Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 15 de junho de 2016

São Paulo: Juíza envia investigações sobre fraudes na merenda para a Justiça Federal

Quarta, 16 de junho de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Merenda escolar
A decisão da juíza foi baseada em apuração feita pelo Ministério Público   —Arquivo/Agência Brasil
A juíza Vanessa Barbosa, da comarca de Bebedouro, no interior paulista, decidiu enviar parte das investigações sobre fraudes nos contratos da merenda no estado à Justiça Federal. A magistrada acatou o argumento do Ministério Público de São Paulo de que uma parcela significativa dos recursos envolvidos é federal, transferidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Adiada ação de reintegração de posse de prédio ocupado por estudantes em SP

Quinta, 5 de maio de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Rovena Rosa/Agência Brasil 
Estudantes secundaristas ocupam o prédio do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, na região central de São Paulo —Rovena Rosa/Agência Brasil
 
Foi suspensa a reintegração do Centro Paula Souza (CPS), prevista para as 10h de hoje (5). A sede da autarquia responsável pela administração do ensino técnico de São Paulo está ocupada pelos estudantes desde a última quinta-feira (28). O grupo protesta contra a falta de merenda e as denúncias de corrupção envolvendo contratos da alimentação escolar. No domingo (1º), o juiz Fernão Borba Franco, da 14ª Vara da Fazenda Pública, autorizou a desocupação do imóvel, no entanto o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da Central de Mandados, estabeleceu uma série de condicionantes para a ação.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Manifestação contra desvios na merenda escolar bloqueia Avenida Paulista (São Paulo)

Quarta, 20 de abril de 2016
$aiu dinheiro. Não entrou merenda
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Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Alunos de escolas técnicas estaduais protestam contra desvios de merenda escolar e contra os cortes nos Centros de Ensino Técnico (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Estudantes protestam contra fraude na compra de merenda escolar em São Paulo Rovena Rosa/Agência Brasil
A manifestação de alunos de escolas técnicas estaduais contra o desvio de recursos na compra da merenda escolar em São Paulo bloqueou, às 13h, ambos os sentidos da Avenida Paulista, região central da capital paulista. O protesto começou às 7h, na região da Luz, e seguiu em passeata que interditou as avenidas Tiradentes e Ipiranga e a Rua da Consolação até a Paulista, onde terminou por volta das 13h40.

terça-feira, 29 de março de 2016

Polícia cumpre mandados de prisão contra acusados de fraudes na merenda em SP

Terça, 29 de março de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Civil cumpriu, na manhã de hoje (29), sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, na segunda fase da Operação Alba Branca, em São Paulo. Os alvos das ações são suspeitos de participar de um esquema de fraudes nos contratos para fornecimento de merenda para escolas da rede pública de ensino. Entre os presos, está o ex-deputado estadual Leonel Júlio, que chegou a ser presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na década de 1970.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Escândalo da merenda: Rastilho de pólvora para aliados de Alckmin

Domingo, 31 de janeiro de 2016
Fontes: El País e Blog do Sombra 
Operação investiga esquema de desvio em contratos para compra de alimentação escolar em 22 municípios

Por GIL ALESSI e MARINA ROSSI - EL PAÍS




Funcionária cozinha a merenda em uma escola de SP. A2img
 
Desvios na compra da merenda escolar são um triste clássico da corrupção brasileira. Existem dezenas de episódios pelo país, e mesmo com a denúncia e punição, eles seguem se repetindo. Pior: da Operação Lava Jato, com a compra de milionários navios-sonda, por exemplo, à aquisição de alimentação para as escolas, o esquema básico parece se repetir: formação de cartel e superfaturamento de contratos públicos para obtenção de propinas, depois repassadas tanto aos operadores do esquema com a agentes políticos facilitadores. O caso da vez é em São Paulo e envolve, segundo os investigadores, políticos do PSDB e PMDB e salpica o núcleo de articulação política do Governo Geraldo Alckmin (PSDB).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Alba Branca: Entenda a operação que mira o tucano Fernando Capez

Quinta, 28 de janeiro de 2016
Da Revista Carta Capital e Blog do Sombra
Operação Alba Branca

Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo é suspeito de receber propina para facilitar contratos da merenda escolar; ele nega


A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram na última semana a Operação Alba Branca, que investiga um esquema de superfaturamento na venda de alimentos para a merenda escolar infantil. Dirigentes de uma cooperativa de pequenos produtores de Bebedouro (SP) citaram o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e outros políticos como beneficiários de propina. ...
 
O que a Operação Alba Branca investiga?
 
A operação Alba Branca investiga um esquema de corrupção no qual uma organização pagava propina em troca de contratos superfaturados para fornecer merenda escolar à Secretaria de Estado da Educação, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), e a 22 prefeituras paulistas.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tribunal de Contas identifica superfaturamento na merenda escolar comprada pelo GDF

Quarta, 10 de abril de 2013
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) identificou superfaturamento na compra de alimentos não perecíveis da merenda escolar em dois contratos emergenciais assinados pela Secretaria de Educação. De acordo com o tribunal, todos os produtos apresentavam preços entre 40% e 118% acima do valor de mercado.

