões de reais. Eles são réus em ação de improbidade administrativa proposta pelo MPDFT pela inauguração irregular do Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad).

Na decisão, a desembargadora acatou pedido do MPDFT e determinou a indisponibilidade dos bens nos valores de R$ 15.953.767,20 (R$ 3.988.441,80 a título de suposto dano ao erário + R$ 3.988.441,80 a título de dano moral coletivo + R$ 7.976.883,60 a título de multa civil) para Agnelo Queiroz e de R$ 12.065.325,40 (R$ 3.988.441,80 a título de suposto dano ao erário + R$ 100.000,00 a título de dano moral coletivo + R$ 7.976.883,60 a título de multa civil) para Anaximenes Santos.

A ação de improbidade ajuizada, no dia 14 de janeiro, pela Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) pediu em caráter liminar a decretação imediata da indisponibilidade de bens dos réus, incluindo contas bancárias, imóveis e veículos. O Juízo de primeiro grau indeferiu o pedido, sob a fundamentação genérica de que, não tendo havido impugnação no momento de aprovação do projeto do Centro Administrativo, não seria possível fazê-lo agora e, assim, não estaria cabalmente demonstrada a responsabilidade dos réus.

No recurso, a desembargadora reconheceu haver indícios das irregularidades elencadas pelo MPDFT na ação e registrou que "os gestores públicos e membros de poder devem envidar todos os esforços na proteção ao meio ambiente (no qual se inclui o meio ambiente urbano), evitando o retrocesso socioambiental e buscando acompanhar as necessidades dos moradores dos grandes centros urbanos."

Processo: 2015.01.1.002697-8

Entenda o caso
Na ação de improbidade ajuizada pela Prourb, os promotores de Justiça esclarecem que alertaram a Administração Regional de Taguatinga e o então governador do Distrito Federal sobre a impossibilidade de concessão de habite-se, mesmo diante da publicação do Decreto 3.061/14, tendo em vista a legislação federal e as decisões judiciais de 1º e 2º graus que mantinham a exigência de cumprimento das medidas impostas pelo Departamento de Trânsito (Detran) no Relatório de Impacto de Trânsito (RIT).

No entanto, Agnelo Queiroz, em seu penúltimo dia no governo, nomeou Anaximenes Vale dos Santos novo administrador de Taguatinga, o qual, em apenas um dia, analisou o procedimento de mais de 4.700 páginas e concedeu a carta de habite-se, permitindo a inauguração do Centro Administrativo e contrariando as duas decisões judiciais e a recomendação do Ministério Público.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Justiça anula habite-se do novo Centro Administrativo do GDF

Terça, 10 de fevereiro de 2015

GDF não exigiu documentos necessários e descumpriu decisão, diz juíza. Concessionária afirma que cumpriu todas as exigências previstas na lei.

Do G1 DF
O novo centro administrativo foi inaugurado em 31 de dezembro passado. No mês anterior, o então governador Agnelo Queiroz expediu um decreto dispensando a exigência do RIT para a liberação do habite-se.

Leia a íntegra em:  http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/02/justica-anula-habite-se-da-nova-sede-administrativa-do-gdf.html
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Saiba mais: 

MPDFT obtém liminar que suspende pagamentos às empresas responsáveis pelo Centro Administrativo do DF

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

MPDFT obtém liminar que suspende pagamentos às empresas responsáveis pelo Centro Administrativo do DF

Segunda, 26 de janeiro de 2015
Do MPDF
A 4ª Vara de Fazenda Pública do DF acatou pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e concedeu liminar, no último dia 23, que suspende repasses financeiros ao consórcio de empresas responsáveis pela construção do Centro Administrativo do Distrito Federal. As prestações mensais a serem pagas pelo DF ao consórcio são de, aproximadamente, 17 milhões.
O pedido de liminar foi protocolado pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), no último dia 16, com o objetivo de impedir gastos milionários do DF com o Centro Administrativo, que ainda não está pronto para receber os servidores e em condições adequadas de funcionamento. Além disso, o MP afirmou que não se justificaria iniciar o pagamento de cifras milionárias, enquanto serviços públicos essenciais não estão sendo atendidos por falta de recursos públicos.
Na decisão, o magistrado levou em consideração as irregularidades apontadas pelo MPDFT, tais como a injustificável inauguração antecipada da obra e a ilegalidade do Decreto 3.061/2014 que permitiu pagamentos pela Administração Pública sem a respectiva contraprestação, violando normas de Direito Financeiro.
Processo: 2014.01.1.196022-4

Leia mais:
MPDFT reitera pedido de liminar para impedir gastos milionários do DF com Centro Administrativo

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Agnelo inaugura o nada

Quinta, 1º de janeiro de 2015
No último dia do governo, Agnelo inaugura centro sem nada. Sem móveis, sem internet, sem água, sem luz. Sem coisa alguma. Seria o último exemplo do apagão de gestão que atinge o DF?

Veja em:

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Denúncias fazem Liliane pedir informações sobre novo Centro Administrativo

Quarta, 5 de outubro de 2011
A deputada distrital Liliane Roriz (PRTB) protocolou nesta quarta-feira (5) requerimento para ter acesso à íntegra do processo de construção do novo Centro Administrativo do governo do Distrito Federal. Segundo a parlamentar, várias denúncias garantem que há irregularidades nas etapas do procedimento licitatório. As obras do complexo, que será erguido em Taguatinga, foram anunciadas dias atrás pelo vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB).
 
“Vários técnicos concursados do governo garantem que há problemas sérios nessa obra, o que considero muito grave. Somente com o acesso ao processo poderemos constatar se há ilegalidades” , afirmou Liliane Roriz. De acordo com as denúncias, um dos problemas seria a falta de projeto básico da construção do novo centro. “Além das supostas ilegalidades, a população está dividida sobre esse projeto e mesmo assim o governo empurra essa obra faraônica. Isso levanta uma suspeita muito grande”, completou a distrital. 
 
Protocolado o requerimento, a Secretaria de Governo, responsável pelas parcerias público-privadas (PPP), terá 30 dias para se manifestar sobre o trâmite do processo. Desde o dia 29 de agosto a pasta é responsável pelas PPPs firmadas pelo GDF. Até então, quem respondia quase que totalmente por essas parcerias era a Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal, a Codeplan. “Tenho certeza que o próprio governo tem interesse em deixar esse processo o mais transparente possível e por isso não dificultará em nada o acesso a essas informações”, disse Liliane Roriz.
 
O consórcio Centrad, que reúne as construtoras Odebrecht e Via Engenharia, vencedor da licitação, tem como obrigação construir todo o complexo com 178 mil metros quadrados, que inclui 10 prédios de quatro pavimentos e três com 15 andares, além de um centro de convenções com capacidade para 2,5 mil pessoas e o palácio do governador.
 
O valor inicial estimado da obra é de R$ 350 milhões, que serão custeados pele Centrad. Como contrapartida, o consórcio receberá um aluguel mensal por 20 anos de cerca de R$ 13 milhões. Cerca de 70% desse valor será para o custeio das obras. O restante cobrirá as despesas com serviços de manutenção, vigilância e limpeza do centro.  

Fonte: CLDF / Blog do Sombra