Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Mulher hostiliza motorista com falas de teor racista na padaria Roma, Setor Sul do Gama

Terça, 7 de janeiro de 2023

Do Portal gamacidadao

Mulher hostiliza motorista com falas de teor racista na padaria Roma, Setor Sul do Gama

Na cidade do Gama em Brasília — DF, um motorista de aplicativo denuncia passageira por racismo na madrugada deste último domingo (5/2). Jhony Charlies Gonçalves do Nascimento, motorista de um veículo de aplicativo, sofreu com ofensas de uma cliente por um desentendimento quanto ao caminho que tinha escolhido para deixá-la em casa. A ação foi gravada pelo trabalhador que foi chamado de “vagabundo”, “mala” e “sujeira”, além de ter captado no vídeo a frase: “nunca vi mais preto”.

Jhony chamou a polícia e os dois foram encaminhados à 20ª Delegacia de Polícia (Gama), onde ele fez um boletim de ocorrência por injúria racial.

Queremos saber qual foi a atitude da plataforma em relação a passageira, já que a bandeira é de TOLERÂNCIA ZERO contra o R@C1SM0 ?

segunda-feira, 19 de março de 2018

MPDF atua no combate e na prevenção a crimes raciais

Segunda, 19 de março de 2018
Do MPDF


Além de buscar a responsabilização de autores, a instituição trabalha para concretizar mudanças
Na próxima quarta-feira, 21 de março, é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. No Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED) é responsável pela fiscalização das políticas públicas, colabora com as discussões de comitês e conselhos que atuam no tema e auxilia as Promotorias de Justiça Criminais na investigação de crimes.
Para a promotora de Justiça Liz-Elainne Mendes, coordenadora do NED, ainda há desafios que precisam ser enfrentados no combate à discriminação. “O MPDFT tem priorizado essa atuação que incentiva as vítimas a registrarem a denúncia, mas sabemos que é preciso investir também em um trabalho preventivo e contínuo na sociedade”, afirma.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Negro, candidato a vereador em Curitiba, é espancado pela Guarda Municipal. “Injúrias raciais, arbitrariedade, violência, truculência, abuso de autoridade NÃO PASSARÃO”

Sexta, 26 de agosto de 2016
Renato Freitas. Foto Facebook

O advogado e candidato a vereador pelo PSOL, Renato Freitas, foi preso e espancado ontem (25/8) pela Guarda Municipal de Curitiba. O motivo alegado pelos policiais é por ele estar ouvindo RAP muito alto em frente a um prédio público.

Renato foi levado para a 3ª Divisão Policial, onde foi despido e jogado numa cela.

Veja mensagem (no Facebook) de Xênia Mello, candidata do Psol à Prefeitura de Curitiba

"Se eu pisasse na merda eu ia ter mais problema do que se eu pisasse em você", disse o guarda municipal ao advogado jovem e negro, Renato Almeida Freitas Jr. que também é candidato a vereador em Curitiba (PSOL).

Se você assistir esse depoimento do Renato, vai sofrer, vai chorar, vai se contorcer de indignação!

Curitiba não permanecerá calada em relação a isso! Iremos até o final com você, Dr. Renato!

Injúrias raciais, arbitrariedade, violência, truculência, abuso de autoridade NÃO PASSARÃO em Curitiba enquanto estivermos alertas!

Conte comigo, Companheiro, como advogada, como cidadã e como pessoa humana que não assistirá a tudo isso calada!

Veja vídeo com entrevista de Renato Almeida:

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

MPDFT consegue condenação por crime de injúria racial

Sexta, 28 de fevereiro de 2014
   A 3ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e condenou Juliana Cláudia de Carvalho pelo crime de injúria racial. De acordo com a sentença, a ré terá de cumprir pena de um ano e oito meses de reclusão, em regime semiaberto. A decisão é do dia 21/2. O crime de injúria racial, previsto no Código Penal, consiste em ofender a honra de alguém com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.
   O fato ocorreu em fevereiro de 2013 em um quiosque localizado na Granja do Torto. Juliana se desentendeu com outro cliente e solicitou ajuda para Ezelita Carvalho da Silva, funcionária do estabelecimento. Após obter a recusa da funcionária, a ré afirmou na presença de diversos clientes: "Você não vai fazer nada, sua negra? Sua preta fedorenta, cabelo pixaim, preta safada, olha a minha cor e olha a sua cor". Segundo o juiz Osmar Dantas Lima, a utilização de tais palavras depreciativas, referentes à cor e à raça da vítima, traduz a intenção de humilhar e ofender.
   Segundo o promotor de Justiça Thiago Pierobom, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos do MPDFT, essa decisão foi muito importante. "Infelizmente, não são raros os casos em que clientes, quando entram em conflito com funcionários de estabelecimentos comerciais, se acham no direito de ofendê-los com utilização de expressões pejorativas referentes à cor e à raça. Essa condenação fortalece as diversas outras ações da nossa Instituição no combate à discriminação racial no Distrito Federal", destacou.
Fonte: MPDF