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(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Suicídio LGBT é tema de debate promovido pela Semidh na próxima quarta (30/9)

Segunda, 28 de setembro de 2015
Da SEMIDH*
Evento acontecerá na próxima quarta-feira, encerrando o mês de Combate e Prevenção ao Suicídio
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Nesta quarta-feira, 30 de setembro, a Secretaria de Estado para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), em conjunto com outros parceiros, promove e participa de uma sessão de conversa pública em torno do suicídio de pessoas LGBT. Intitulado “Diálogo: Suicídio LGBT, reflexo de uma realidade social?”, o evento está marcado para começar às 17h, no anfiteatro 10, ICC Sul, na Universidade de Brasília (UnB).
A probabilidade de um jovem homossexual cometer suicídio é cinco vezes maior que a de um jovem heterossexual, de acordo com uma pesquisa norte-americana feita com 32.000 jovens anônimos, entre 13 e 17 anos. Desde 1897, quando Emile Durkheim examinou a correlação entre o suicídio e variáveis sociais ligadas a integração social, estado civil e religião, o suicídio se tornou um dos temas sociológicos mais estudados.
Gerente de Educação para a Diversidade, na Codiv, Lee Eliete conta pelo menos uma dúzia de suicídios na comunidade LGBT, em 2015, ano que começou com o anúncio da morte da jornalista e produtora cultural Suzy Capó. Ex-estudante da UnB, Suzy foi fundadora do festival Mix Brasil de Cultura e Diversidade.
Psicóloga, Lee Eliete chama atenção também para a alta incidência de suicídio entre pessoas mais velhas, principalmente quando retornam, por uma série de fatores, ao convívio com a família que as discriminou.
De acordo com uma pesquisa inglesa que aferiu que um em cada 14 homossexuais e bissexuais tentaram o suicídio, enquanto 1 em cada 33 homens em geral tentaram acabar com suas vidas, 50% dos homossexuais entrevistados sofreram violência dentro de suas próprias casas, da parte de familiares.
Organizado pela Coordenação de Promoção dos Direitos da Diversidade (Codiv) da Semidh, pela Diretoria de Diversidade da Universidade de Brasília e pelo Creas Diversidade, o diálogo sobre suicídio LGBT acontece vinte dias após o Dia Mundial de Combate e Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro.
Setembro também foi o mês escolhido, a partir de 2015, para concentrar as atividades do movimento de conscientização da população sobre a realidade do suicídio denominado “Setembro Amarelo”.
Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh)