Muito
‘produtiva’ uma conversa que presenciei, e acabei fazendo parte. Ontem numa das
quadras comerciais mais movimentadas do Gama, uma roda de amigos discutia a
política candanga. Conversa vai, conversa vem, mas vai do que vem, desaguou no
material de campanha dos candidatos à CLDF e à Câmara dos Deputados. Até porque
passava pra lá e pra cá carros de propaganda com bandeiras e cartazes
eleitorais.
Comentou-se
a qualidade (e custo) dos cartazes e panfletos. Qualidade do papel e qualidade
das propostas. Constatou-se que tem muito candidato a distrital fazendo promessa de
governador e de parlamentar federal.
Além
do mais, por minha provocação, apontei dentre aqueles materiais de propaganda sobre
a mesa uma quantidade grande que não indicava quem é o candidato a governador.
Dos participantes da conversa alguns admitiram que era ‘sacanagem’ do candidato
a distrital (e federal) ‘esconder’ o nome do seu governador. Outra parte chegou
a defender essa posição de não fazer constar na propaganda o nome do
governador.
Coloquei a posição de que aquele candidato que ‘esconde’
seu governador está sendo desleal com o eleitor (com o eleitor). Se esconde seu candidato, o que não esconderá quando
estiver, se estiver, na CLDF ou na Câmara dos Deputados?
Os
defensores da ‘omissão consciente’ dos candidatos deram um explicação: Defenderam que para aqueles candidatos das coligações que apoiam
Agnelo Queiroz é interessante que, diante da elevada rejeição do atual
governador, se esconda o seu nome. Pelo menos em determinadas áreas do DF. E
arremataram: Quantos aos outros, se vocês souberem que apoiam o ficha suja Arruda, vocês
votariam?
E assim
caminha a combalida e suja política de Brasília.
Eu, sem falar
mais nada, saí com a minha posição. Não votarei nem em gente de um grupo e
muito menos do outro.