Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sábado, 1 de outubro de 2016

Operação Lava-Jato: Propineiro do PMDB decide falar, e Lava Jato chega a Renan

Sábado, 1 de outubro de 2016
    Felipe Parente, o homem da mala, fez acordo de delação para contar como levava dinheiro da Transpetro a Renan Calheiros e outros caciques peemedebistas
    Por Thiago Bronzatto, Rodrigo Rangel e Hugo Marques - Revista Veja //// Blog do Sombra
    Em sua caçada montante, a Operação Lava-Jato nunca esteve tão perto de capturar o terceiro homem na linha de sucessão da República: o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que preside o Senado Federal. VEJA teve acesso a um despacho sigiloso do ministro Teori Zavascki, cuja leitura traz quatro revelações:

    • O homem da mala do PMDB, o empresário e advogado Felipe Rocha Parente, fez um acordo de delação premiada e apresentou cinco anexos, como são chamados os itens que compõem a lista do que o delator pretende detalhar.

    • Em um dos cinco anexos, Parente conta que entregava propinas para a cúpula do PMDB. Eram fruto de dinheiro desviado da Transpetro, subsidiária da Petrobras.

    • Entre os beneficiários das propinas saídas da Transpetro, estão Renan Calheiros e seu colega de Senado Jader Barbalho, do PMDB do Pará.

    • O anexo de Parente ainda precisa ser comprovado no curso da delação, mas já foi confirmado por pelo menos três delatores.

    As revelações do despacho de Teori jogam luz sobre um dos momentos mais barulhentos da Lava-Jato, ocorrido entre maio e junho passado.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Procurador defende busca e apreensão no apartamento de Gleisi Hoffmann; Fachin nega pedido para retirar sigilo de inquérito contra Renan Calheiros

Sexta, 24 de junho de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

O procurador Rodrigo De Grandis defendeu hoje (24) a busca e apreensão feita no apartamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. A ação fez parte da Operação Custo Brasil, que apura um esquema de desvio de verbas no sistema de gestão do crédito consignado no Ministério do Planejamento.

terça-feira, 14 de junho de 2016

STF abre inquérito contra 4 senadores do PMDB: Renan, Jucá, Raupp e Barbalho

Terça, 14 de junho de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou abertura de inquérito para investigar quatro senadores do PMDB: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA).

A abertura de inquérito foi solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em maio, e tem como base os depoimentos de delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral, antigo líder do governo no Senado e que teve o mandato cassado pelos colegas depois de ser preso pela Operação Lava Jato.

O inquérito tramita em segredo de Justiça e apura suposto pagamento de propina na construção da usina Belo Monte. O senador Edison Lobão (PMDB-MA) já é investigado no Supremo pelo mesmo motivo.

Segundo Janot, Delcídio do Amaral disse na delação que houve pagamento de “ao menos R$ 30 milhões, a título de propina pela construção de Belo Monte, pagos ao PT e ao PMDB” e que o dinheiro pago ao PT foi destinado à campanha da presidenta afastada Dilma Roussef.

No dia 20 de maio, após tomarem conhecimento do pedido de investigação de Janot, os senadores rebateram as declarações de Delcídio.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

PF marca para o dia 14 de junho depoimento de Renan em inquérito da Lava Jato; STF: maioria dos processos com tramitação oculta é oriunda da Lava Jato

Sexta, 3 de junho de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) marcou para o dia 14 de junho, às 15h, em Brasília, o segundo depoimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) no inquérito da Operação Lava Jato que apura a suposta prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) também é investigado no processo.

A intimação foi assinada no dia 1º de junho pelos delegados responsáveis pela investigação. A data foi marcada após decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou pedido feito pela defesa de Renan Calheiros para que o depoimento fosse por escrito. Na decisão, Zavascki concordou com os argumentos apresentados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que o senador deve ser interrogado.
Renan foi citado no depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em julho do ano passado, Costa declarou ao juiz federal Sérgio Moro que o senador tinha um “representante” que negociou propina com ele. Após a divulgação do depoimento, Renan refutou as acusações do ex-diretor da Petrobras e disse que suas relações com diretores de instituições públicas nunca ultrapassaram os limites institucionais.

No primeiro depoimento no inquérito, em agosto do ano passado, Renan negou ter recebido propina do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato e considerou absurdas as acusações de Paulo Roberto Costa de que teria tratado de comissionamento sobre contratos da Diretoria de Abastecimento da empresa.

No mesmo inquérito, no dia 25 de maio, a Polícia Federal decidiu indiciar o deputado federal Aníbal Gomes pelo crime de corrupção passiva pela suposta atuação na Petrobras para favorecer categoria dos práticos do Porto de Santos, em 2008. Em depoimento à PF, Gomes negou as acusações e disse que apenas pediu a Paulo Roberto Costa o agendamento de uma reunião com representantes dos práticos.
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Maioria dos processos com tramitação oculta no STF é oriunda da Lava Jato

André Richter – Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou hoje (3) que existem 194 processos que foram protocolados de forma oculta no tribunal. O levantamento foi feito por uma equipe de técnicos da Corte após decisão do presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que extinguiu a tramitação de procedimentos ocultos. A maioria dos processos é oriunda das investigações da Operação Lava Jato.

segunda-feira, 28 de março de 2016

STF abre mais dois inquéritos contra Renan Calheiros

Segunda, 28 de março de 2016
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou pedido do Ministério Público Federal para desmembrar parte de um inquérito que tem como suspeitos o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) em outros dois. Os casos passam a tramitar separados do inquérito inicial.

As duas ações foram desmembradas no último dia 22. Os dois inquéritos ficarão com o ministro Teori Zavascki, porque ele é relator da Operação Lava Jato. O presidente do Senado passa a responder a nove investigações no STF.

segunda-feira, 21 de março de 2016

STF abre sétimo inquérito para investigar Renan Calheiros

Segunda, 21 de março de 2016
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki decidiu hoje (21) abrir mais um inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Operação Lava Jato. Com a decisão, Renan passa a responder a sete inquéritos na Lava Jato.

sexta-feira, 11 de março de 2016

PGR pede abertura de novo inquérito contra Renan Calheiros

Sexta, 11 de março de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil*
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de mais um inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Operação Lava Jato. No pedido, enviado à Corte na semana passada, a  PGR pretende apurar supostos repasses feitos pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras, para o senador.

No pedido, a procuradoria pede autorização para investigar Renan Calheiros pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelo suposto recebimento de propina repassada pelo doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, um dos operadores financeiros que trabalhava para Youssef.

O presidente do Senado é alvo nos seis inquéritos que chegaram ao Supremo oriundos das investigações da Lava Jato. Existem mais dois pedidos de abertura de investigação.

Em nota, Renan declarou que é "zero a chance de ter participado ou cometido irregularidades". O senador também reafirmou que não conhece a "pessoa de Alberto Youssef e a que é denominada como Ceará."

sábado, 19 de dezembro de 2015

O próximo: STF quebra sigilo de Renan Calheiros

Sábado, 19 de dezembro de 2015
Além de ser alvo de uma devassa bancária e fiscal, o presidente do Senado tem afilhados investigados por desvio de dinheiro público da Petrobras e do Postalis

Por THIAGO BRONZATTO E FILIPE COUTINHO - Revista Época // Blog do Sombra  

O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, foi poupado do constrangimento de ser acordado por agentes da Polícia Federal batendo a sua porta na terça-feira, quando foi deflagrada a Operação Catilinárias. ... Mas duas operações diferentes, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Alagoas, chegaram perto de sua soleira, por investigar afilhados seus suspeitos de desviar dinheiro público. Um deles é Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, que assinou contrato com empresas que fizeram doações para o PMDB alagoano – do qual Renan é dono. O outro é Fabrizio Neves, sócio da gestora de recursos Atlântica, acusado de fazer negócios irregulares que causaram prejuízos ao Postalis, o fundo de pensão dos Correios, feudo do PMDB do Senado. ÉPOCA descobriu mais um fato que perturba Renan: o Supremo Tribunal Federal autorizou, no último dia 9, a quebra de seu sigilo bancário e fiscal no período de 2010 e 2014. 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Polícia Federal pede mais prazo para inquérito contra Renan na Lava Jato


Terça, 10 de novembro de 2015
André Richter - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) pediu hoje [ontem] (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais prazo para concluir o inquérito da Operação Lava Jato sobre  o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). A investigação foi aberta em março, a partir das informações fornecidas em acordos de delação premiada.