Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Assim é moleza

Quinta, 29 de dezembro de 2011
Os ataques maiores contra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e sua corregedora, a ministra Eliana Calmon, estão vindo de São Paulo. Isso é até natural, pois que o TJSP é muito conservador, é o maior tribunal do país, possuindo, para se ter uma ideia, 353 desembargadores (Brasília está passando dos 30 agora). Mas não é só isso. Acontecem naquele tribunal coisas que merecem a correição do CNJ.

Veio a público agora, pelas páginas da Folha de São Paulo, que 22 desembargadores receberam licenças-prêmio indevidamente. Segundo a edição de hoje (29/12), foram licenças-prêmio pagas sobre um tempo de serviço que não prestaram ao Tribunal ou ao Poder público, mas quando ainda eram advogados particulares. Um “erro” primário, coisa que qualquer burocrata de Recursos Humanos de órgãos públicos não deixaria passar. Lá passou. Resta saber o porquê de ter passado.

Só depois que o CNJ começou a investigar a folha de pagamento do TJSP é que o benefício foi cancelado.

Que o CNJ e a ministra Eliana Calmon tenham forças para corrigir coisas dessa ordem (ou desordem?) nos tribunais de justiça das unidades da Federação.