Os contratos foram assinados com as empresas Atacadista de Alimentos Fonte Fofinho Ltda e Comércio J. A. de Mercadorias e Serviços Ltda, em 11 de setembro de 2012 e tiveram vigência até 10 de março de 2013.

O TCDF apurou que com a empresa Atacadista de Alimentos Fonte Fofinho Ltda foram adquiridos 710.859 quilos de leite em pó, ao valor de R$ 18,50 a unidade. No pregão eletrônico feito pela secretaria no mesmo período, a unidade foi cotada em R$ 11,10. Isso representa uma diferença de 67%.

Na empresa Comércio J. A. de Mercadorias e Serviços Ltda foram adquiridos 131.352 quilos de milho verde, a R$ 8,90 por quilo. Em licitação feita no mesmo ano, foi pago R$ 4,08 por quilo. Uma diferença de 118%, de acordo com o tribunal.

O TCDF determinou que a Secretaria de Educação do Distrito Federal pague somente os valores cotados para os mesmos produtos no último pregão eletrônico. A secretaria tem dez dias para explicar as irregularidades.

Em nota, a Secretaria de Educação informou que os dois últimos pagamentos referentes aos contratos foram suspensos, atendendo às orientações do tribunal. "A contratação emergencial foi necessária tendo em vista que não havia sido concluído o processo licitatório regular", diz a nota. "Caso não fosse feita a compra emergencial, cerca de 500 mil crianças poderiam ficar sem merenda escolar".

A secretaria diz ainda que 20 empresas foram consultadas sobre a contratação emergencial e apenas quatro se interessaram. A de menor preço declinou da proposta e o segundo colocado foi chamado. "Diante disso, os preços unitários dos itens contratados puderam ser comparados com a estimativa de preços do processo regular que estava em andamento e percebeu-se que os valores não estavam tão díspares".

O órgão diz que "no caso de uma compra emergencial, os preços exercidos acabam sendo sempre mais altos. Mas a avaliação dos órgãos técnicos demonstrou que tais valores não eram tão mais elevados que aqueles previstos no processo licitatório", e ressalta a dificuldade de encontrar fornecedores "capazes de atender a grande demanda da Secretaria de Educação, principalmente de forma emergencial".

Além disso, a secretaria alega que "todos os trâmites legais foram cumpridos e a compra emergencial foi feita com o aval da Procuradoria-Geral do Distrito Federal".

Ontem (9), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou sobre a importância de punir quem comete irregularidades com a merenda escolar. "Quem errou vai ter que pagar com rigor, porque dinheiro para educação é sagrado, especialmente quando vai para merenda das crianças".
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Leia mais sobre "Tribunal de Contas apura superfaturamento de até 118% em compra de merenda"

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Merenda escolar tem pior avaliação no Norte e Nordeste

Segunda, 28 de fevereiro de 2011
Da Agência Brasil
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

As populações do Norte e Nordeste são as que têm a pior avaliação sobre a qualidade da merenda oferecida nas escolas brasileiras. Enquanto na média nacional 59,5% acham que a qualidade dos alimentos servidos é boa, nessas duas regiões a maior parte avalia o serviço como regular: 39,7% no Norte e 47% no Nordeste.

Os números foram apresentados hoje (28) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de 2.773 entrevistas realizadas em novembro. O objetivo foi captar a opinião da população sobre políticas e serviços públicos na área da educação. Menos de 43% acreditam que o impacto de programas de alimentação escolar sobre o desempenho dos alunos é bom ou muito bom e 17% acham que é ruim.

No Sul e no Centro-Oeste, mais de 70% dos entrevistados disseram que a qualidade dos alimentos oferecidos é boa. Sobre a quantidade dos alimentos, mais uma vez a pior avaliação foi feita pelos nortistas e nordestinos: 52,6% e 53,6%, respectivamente, consideraram “pouca” ou “muito pouca” a quantidade de comida ofertada. No Sul do país, esse percentual é inferior a 15%. Na média nacional, a maioria (67%) avalia como suficiente a quantidade servida nas escolas.

A oferta de merenda nas escolas é responsabilidade dos estados e municípios, com apoio do governo federal. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério da Educação, repasse atualmente R$ 0,30 por aluno ao dia para custeio desse serviço. O restante deve ser complementado pelos governos estaduais e municipais.

O Ipea também avaliou a percepção sobre a distribuição de livros didáticos, ação desconhecida pela maior parte (68%) do público. Entre os quesitos conservação, conteúdo, quantidade e qualidade dos exemplares, a avaliação mais baixa foi em relação ao primeiro item: 49% consideram o estado de conservação dos livros ruim ou regular. As obras distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC, são repostas após três anos de uso.

O Ipea também aponta o desconhecimento da sociedade em relação aos conselhos escolares, cuja função é acompanhar a gestão administrativa, financeira e pedagógica de uma unidade de ensino. Mais de 70% da população desconhecem a existência dessa instância, que deve ser composta por representantes de pais, estudantes, professores, servidores da escola e membros da comunidade local.